López Obrador sobre a ONU: “Eles não fizeram praticamente nada para combater a corrupção e combater a desigualdade”.

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O presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador criticou o trabalho das Nações Unidas (ONU) no combate a problemas como a corrupção e a desigualdade.

“Agora que fui à ONU, disse-lhes que não tinham feito praticamente nada para combater a corrupção e combater a desigualdade. Dei-lhes o exemplo das vacinas”, disse o presidente mexicano na sua conferência da manhã de 16 de Dezembro.

Salientou que o governo mexicano tinha apresentado uma proposta para distribuir vacinas Covid-19 aos países pobres, mas a iniciativa patrocinada pela ONU tinha provado ser muito ineficaz.

López Obrador, sobre la ONU: "No han hecho prácticamente nada para combatir la corrupción y enfrentar las desigualdades"

“Foi criado um mecanismo, Covax. Bem, quantas vacinas foram distribuídas pela ONU? Cinco por cento das vacinas do mundo. É um mecanismo para vacinar os pobres. E a ONU disse alguma coisa a este respeito? Fez alguma declaração? Não”, acrescentou ele.

López Obrador também questionou o facto de a ONU ter um grande aparelho burocrático de âmbito limitado quando se trata de resolver problemas concretos.

“Há demasiados organismos da ONU, há uma burocracia dourada na ONU: ambiente, direitos humanos, protecção das mulheres, diversidade. Tudo. Mas e quanto à substância? Mas e quanto à substância?

Os comentários do presidente mexicano vieram quando López Obrador criticou a forma como o neoliberalismo criou aparato burocrático no México e no mundo para simular a resolução de problemas como o ambiente.

“O que temos de fazer se falarmos de alterações climáticas? Vejamos como a riqueza é distribuída. O que é que mais afecta e produz as alterações climáticas? Pobreza. Se as pessoas não têm o suficiente para comer aquilo de que estamos a falar, têm de o fazer, porque não têm opções, não têm alternativas”, disse ele.

Proposta para combater a pobreza
No início de Novembro, López Obrador deslocou-se a Nova Iorque, EUA, para participar numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Durante o seu discurso, anunciou que o México iria propor à Assembleia Geral da ONU um “plano mundial de fraternidade e bem-estar”.

O plano inclui a recolha de 4% da fortuna dos magnatas com riqueza superior a mil milhões de dólares, a ser distribuída entre os 750 milhões de pessoas mais pobres do planeta.

Propôs também que cada um dos países que compõem o G20 contribuísse com 0,2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para combater a pobreza mundial.

O Ministro das Relações Exteriores mexicano Marcelo Ebrard, Secretário das Relações Exteriores do México, informou que mais de 47 países se inscreveram para participar quando a proposta do México para o Plano Global para a Fraternidade e Bem-estar é apresentada à ONU.

Até à data, porém, o México ainda não apresentou formalmente a iniciativa.

Autor: tudoparaminhacuba

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