O Conselho da União Européia (UE) concordou na quinta-feira em prorrogar por mais um ano as medidas coercitivas unilaterais que mantém contra a República Árabe da Síria.
Por meio de uma declaração, o Conselho Europeu anunciou que estendeu “medidas restritivas” contra a Síria por um ano, até 1º de junho de 2021.
A agência justificou sua decisão em supostas repressões de civis que, segundo eles, mantém o governo liderado pelo presidente Bashar Al-Assad.
“A lista inclui 273 pessoas, sujeitas à proibição de viagens e congelamento de ativos, e 70 entidades, sujeitas ao congelamento de ativos”, afirmou o comunicado.
As restrições incluem a proibição de importações de petróleo, investimentos, o congelamento dos ativos do Banco Central da Síria na UE, o embargo à exportação de tecnologia e equipamentos, bem como o monitoramento ou interceptação de comunicações telefônicas e pela Internet.
O país árabe está enfrentando um conflito desde março de 2011, no qual as forças do governo enfrentam facções da oposição armada e grupos terroristas.
Nesse mesmo ano, medidas coercivas unilaterais foram aplicadas pela UE e pelos Estados Unidos, que permaneceram em vigor até o momento.