O que esquece a história esta perdido. Como esquecer a essas victimas inocentes? Por isso é tão importante a paz que desfrutamos hoje.
Quando se cumprem 40 anos dos acontecimentos de Cassinga, o mundo não pode se dar o luxo de esquecer um dos piores actos genocidas cometidos pelo regime do apartheid em África.
A 250 quilómetros da fronteira internacional ao sul de Angola, na localidade de Cassinga, estabeleceu-se um acampamento de refugiados da vizinha Namibia, ocupada militarmente por África do Sul.
Na manhã do 4 de fevereiro de 1978, as actividades quotidianas dos para perto de 3 000 refugiados viram-se interrompidas por um inesperado alud de bombas de fragmentação, fogo e metralla.
Testemunhas relataram como os aviões sul-africanos bombardearam e dispararam sem piedade aos civis, preparando o palco para que pouco depois mais de 500 pára-quedistas fossem lançados desde naves do tipo Hércules C-130, de fabricação norte-americana.