A Embaixada dos EUA de volta a Havana!!!
#Cuba #MejorSinBloqueo #EstadosUnidos #Sanciones
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A lista inclui pinturas, esculturas, vidros, portas, janelas e todo tipo de mobiliário dessas construções futurísticas projetadas pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer.
O violento ataque de domingo contra as três sedes do poder político em Brasília por hordas de radicais bolsonaristas danificou grande parte do patrimônio histórico e artístico e os espaços privados nos quais as mais altas autoridades brasileiras trabalham diariamente.
A lista inclui pinturas, esculturas, vidros, portas, janelas, computadores, televisores e todo tipo de mobiliário para essas construções futurísticas projetadas pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer na capital brasileira. Em sua fúria, os atacantes usaram paus, grandes martelos, pedras, cercas e tudo ao seu alcance.
No Palácio do Planalto, sede da presidência, onde no dia 1º de janeiro o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a faixa presidencial para seu terceiro mandato, nem mesmo o quadro ‘Las mulatas’, do pintor Di Cavalcanti, foi poupado. Segundo O Globo, os manifestantes chegaram a furá-la por seis lados.
Outras obras de arte foram destruídas no gabinete do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, que mostrou em suas redes como tudo ficou, e o quarto da primeira-dama, Rosângela Silva, mais conhecida como Janja, também foi destruído.
Os bolsonaristas não puderam entrar na sala presidencial, que fica no terceiro andar, porque tem maior segurança e fechaduras especiais nas portas.
Entraram na sala do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), onde não só a devastaram como roubaram armas e munições.
Também destruíram a histórica galeria de fotos de presidentes brasileiros que enfeita o saguão do Planalto.
No Congresso, um edifício icônico com duas altas torres erguidas sobre duas cúpulas, uma delas invertida, o vitral do Araguaia, obra da artista Marianne Peretti, e localizado na sala verde da Câmara, ao lado da câmara, foi estragado.
Também atacaram alguns gabinetes dos deputados e o Plenário do Senado.
No STF, destruíram o salão com bustos das mais altas autoridades da República, arrasaram a sala do plenário e vários gabinetes dos onze desembargadores. Um dos vídeos que viralizou foi o da porta arrancada com o nome do juiz Alexandre de Moraes, inimigo do ex-presidente Jair Bolsonaro, contra quem o magistrado abriu diversas investigações.
A Polícia e o Exército começaram a evacuar nesta segunda-feira o acampamento onde os bolsonaristas se reuniram em Brasília e que fica em frente ao Quartel General do Exército. Muitos dos apoiadores de Bolsonaro chegaram ao acampamento há dois meses para protestar contra a vitória de Lula sobre Bolsonaro.
Desde a invasão ocorrida no início da tarde de domingo, que evocou o ataque semelhante ocorrido no Capitólio de Washington em 6 de janeiro de 2021, 1.200 pessoas foram detidas, segundo a Globo.
O presidente convocou uma reunião ministerial para esta segunda-feira no Palácio do Planalto – na tentativa de deixar claro que o Governo continua ocupando seus prédios – para fazer um balanço da situação e ver quais providências serão tomadas a seguir. Nesta tarde, o presidente se reunirá com os governadores dos diferentes estados.
RT
Milhares de bolsonaristas entraram violentamente nas sedes do Parlamento, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal. Foto: EFE
Pelo menos 1.200 integrantes de Bolsonaro foram detidos nesta segunda-feira no acampamento que montaram em frente ao quartel-general do Exército em Brasília desde as eleições de outubro e de onde foram lançados os ataques de domingo contra os quartéis-generais dos três poderes no Brasil.
Os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que não reconhecem a vitória do líder progressista Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais, foram presos após serem cercados pela Polícia e pelo Exército, desmantelaram pacificamente o acampamento onde se refugiavam .
Segundo o Ministério da Justiça, os integrantes de Bolsonaro detidos foram levados em pelo menos 40 ônibus até a sede da Polícia Federal, onde serão identificados para tentar apurar se participaram dos violentos ataques de domingo e arquivados caso surjam provas contra eles no futuro. .
Só permanecerão presos os que forem identificados como participantes dos atos de vandalismo e aqueles que tiverem alguma prova contra eles.
Os prisioneiros se juntarão às quase 300 pessoas que foram presas no domingo por sua responsabilidade nos ataques.
O despejo foi pacífico e ocorreu depois que o desembargador Alexandre de Moraes, um dos onze integrantes do STF, ordenou o desmantelamento de todos os acampamentos montados pelos bolsonaristas em frente ao quartel do país e de onde defendiam um golpe. Brasil contra Lula.
Moraes, responsável por várias das investigações contra Bolsonaro e seus seguidores por ataques à democracia, ordenou que os ocupantes dos acampamentos “sejam detidos em flagrante pela prática de diversos crimes”.
O acampamento dos radicais em Brasília, montado há mais de 70 dias, desde que Lula venceu no segundo turno das eleições presidenciais, serviu de base para os manifestantes que invadiram a sede dos três poderes do Brasil no domingo e foi o alvo lugar para onde retornaram após sua tentativa fracassada de forçar um golpe.
O número de radicais no acampamento em frente ao quartel-general do Exército vinha caindo desde a posse de Lula, em 1º de janeiro, e na quinta-feira as autoridades contabilizavam cerca de 200 pessoas, mas no sábado saltou para cerca de 3 mil depois que os bolsonaristas convocaram a manifestação de domingo.
Diante do caos gerado pelo assalto a prédios públicos, Lula decretou intervenção federal na área de segurança de Brasília até 31 de janeiro, com a qual a polícia regional ficará sob controle do governo federal.
O assalto ao Congresso, à Presidência e ao STF só foi resolvido após quatro horas e meia de confusão, quando agentes de choque fizeram investidas e dispararam gás lacrimogêneo contra os exaltados que estavam dentro e fora dos prédios dos três poderes.
(Informações da EFE)
Uma semana após assumir o poder, Lula enfrenta uma das primeiras crises políticas de seu terceiro mandato.
Motins no distrito administrativo de Brasília (Brasil), em 8 de janeiro de 2023.
O ataque contundente ao Capitólio dos Estados Unidos já tem sua contrapartida na América do Sul. Neste domingo, uma multidão vestida com camisas ‘verdeamarelas’ invadiu as três sedes emblemáticas do poder político em Brasília: o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
Após romper o cordão policial, simpatizantes do ex-presidente de direita Jair Bolsonaro atacaram violentamente as instalações e espancaram alguns policiais que tentaram contê-los.
Em vídeos veiculados nas redes sociais, muitos dos participantes documentaram a destruição e os ataques a policiais, embora também circulassem gravações em que policiais uniformizados eram vistos em atitude aparentemente passiva enquanto os manifestantes perpetravam a ocupação.
Em poucos minutos de confusão e alegria, a cena das enfáticas estruturas do arquiteto Oscar Niemeyer cercadas por centenas de pessoas pedindo a renúncia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma intervenção militar, foi veiculada nas redes sociais, há apenas uma semana depois que o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) assumiu seu terceiro mandato. No meio do estupor, a pergunta era a mesma: como foi possível essa irrupção?
um funcionário chave
Os manifestantes, identificados com o ex-presidente do Brasil, não surgiram do nada. Nos últimos dois meses, muitos deles acamparam perto do Quartel General do Exército, onde se reuniram para ignorar o resultado da eleição mais disputada da história do país.
Sob as teorias de fraude que não conseguiram provar, os radicais exigem a divulgação do “código-fonte” que verificaria a suposta fraude nas eleições passadas, que deram a vitória a Lula com pouco mais de 1% dos votos.
As faixas com essa mensagem tremulavam durante a tomada dos três poderes, enquanto o resto do país começava a questionar quem era o responsável pela situação. Os primeiros holofotes se voltaram para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que garantiu ter dado ordem a todas as forças policiais para conter os manifestantes.
Porém, horas depois, o vereador anunciou a exoneração de seu secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que atuou como ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, entre 2021 e 2022.
Rocha também pediu desculpas a Lula e aos demais poderes atacados durante o dia: “O que aconteceu hoje foi inaceitável. […] São verdadeiros vândalos, verdadeiros terroristas”, afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais.
Relatos da imprensa local garantem que o ex-funcionário está de férias nos Estados Unidos, o que gerou uma onda de repúdio e um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para processá-lo como suposto responsável pelos desmandos
Bolsonaro, por sua vez, está nos Estados Unidos.Sua passagem por território norte-americano ocorreu dias antes da cerimônia de posse de Lula, o que não só fez do ex-presidente o grande ausente da transferência, como selou seu silêncio contundente sobre a derrota eleitoral.
Intervenção em Brasília
As palavras mais esperadas do dia eram as de Lula. O presidente interveio para condenar o acontecimento “sem precedentes na história” do Brasil e emitir um decreto que lhe permite militarizar o Distrito Federal, por meio de uma intervenção que vigorará até o próximo dia 31 de janeiro.
Ricardo García Capelli, atual secretário executivo do Ministério da Justiça, foi a pessoa nomeada controladora e que, dentre suas atribuições, terá a faculdade de solicitar aos órgãos civis e militares, da administração pública federal, todos os meios necessários para realizar sua tarefa. .
Lula defendeu o decreto como uma medida necessária dada a magnitude dos acontecimentos, e que comprometiam “seriamente” a ordem pública, atribuindo também a responsabilidade ao seu antecessor.
“Isso também é responsabilidade dele e dos partidos que pertencem a ele [Bolsonaro]”, denunciou Lula, após relembrar os discursos da extrema direita para atacar os poderes do Estado. Da mesma forma, afirmou que se algum membro de seu Governo facilitou a ação violenta em Brasília “por omissão”, deverá assumir o que lhe corresponde perante a Justiça.
El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.Mateus Bonomi /AGIF/Sipa USA / Legion-Media
O presidente anunciou que viajará a Brasília para verificar a magnitude dos estragos causados em prédios do poder público, e garantiu que esse tipo de ação não se repetirá.
“Perdi as eleições de 1989, perdi as eleições de 1994, perdi as eleições de 1998, e em nenhum momento você viu militantes do meu partido ou de esquerda fazerem alguma humilhação a um presidente da República eleito”, lembrou a história do líder da Partido dos Trabalhadores (PT).
Recaptura, prisões e investigações
Após o discurso do presidente brasileiro, porta-vozes do Congresso se juntaram às vozes de repúdio aos atos de vandalismo, enquanto o Supremo Tribunal Federal do Brasil acatou a decisão das autoridades federais na capital.
Pouco depois, a mídia local anunciou a retomada das instalações, enquanto a Polícia Civil confirmou a prisão de 300 manifestantes.
Enquanto isso, o Partido Liberal – que defendia Bolsonaro – se distanciou dos violentos protestos, embora em tom ambíguo reclamasse o acampamento em frente ao Quartel.
“É uma pena para todos nós, eles não representam o nosso partido nem o Bolsonaro”, afirmou o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, em comunicado divulgado nas redes sociais. Nesse vídeo, o porta-voz assegurava que as movimentações realizadas pelos militantes de Bolsonaro “foram todas pacíficas”.
Recaptura, prisões e investigações
Após o discurso do presidente brasileiro, os porta-vozes do Congresso se juntarão às vozes de repúdio aos atos de vandalismo, enquanto o Supremo Tribunal Federal do Brasil acata a decisão das autoridades federais na capital.
Pouco depois, a mídia local anunciou a retomada das instalações, enquanto a Polícia Civil confirmou a prisão de 300 manifestantes.
Enquanto Iso, ou o Partido Liberal – defendido por Bolsonaro – distanciou dois protestos violentos, abraçando uma reivindicação ambígua ou acampamento em frente ao Quartel.
“É uma pena para todos nós, eles não representam o nosso partido nem o Bolsonaro”, afirmou o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, em comunicado divulgado nas redes sociais. Neste vídeo, o porta-voz garantiu que os movimentos realizados pelos militantes de Bolsonaro “foram todos pacíficos”.
RT
Foto: Latin Press
Organizações de cooperação e solidariedade da Espanha, França, Itália e Suécia entregaram uma petição ao Parlamento Europeu exigindo ação imediata contra o bloqueio estadunidense a Cuba e sua natureza extraterritorial.
Conforme noticiado pela Prensa Latina (PL), o documento apresentado pela Cuba Coopération France, o Movimento Estatal de Solidariedade com Cuba na Espanha, a Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba e a Associação de Solidariedade Sueco-Cubana solicita instituições da União Européia (UE) respostas concretas e o uso de ferramentas legais disponíveis para enfrentar o cerco coercitivo e suas consequências.
Acrescenta ainda a proposta de que seja submetida o mais rapidamente possível ao Parlamento uma iniciativa que permite a designação de bancos nos Estados-Membros da UE para a realização de operações financeiras com a Ilha.
Os promotores recordaram que, entre 2009 e 2016, os bancos europeus pagaram 16 mil milhões de dólares em multas impostas pelos Estados Unidos a coberto da extraterritorialidade dos seus ataques à nação caribenha.
Da mesma forma -acrescenta o relatório- a Comissão é instada a desenvolver um mecanismo para colocar em prática o Acordo de Diálogo Político e Cooperação entre a UE e Cuba, principalmente em seus pontos econômicos e comerciais e naqueles relacionados com a neutralização dos efeitos extraterritoriais dessa política , enquanto estiver em vigor.
Exigem também que a Comissão das Petições investigue o assunto e publique formalmente à autoridade americana competente a rejeição da UE ao bloqueio e à sua extraterritorialidade, transmita a iniciativa recebida às comissões competentes do Parlamento Europeu e avalie a possibilidade de convocar uma audiência sobre a situação.
A Cuba Coopération France (CubaCoop) lançou no âmbito do festival l’Humanité o projeto de trabalho conjunto com organizações e personalidades para promover respostas concretas no velho continente à hostilidade de Washington contra Cuba, país sitiado há mais de seis décadas, recordou PL.
A iniciativa europeia pretende aliar a rejeição política ao bloqueio com uma maior cooperação económica com a Ilha, que a ajude a ultrapassar as dificuldades.
Granma
O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa em conferência na Casa Branca em 18 de novembro de 2021. Foto: AP.
Poucos dias depois da visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Cidade do México, como parte da Cúpula de Líderes da América do Norte, foram revelados mais detalhes dos assuntos que serão abordados no encontro.
Conforme explicou na quinta-feira o ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, estão previstos assuntos relacionados à diversidade, inclusão e equidade no encontro; a mudança climática; competitividade regional; migração e desenvolvimento econômico; bem como a saúde e segurança pública.
Na véspera, Biden enfatizou que uma parte importante de sua próxima visita ao México será “reforçar” a fronteira comum, com o objetivo de enfrentar a migração irregular. Nesse sentido, o presidente norte-americano garantiu que o país latino-americano teria aceitado receber até 30 mil pessoas deportadas dos EUA por mês.
O encontro entre os três líderes norte-americanos está marcado para 10 de janeiro e acontecerá na sede do Governo do México, localizada na capital do país. Além dos eventos da cúpula, o presidente Andrés Manuel López Obrador também manterá encontros bilaterais com Biden, no dia 9, e com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, no dia 11 de janeiro.
O presidente dos Estados Unidos deve chegar à Cidade do México no domingo, depois de visitar a fronteira entre os dois países na cidade de El Paso, no Texas, no mesmo dia.
As três iniciativas do México
Em meados de dezembro, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que faria três propostas ao Canadá e aos Estados Unidos no âmbito da reunião.
A primeira é a adoção de uma nova política de integração econômica voltada para a substituição das importações regionais, em favor da produção continental. “Que o que consumimos é produzido na América, em todo o continente”, explicou o presidente durante sua conferência em 14 de dezembro.
No mesmo sentido, a segunda proposta propõe a criação de uma “Aliança para o Bem-Estar”, um acordo entre a América do Norte e os demais países do continente que visaria a redução da pobreza, promovendo a inclusão dos setores menos favorecidos, e reduzir os fluxos migratórios, por meio da injeção de capital e da geração de empregos.
Segundo López Obrador, o projeto seria semelhante à ‘Aliança para o Progresso’, política de investimento e financiamento implementada pelos Estados Unidos entre 1961 e 1970, que prestou assistência a diversos países das Américas.
A terceira proposta, por outro lado, visa acabar com a ingerência dos Estados Unidos na política interna dos países do continente, para que as relações doravante sejam pautadas pelo respeito à soberania dos países.
O objetivo, segundo o presidente, é “caminhar juntos, não nos vermos como adversários, nem mesmo, muito menos como inimigos, para nos tratarmos como aliados em todos os países das Américas”.
Outros temas da agenda bilateral EUA-México.
Além da agenda já divulgada, há outros assuntos que poderão ser discutidos entre os líderes do México e dos Estados Unidos, dada a sua importância atual.
Um deles é a tensão entre os dois países em torno de um decreto do governo de López Obrador para proibir gradualmente o uso, aquisição, distribuição, promoção e importação de milho geneticamente modificado, o que afeta diretamente os produtores de milho dos Estados Unidos.
Outro dos prováveis temas que poderiam ser abordados pelos presidentes é o Plano Sonora, uma iniciativa para o desenvolvimento de energias alternativas e da indústria automotiva no México, que os Estados Unidos poderiam financiar parcialmente, segundo López Obrador.
Em relação às questões de saúde e segurança pública, é provável que as partes abordem o combate coordenado ao narcotráfico e, principalmente, às drogas químicas como o fentanil, visto que desde a ascensão de Biden à presidência, em janeiro de 2021, ele tem sido uma constante no agenda bilateral.
Enquanto, em nome do México, espera-se que a questão do controle e regulamentação da venda de armas nos Estados Unidos seja novamente colocada sobre a mesa.
O ministro das Relações Exteriores, Ebrard, também informou nesta sexta-feira que México e Canadá trabalharão em um memorando de entendimento sobre os povos indígenas.
(Retirado do RT em espanhol)
O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez. Foto: Getty Images.
O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reiterou este domingo a necessidade do cumprimento integral dos acordos migratórios assinados com os Estados Unidos como única forma de conseguir fluxos migratórios regulares, ordenados e seguros entre os dois países.
O bloqueio constitui o principal obstáculo ao desenvolvimento de Cuba e, portanto, deteriora o padrão de vida do povo cubano; tornando-se, além disso, uma causa fundamental da migração, escreveu o presidente no Twitter.
Acrescentou que o Governo alertou repetidamente os Estados Unidos sobre os riscos de fomentar a emigração irregular, com a vigência da Lei de Ajuste Cubano e o tratamento privilegiado e politicamente motivado recebido pelos cubanos que chegam ao território norte-americano ou à sua fronteira.
Díaz-Canel enfatizou que uma relação migratória normal, que facilite todos os tipos de viagens entre os dois países, contribuirá para reduzir drasticamente os fluxos migratórios irregulares e suas terríveis consequências.
Nesta quinta-feira, foram anunciadas novas decisões imigratórias do governo do democrata Joseph Biden, por meio das quais serão reforçadas as restrições para quem tentar cruzar a fronteira com o México sem a documentação necessária.
(Com informações do PL)
ar Bolsonaro está nos EUA desde antes da posse de Lula Foto: Cristiano Piquet/via REUTERS
A deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez pediu hoje a expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro de seu país após a invasão do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo no Brasil.
Em suas redes sociais e ampliada na mídia nacional, a parlamentar da Câmara dos Deputados por Nova York relembrou em seu texto o ataque ao Capitólio por partidários do ex-presidente americano Donald Trump.
Quase dois anos atrás, em 6 de janeiro de 2021, cinco pessoas morreram e mais de 950 foram presas após a invasão legislativa em Washington.
“Devemos ser solidários com o (presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva), governo eleito democraticamente. Os Estados Unidos devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida”, escreveu Ocasio-Cortez.
O ex-soldado deixou o país no dia 30 de dezembro e horas antes de partir, fez, por meio de live (ao vivo) nas plataformas digitais, o último pronunciamento como chefe de Estado. Ele quebrou o silêncio desde a derrota para Lula em 30 de outubro e convocou seus apoiadores a se manterem firmes contra o governo progressista.
“Não vamos acreditar que o mundo acaba neste 1º de janeiro” com a chegada à presidência do fundador do Partido dos Trabalhadores, disse Bolsonaro, que pediu para não parar de “fazer oposição”.
Ele fez alusão aos acontecimentos dos últimos dias no gigante sul-americano e destacou que “nada justifica a tentativa de ato terrorista” em Brasília, quando um homem plantou um explosivo em um caminhão de combustível no dia 24 de dezembro próximo ao aeroporto da capital federal.
O ex-capitão do Exército reclamou que atitudes de violência política são sempre atribuídas aos bolsonaristas (seus seguidores).
No entanto, o empresário George Washington, preso pelo artefato explosivo, informou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por partidários do presidente derrotado.
O empresário confessou ainda que sua intenção era iniciar o caos e que agiu por motivação política. A bomba não explodiu.
Da mesma forma, Bolsonaro também justificou os acampamentos de seguidores em frente aos quartéis do Exército nas cidades brasileiras.
Ele opinou que são uma reação a um processo eleitoral que “não teve toda a transparência” e pressionou “uma massa de pessoas a sair às ruas e protestar”.
Tais acampamentos e mobilizações fazem reivindicações inconstitucionais, como a intervenção militar e a reversão do resultado do referendo eletivo.
A previsão é de que Bolsonaro saia de férias nos Estados Unidos. Inicialmente, você deve ficar fora do país por pelo menos três meses.
Cubadebate
Lula culpa Bolsonaro pelas agressões: “Vândalos fascistas serão punidos”. Foto: EFE
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ataque ao Congresso, ao Supremo Tribunal Federal e à sede do poder executivo por milhares de apoiadores radicais de Bolsonaro neste domingo. “Aproveitaram o silêncio dominical, quando ainda estávamos a constituir o Governo, para fazer o que fizeram. Há vários discursos do ex-presidente incentivando isso e isso também é responsabilidade dele e dos partidos que o apoiaram”, destacou.
“Essas pessoas que chamamos de fascistas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. Todas as pessoas que fizeram isso serão encontradas e punidas”, disse ele em entrevista coletiva na qual anunciou que voltaria à capital. “Vou voltar a Brasília para visitar os três palácios e vamos tentar descobrir quem financiou tudo isso. Também vamos investigar se alguém do governo federal está envolvido nisso”, disse o presidente. “Todo mundo sabe que há discursos do ex-presidente Bolsonaro incentivando o ocorrido e ele é o responsável”, acrescentou, lembrando que o ex-presidente se recusou a transferir a faixa presidencial para ele.
Lula também decretou neste domingo a intervenção das forças de segurança federais na capital e demitiu o secretário de segurança da cidade, Anderson Torres. Além disso, o Ministério Público pediu ao STF a prisão de Torres, que também foi ministro da Justiça de Bolsonaro. O governador da capital, Ibaneis Rocha, já pediu desculpas a Lula pelo ocorrido.
“Eles vão pagar com a força da lei”, disse Lula. “É preciso que essas pessoas sejam punidas de forma exemplar. Isso nunca tinha acontecido nem no auge da chamada luta armada neste país nem em nenhuma das disputas entre os poderes do Estado”, acrescentou.
O presidente progressista qualificou de “barbárie” as graves altercações vividas na capital brasileira por radicais de extrema direita que exigem uma “intervenção” militar que devolva ao poder Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos. Lula também criticou a ação da polícia. “A polícia não fez nada. Ele apenas deixou os manifestantes passarem”.
“A democracia garante o direito à liberdade de expressão”, mas “exige que as pessoas respeitem as instituições”, disse Lula, que tomou posse como chefe de Estado do Brasil em 1º de janeiro e lembrou todas as eleições em que perdeu e em que ele respeitou os resultados.
Lula esteve neste domingo em Araraquara, interior de São Paulo, para conhecer os estragos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias na região.
(Informações de elDiario.es)