Presidente cubano Raul Castro pediu informações para ajudar a esclarecer a origem dos ataques.
O Governo de Cuba considerou ontem infundada e inaceitável a decisão dos Estados Unidos de expulsar 15 diplomatas cubanos de Washington como uma medida de reciprocidade para a drástica redução do seu pessoal na Embaixada em Havana, após os supostos ataques sónicos contra funcionários americanos.
“O Ministério das Relações Exteriores de Cuba protesta energicamente e denuncia essa decisão infundada e inaceitável, bem como o pretexto utilizado para a justificar, por afirmar que o Governo de Cuba não adoptou todas as medidas adequadas para prevenir os ataques”, disse o ministro cubano, Bruno Rodríguez, que acrescentou que a medida anunciada na terça-feira pelo Departamento de Estado dos EUA de expulsar diplomatas cubanos de Washington, sem resultados conclusivos ou provas sobre os supostos ataques sónicos, acaba por “carácter eminentemente político”.