WASHINGTON.— Ramón Labañino, um dos lutadores antiterroristas cubanos, julgados e presos nos Estados Unidos, expressou que com a presença de René González em sua Pátria é como “se uma parte nossa já estivesse em casa”.
Após conhecer a notícia de que a juíza Joan Lenard aceitou modificar as condições da liberdade supervisionada de René, permitindo-lhe permanecer em Cuba, em troca da renúncia à sua cidadania estadunidense, Labañino enviou uma mensagem, datada na prisão de Ashland, no estado do Kentucky.
“Estava na hora, depois de tanta dilação e injustiça”, afirmou.
Labañino, julgado em 2001 e condenado à prisão perpétua mais 18 anos, e julgado de novo, em 2009, tendo sua sentença sido mudada para 30 anos de cárcere, disse que tanto ele como Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Fernando González se sentem mais aliviados, ao saber que a vida de seu companheiro não continuará em perigo, num ambiente “rodeado das ameaças que conhecemos”.
Labañino manifestou seu otimismo em que o resto do grupo retornará a sua Pátria.
“René é nossa avançada. Ele leva o abraço e o carinho dos Cinco para vocês todos”.
“Em sua presença estamos os Cinco. Em cada ação que realize a favor de Cuba e da humanidade, em suas novas responsabilidades e tarefas, em suas novas missões e sonhos. Lá estará até que finalmente os Cinco nos encontremos livres, naquela terra que tanto amamos”, acrescentou.
“Estamos contentes. O amor e a verdade sempre vencem sobre as injustiças”, sublinhou Ramón no texto, divulgado pelo Comitê Internacional pela Liberdade destes lutadores contra o terrorismo.