Albert Einstein é, sem dúvida, o cientista mais popular da história. Prova disso é que tudo que ele disse – em qualquer meio, dentro ou fora do mundo da física – repercute até hoje. Por exemplo: em dezembro de 1926, Einstein escreveu uma carta em resposta ao físico alemão Max Born, um dos pioneiros da mecânica quântica. Falando sobre as peculiaridades desta nova física, Einstein diz em um trecho da carta: “A teoria produz muito, mas dificilmente nos aproxima do segredo do Antigo. Estou convencido de que Ele não joga dados”.
Esta expressão, Deus não joga dados, ficou quase tão famosa pelos anos seguintes quanto sua fórmula mais popular, o universal E = mc2. Mas o que ele quis dizer com isso? O que Einstein entendia por Deus?O físico escreveu algumas cartas em que demonstra seu pensamento em relação a Deus e às religiões. Tentando ir mais a fundo nessa questão, o premiado escritor britânico Jim Baggott, autor de livros de ciência popular, escreveu um texto no portal Aeon a respeito do tema. Baggott faz uma viagem pela história, o trabalho e as influências do físico para tentar entender como era a relação dele com a religião – ou com a espiritualidade – e como ele fazia a conexão entre Deus e a física quântica. Para Baggott. o Deus de Einstein era “impessoal e sutil”, mas o físico só chegou a essa compreensão depois de abraçar a religião na infância. Continuar a ler “O que Einstein quis dizer com “Deus não joga dados”?”