
Cairo, 26 de janeiro (Prensa Latina) O egiptólogo Zahi Hawass anunciou hoje a descoberta de quatro túmulos, uma múmia e numerosas estátuas na necrópole de Saqqara, cerca de 30 quilômetros a sudoeste desta capital.
Em conferência de imprensa no local da descoberta, Hawass especificou que se tratam de túmulos das V e VI dinastias, cujos membros reinaram na terra dos faraós desde 2494 aC. até 2171 A.E.C.
A tumba mais importante pertenceu a Khnumdjedef, inspetor de funcionários, supervisor de nobres e sacerdote do faraó Unas, o último da quinta dinastia e cuja pirâmide está localizada a poucos metros do local.
O panteão é decorado com cenas da vida cotidiana, explicou Hawass, que liderou a missão que estudou a área.
A segunda maior tumba pertencia a Meri, guardiã dos segredos e assistente do grande líder do palácio, e a terceira a um padre, que foi enterrado ao lado de nove estátuas.
“Infelizmente, a expedição não encontrou nenhuma inscrição que pudesse identificar o dono dessas estátuas”, disse.
No entanto, ele explicou que vários meses após a descoberta original, perto dali os especialistas encontraram uma porta falsa, cujo dono se chamava Messi.
O renomado arqueólogo afirmou que um dos achados mais importantes estava escondido em um poço de 15 metros de profundidade, que continha em seu interior um grande sarcófago retangular de calcário.
Inscrições esculpidas em cima dele revelaram que o nome de seu dono era Hekashepes e ao abri-lo encontraram a múmia de um homem coberto de folhas de ouro.
Este é um dos mais antigos e mais bem preservados, junto com as múmias reais, enfatizou Hawass.
Numerosos vasos de pedra, amuletos e ferramentas para a vida diária, e estátuas de Ptah-Sokar também foram desenterrados.
ro/roubar