
O secretário de Estado da Saúde Pública disse ontem em Cabinda que as autoridades sanitárias estão a fazer os possíveis para evitar que casos da doença do ébola, que assolam a República Democrática do Congo, transladam para o território nacional através da fronteira com aquele país vizinho.
José Manuel da Cunha disse que, neste momento, a prioridade das autoridades angolanas é dar uma atenção especial às províncias de Cabinda, Zaire, Uíge, Moxico, Malanje, Lundas Norte e Sul, que fazem fronteira com a RDC, para avaliar o grau de organização ao nível dos postos fronteiriços.
As medidas preventivas, esclareceu, estendem-se a todo o país, com a distribuição de formulários nos postos de entrada, como aeroportos e portos, bem como a distribuição de fichas de notificação, na eventualidade de alguma das províncias se deparar com casos suspeitos de ébola comunicar imediatamente as autoridades competentes.
Para José da Cunha, outro elemento a ter em consideração devido ao surto é a criação de equipas de resposta rápida em todas as províncias. Informou que existe, em Luanda, uma sala de crise que recebe diariamente informações de cada uma das províncias.
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