
“Em vez de manter as políticas fracassadas do passado, é hora de buscar um caminho a seguir em nossas relações”, apontam os signatários da carta a Biden e ao Congresso. Foto: P. L.
A Câmara Municipal da cidade de Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota, exigiu que o presidente Joe Biden e o Congresso retirassem Cuba da arbitrária lista de países que patrocinam o terrorismo, onde a Ilha foi injustamente incluída.
Em carta dirigida à diretora do Gabinete de Assuntos Intergovernamentais da Casa Branca, Julie Chávez Rodríguez, os ativistas lembraram que desde 1960 Washington impôs um bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
Além de impedir as relações comerciais normais de Cuba com os Estados Unidos, o cerco implementou punições para outros países interessados em interagir com o país caribenho e inflige dificuldades e privações ao povo cubano, disse a carta.
Eles denunciaram que esta política cria escassez de alimentos e remédios em meio a uma crise de saúde global, gera severas restrições financeiras, limita oportunidades comerciais e impede Cuba de obter equipamentos e suprimentos médicos vitais.
Eles lamentaram que o governo do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) tenha destruído a aproximação iniciada entre os dois países durante o mandato de Barack Obama (2009-2017).
A Administração Trump não só reverteu arbitrariamente o progresso na relação bilateral e colocou Cuba de volta na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, como também impôs 243 novas medidas coercitivas, incluindo restrições ao envio de remessas de dinheiro por cubano-americanos a famílias e sanções à Ilha, que apontou.
A carta condena a inclusão de Cuba na lista arbitrária e unilateral de países que, na opinião da Casa Branca, patrocinam o terrorismo, classificação pela qual o país caribenho sofre uma série de restrições financeiras internacionais que restringem sua capacidade de realizar importantes operações, incluindo as necessárias para combater a pandemia de covid-19 e dinamizar a sua economia.
Cuba não cumpre nenhum critério para estar nessa lista, alertaram os signatários, acrescentando que ela pode ser retirada por ordem executiva do presidente Biden, que prometeu durante sua campanha eleitoral revisar essa designação.
“Em vez de manter as políticas fracassadas do passado, é hora de buscar um caminho a seguir em nossas relações que promova nossos interesses e valores nacionais e melhore a vida dos cidadãos de ambos os países”, disseram os ativistas.
“O Conselho da Cidade de Minneapolis, recordando sua resolução unânime de 2021, insta o presidente Biden e o Congresso, e cada representante federal em sua jurisdição, a pedir ao governo que retire Cuba da lista dos Estados Unidos de Estados patrocinadores do terrorismo”, diz o texto. carta.
(Com informações da Imprensa Latina)