Notícias científicas falsas: a contradição da disseminação do conhecimento

Por: Manuel A. Iturralde-Vinent. Acadêmico de Mérito, Assessor Científico da Redciencia, Citmatel.

Nos últimos tempos, foram publicadas na mídia algumas informações que beiram o sensacionalismo que seriam consideradas confiáveis, e pior, que exageram e confundem as implicações de alguns resultados científicos, além de todos os limites éticos e racionais. São o que se pode chamar de “notícias falsas de ciência” ou “notícias falsas de ciência” que, infelizmente, são reproduzidas incessantemente em mídias alternativas e locais, promovendo uma visão totalmente confusa da realidade. O pior é que, quando aparecem críticas ou reinterpretações dessas falácias, alguns meios de comunicação não publicam ou dão continuidade a essa informação para esclarecer a verdade, ou pelo menos mostrar interpretações alternativas. Com esse procedimento, os leitores ficam com informações falsas e exageradas.

A explicação para esse comportamento pode estar ligada ao desejo de atrair leitores, principalmente em mídias que vivem de propagandas e doações. Talvez em Cuba devêssemos optar por estabelecer a fonte original da notícia e consultar a opinião de especialistas antes de reproduzi-la.

Lembro-me de alguns anos atrás, quando ocorreu o derramamento de óleo no Golfo do México, do poço Macondo. Logo após este evento, foi publicada uma notícia que repercutiu na mídia nacional. Segundo essa “fonte”, um submarino russo teria descoberto que o óleo não estava vazando apenas do poço, mas de uma enorme rachadura no fundo do oceano que se estendia além do Golfo. Essa informação estava bem camuflada, pois especificava o nome do navio e seu capitão, que eram verdadeiros. Quando investiguei este caso a pedido de um jornalista, descobri que o referido submarino e seu capitão não estiveram no Golfo do México durante ou após o vazamento de Macondo, mas estavam navegando longe no Atlântico Norte e, é claro, não realizou Nenhuma observação relacionada ao derramamento de óleo. Neste e em muitos outros casos, o relato é baseado em fatos reais, mas mal interpretados e deturpados pelo comunicador.

Desde então, tenho curiosidade de seguir essas Fake Science News (FNC) e compartilhar comentários com meus amigos e na minha página do Facebook. Como esta edição da FNC parece ter vindo para ficar, neste breve artigo vou avaliar um pouco dessa “informação” –ou mais propriamente, desinformação– que nas últimas semanas teve eco em diversos meios de comunicação nacionais e internacionais.

O canal de magma de Galápagos ao Panamá

Esta notícia informou que um estudo científico descobriu a existência de um “canal ou túnel subterrâneo” entre as Ilhas Galápagos e o Panamá, através do qual o magma incandescente estava fluindo para este último local. Para aumentar o grau de confusão dos leitores, as informações foram ilustradas com uma foto que mostrava a boca de uma caverna.

Ao revisar este caso, descobri que havia um resultado científico publicado em uma revista absolutamente séria, onde os autores do estudo haviam determinado que a composição geoquímica das rochas basálticas coletadas no Panamá e nas Galápagos era semelhante e sugeriram que possivelmente havia sido um fluxo subhorizontal de magma, ao nível do manto superior, que carregou o magma fluido do “ponto quente” ou “ponto quente” de Galápagos para o leste. Nada a ver com um canal ou caverna, nem é um vulcão. Esses fluxos de magma foram detectados em outros locais como parte da termodinâmica do interior da Terra.

A Figura 1A constitui uma representação dos campos de temperatura no manto e na crosta terrestre, com base em técnicas de tomografia sísmica, onde foi aplicado um algoritmo para converter a velocidade das ondas sísmicas em temperatura. A imagem mostra que o manto e a crosta não são homogéneos, mas que na sua composição existem sectores de diferentes temperaturas (os mais frios são mais rígidos; os mais quentes são mais plásticos).

Modelo de tomografia terrestre onde são observados setores com diferentes temperaturas, que representam materiais de diferentes composições, plasticidades e rigidez. As linhas e setas segmentadas sugerem o curso e a direção dos movimentos das massas, onde as mais frias e pesadas tendem a afundar em direção às profundezas do manto.

Modelo simplista onde é delimitada a espessura aproximada de cada camada.

Outras investigações mostraram que os materiais mais frios provenientes da crosta terrestre tendem a descer na forma de enormes placas até atingirem a superfície do núcleo, onde se depositam e provavelmente se fundem, de modo que uma parte flui de volta como magmas para A superfície da Terra. Um desses setores de onde o magma sobe à superfície da interface manto-núcleo está localizado abaixo das Ilhas Galápagos.

Portanto, a possibilidade de que esses magmas fluidos tenham migrado do hotspot de Galápagos para o leste é inteiramente viável, mas esse fluxo não ocorreu por uma cavidade ou caverna, mas pelos materiais plásticos sólidos que constituem o manto da Terra.

O núcleo da Terra está crescendo?

Outras informações distorcidas foram divulgadas no ano passado, quando alguns meios de comunicação revelaram a descoberta de que “o núcleo interno da Terra está crescendo mais rápido de um lado do que do outro”; e especificou que, sob o Mar de Banda, na Indonésia, o núcleo está crescendo mais rápido do que sob o Brasil, porque “o calor é absorvido mais rapidamente em algumas partes do núcleo interno do que em outras”. Esta é uma afirmação mal formulada, pois até agora não foi possível estabelecer com precisão que o núcleo está crescendo.

No interior da Terra podemos distinguir o núcleo, o manto e a crosta, rodeados pela atmosfera. No núcleo, destaca-se o núcleo interno, uma esfera sólida de ferro e níquel com raio médio de 1.270 quilômetros, submetida a uma temperatura que chega a 5.400°C. A pressão a que está submetido faz com que se comporte como uma esfera sólida. Esse elemento é circundado pelo núcleo externo, uma camada de metal em estado líquido, com cerca de 2.200 km de diâmetro. As propriedades desta camada permitem que o núcleo interno gire em relação ao manto e ao resto do planeta. O manto tem cerca de 2.850 km de espessura, com composição bastante heterogênea, onde materiais sólidos e fundidos circulam em todas as direções. O manto é recoberto pela litosfera, cuja espessura varia entre 20 e 70 km e sua composição é extremamente variada, tanto vertical quanto lateralmente. A litosfera é dividida em um conjunto de placas tectônicas, que deslizam lateralmente sobre o manto, e em algumas regiões afundam em direção ao manto profundo através de zonas de subducção (Fig. 2).

Basta inspecionar a figura 1A para perceber que na superfície do núcleo existem setores com temperaturas muito diferentes, ou seja, onde as ondas sísmicas atingem diferentes velocidades, de modo que a determinação da profundidade da superfície externa do núcleo tem um certo grau de incerteza, ambigüidade. Esta “superfície” é determinada em função da profundidade dos pontos de ressalto das ondas sísmicas, através de cálculos baseados num conjunto de pressupostos que dependem dos modelos físico-matemáticos que são assumidos. A ciência funciona assim, porque quando faltam alguns dados, os valores são simplesmente assumidos para se obter uma aproximação da realidade.

Outra questão que gera muita confusão entre os leitores não especializados é quando os textos de divulgação utilizam representações do interior da Terra, superadas pelos conhecimentos atuais, que mais parecem desenho animado do que realidade (Fig. 1B). Neste caso, a ilustração mostra as superfícies “lisas”, sem irregularidades, entre as diferentes camadas que se distinguiram no interior da Terra, como se fossem camadas muito diferentes e homogêneas. No entanto, graças às modernas técnicas de processamento de imagem e à aplicação da tomografia sísmica, foi possível inferir a constituição física do interior do planeta com muito mais detalhes, resultando na heterogeneidade tanto da litosfera quanto do manto (Fig. 1A). . ).

Observando atentamente a figura 2A, fica evidente que o manto da Terra não é uma camada de composição e propriedades físicas estáveis, mas que apresenta fragmentos de placas tectônicas provenientes da superfície (em azul) que desceram a diferentes profundidades, algumas até o núcleo superfície. Dessa interpretação também deriva o conceito de que a área do manto mais próxima do núcleo é altamente dinâmica, pois ali ocorrem processos termodinâmicos extremamente complexos. O acúmulo de segmentos de placas tectônicas na superfície externa do núcleo de alguma forma dá origem a protuberâncias e depressões ao redor do núcleo. Os setores da litosfera que descem da superfície (azul) incluem rochas, água e gases, que afundaram no manto através das chamadas zonas de subducção (Fig. 2B). Em geral, são materiais mais frios que os que compõem o restante do manto, conforme mostra a figura. Em outros setores do manto existem materiais muito quentes incluindo câmaras magmáticas cujos materiais fundidos tendem a fluir para as partes superiores do manto e atingir a superfície da Terra, onde brotam na forma de gases, água e sólidos, através de fumarolas, rachaduras , vulcões e outras condutas. Alguns lugares na superfície da Terra, onde o magma irrompe diretamente da superfície externa do núcleo, são chamados de “pontos quentes”, como o Havaí ou as Galápagos, onde existem vulcões muito ativos. Outras efusões de magma são encontradas em ilhas vulcânicas e dorsais meso-oceânicas (Fig. 2B).

A ciência reconhece que é bem possível que a interface núcleo-manto realmente apresente relevo complexo com depressões e protuberâncias, portanto é perfeitamente possível que a superfície núcleo-manto atinja diferentes profundidades em diferentes locais, como resultado da geodinâmica terrestre. Seguindo esse pensamento, não se pode afirmar que o núcleo esteja crescendo de tamanho, pois enquanto em alguns lugares são adicionados materiais vindos da superfície, em outros lugares do manto profundo se formam magmas que penetram nas camadas superiores do manto e saem para a superfície, como explicado acima. Este é um processo que ocorre ao longo de bilhões de anos. No entanto, em alguns momentos da história da Terra, os fluxos e erupções de magma quente atingiram proporções enormes, provocando o acúmulo de imensos volumes de rocha basáltica que cobrem grandes extensões de terra no fundo dos oceanos e no interior do oceano. continentes.

Em suma, no interior da Terra ocorrem processos extremamente complexos e interessantes, que são objeto de estudo científico, mas não convém transformar esse conhecimento em alarmes desnecessários. Vejamos outra notícia que pode ser descrita como desnecessariamente alarmista.

Representação da complexa constituição do interior do planeta, onde os setores azuis são relativamente frios e os vermelhos muito quentes. As placas que compõem a litosfera terrestre descem para o manto através de zonas de subducção até se romperem e repousarem na superfície do núcleo, uma jornada que leva bilhões de anos. De alguns setores externos do núcleo emergem materiais muito quentes que atingem a superfície da Terra, dando origem a “pontos quentes” como o Havaí ou as Galápagos.

Estrutura profunda de um setor do Oceano Indo-Pacífico onde se observa a complexa constituição do interior planetário.

O núcleo da Terra parou de girar?

Anos atrás foi estabelecido que o núcleo interno do planeta gira em relação ao manto e à superfície da Terra, e essa rotação determina a existência do campo magnético da Terra. Isso significa que a intensidade e a polaridade do magnetismo dependem da velocidade e do sentido de rotação do núcleo, que é formado por ligas de ferro-níquel e outros componentes menores, submetido a imensas pressões e altas temperaturas.

Uma notícia científica falsa (FNC) publicada repetidamente nos dias de hoje, afirma que o núcleo parou de girar e que isso pode ter consequências importantes para a duração dos dias, comunicações e orientação magnética. Essas afirmações superam as conclusões do estudo científico publicado na revista Nature Geoscience.

Para entender o significado desta pesquisa, é necessário saber que a velocidade de rotação do núcleo é estabelecida em relação à superfície terrestre, por meio de cálculos baseados na trajetória e duração do percurso das ondas sísmicas causadas por terremotos e altas explosões nucleares de intensidade. Essas medições, realizadas por diferentes grupos de cientistas ao longo do tempo, determinaram que o núcleo às vezes gira mais rápido, ou mais devagar, ou se move na mesma velocidade, caso em que parece que parou. Esses cálculos referem-se a um ponto selecionado na superfície da Terra.

movimentos rotativos

Para ilustrar o movimento relativo de dois corpos, podemos usar o exemplo de dois trens (A e B) movendo-se em linhas paralelas e no mesmo sentido, de modo que o observador esteja no trem A olhando para o trem B. Em Nesta situação, em nenhum caso é possível estabelecer se os trens estão parados, se movem na mesma velocidade ou qual dos dois diminui ou acelera. Por exemplo, se o trem B ultrapassar, é possível supor que ele está acelerando ou que o trem A está desacelerando. Mas se o trem B ficar para trás, pode-se supor que o trem A aumentou sua velocidade ou que o trem B está diminuindo a velocidade. E se os dois trens continuarem frente a frente sem nenhum deslocamento aparente, pode ser que ambos estejam se movendo na mesma velocidade ou que ambos tenham parado.

Com base nisso, a “parada” do núcleo foi mal interpretada, quando o que os cálculos realmente mostraram é que o núcleo estava girando na mesma velocidade da superfície da Terra, simplesmente porque se tivesse parado, o campo magnético teria sido cancelado, e isso não aconteceu.

Mudanças na orientação do polo magnético da Terra nos últimos cinco milhões de anos. Observe que a duração de cada intervalo normal ou reverso é irregular, sugerindo que a polaridade magnética não é um processo cíclico regular.

regular.

Para se aprofundar nesse assunto, basta saber que o campo magnético da Terra não é estável, pois foi possível estabelecer que sua polaridade e intensidade variaram ao longo da história geológica. E sabendo que o campo magnético depende da rotação do núcleo, pode-se inferir que as variações do magnetismo são consequência das mudanças na rotação do núcleo.

As medições das oscilações do campo magnético terrestre se estendem ao passado geológico quando o interior do planeta se diferenciou e se formaram as diferentes camadas que o compõem. As medições estabeleceram que houve momentos em que o pólo norte magnético coincidiu com o pólo norte geográfico (chamado de campo normal), e em outros momentos a polaridade foi invertida. Esse processo não ocorre regularmente, como pode ser visto no gráfico da figura 3, que inclui apenas os últimos cinco milhões de anos da história da Terra. A última das inversões da polaridade do campo magnético ocorreu há 40.000 anos e foi relativamente breve, durando apenas 250 anos.

Em geral, supõe-se que as oscilações magnéticas não representam um perigo para a espécie humana, já que há mais de 4,6 bilhões de anos uma infinidade de formas de vida floresceu em nosso planeta, sem catástrofes ligadas à variação do magnetismo. A única preocupação aceitável é que a mudança de polaridade e força do campo, que pode ocorrer a qualquer momento, pode afetar os sistemas de orientação e comunicações baseados em campo magnético.

Continentes colidem ou se separam

Duas notícias que derivam de investigações bem fundamentadas têm sido repetidas tantas vezes que acabam se tornando informações falsas, devido aos “ajustes” introduzidos pela mídia. Uma dessas notícias que reaparecem de tempos em tempos afirma que a América do Norte vai colidir com a Europa, e a outra reitera que o continente africano está se dividindo em dois enquanto um novo oceano está nascendo. Esta é uma informação derivada de estudos da dinâmica das placas tectônicas, e pode ser encontrada em qualquer livro moderno de Geologia.

No entanto, a colisão entre a América do Norte e a Europa não está acontecendo agora, muito pelo contrário, já que as placas tectônicas que contêm esses dois continentes estão se afastando uma da outra. A sutura localiza-se ao longo da “Cordilheira Atlântica Norte”, um sistema de elevações submarinas cujo abismo se expõe à superfície em Islanda, onde se observa a formação de fendas e trincheiras associadas a intensa actividade vulcânica, pelo facto de as placas estão se afastando um do outro (Fig. 4A). A hipótese da colisão é baseada em alguns modelos que prevêem a ocorrência, no futuro, dentro de 50 a 200 milhões de anos, de uma mudança transcendental na dinâmica das placas, de modo que a Eurásia e a América se fundiriam em um novo supercontinente chamado Amasia, que estaria localizado perto do Pólo Norte.

A formação de um novo oceano na África decorre de um estudo que mostra como esse continente está se dividindo em duas porções, ao longo de uma gigantesca fratura conhecida como Great Rift Valley. Este processo está em desenvolvimento há cerca de 30 milhões de anos, e deu origem a um sistema de falhas que cortam de NNE a SSW o extremo leste do continente (Fig. 4B). Essa estrutura se estende por milhares de quilômetros e se estende para o norte até o Mar Vermelho. No ritmo em que está ocorrendo o fraturamento da atual placa africana (cerca de 7 milímetros/ano), dezenas de milhões de anos devem se passar antes que a formação de um novo oceano se torne evidente na paisagem.

Cordilheiras (setas amarelas) formadas pela extensão de terra na Islândia, no meio do Oceano Atlântico Norte, onde as placas norte-americana e eurasiana estão se afastando atualmente. As setas vermelhas mostram a direção da separação.

Vale do Rift Africano. Veja a extensão dessa estrutura desde o Mar Vermelho até a costa do Oceano Índico.

a mentira está por aí

Com este título, parafraseando o slogan dos “Arquivos X”, a revista Juventud Técnica publicou há alguns anos um artigo baseado em informações fornecidas por este autor, que visava esclarecer a notícia publicada pelo Russia Today em 21 de outubro de 2012, com o título: “É Atlântida?: Eles confirmam a existência de uma cidade submersa no Triângulo das Bermudas”.

Segundo este título, sugere-se a descoberta da Atlântida mitológica no Triângulo das Bermudas, ao qual foi incorporada a península de Guanahacabibes.

Este caso serve para exemplificar como os fatos científicos podem ser manipulados e deturpados. Em duas palavras, a base para propor a existência de uma “cidade submersa” no fundo da enseada de Guanahacabibes, a mais de 500 metros de profundidade, é a descoberta de uma série de irregularidades na superfície do fundo do mar com o uso de equipamentos laterais sonar de varredura. Foi elaborado um mapa bastante detalhado deste local e foram feitos vídeos, fotografias e amostras de areia e rochas a mais de 700 metros de profundidade, por meio de um mini-submarino.

Em vários relatos constava a existência de blocos de rocha granítica no fundo do mar, quando na verdade eram calcários; afirmava-se que havia pirâmides e paredes, quando havia apenas blocos isolados enterrados na areia; Afirmou-se que a área havia afundado por atividade vulcânica, quando a única evidência são alguns pequenos pedaços de escória basáltica, cuja origem é desconhecida; e assim por diante. A isso se soma a publicação de ilustrações da “cidade” com enormes pirâmides e avenidas, que ninguém observou. Não menos surpreendente é que em diferentes relatórios, a localização deste local foi restabelecida, sem nenhuma base, ao largo de Gibara e Cienfuegos (Fig. 5).

O artigo da Juventud Técnica transcreveu as conclusões de um estudo que fiz com base nos dados existentes sobre esta cidade, onde afirmei que: “Há sempre pessoas dispostas a acreditar no que lhes dizem, porque os anunciantes devem ter uma ética , e se afirmam algo é porque têm provas. No entanto, neste caso prevaleceu a especulação, embora do ponto de vista científico permaneçam alguns mistérios que seria interessante esclarecer, que só serão elucidados quando tivermos suficientes dados para chegar a uma explicação sólida.

A dura realidade, muitos anos depois daqueles acontecimentos, é que se trata de uma localidade extremamente interessante, onde as investigações que vinham sendo realizadas não puderam ser concluídas por motivos alheios aos pesquisadores, resultando no surgimento de um “mistério” que baseia-se na falta de informação necessária e na especulação. Portanto, pode-se afirmar, neste exemplo, que: “a verdade ainda está por aí”.

Localização da zona (MEGA) onde se encontraram um conjunto de formas parcialmente cobertas pelas areias do fundo do mar, cuja interpretação está longe de estar resolvida.

. Localização da zona (MEGA) onde se encontraram um conjunto de formas parcialmente cobertas pelas areias do fundo do mar, cuja interpretação está longe de estar resolvi

CUBADEBATE

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Autor: tudoparaminhacuba

Adiamos nossas vozes hoje e sempre por Cuba. Faz da tua vida sino que toque o sulco, que floresça e frutifique a árvore luminoso da ideia. Levanta a tua voz sobre a voz sem nome dos outros, e faz com que se veja junto ao poeta o homem. Encha todo o teu espírito de lume, procura o empenamento da cume, e se o apoio rugoso do teu bastão, embate algum obstáculo ao teu desejo, ¡ ABANA A ASA DO ATREVIMENTO, PERANTE O ATREVIMENTO DO OBSTÁCULO ! (Palavras Fundamentais, Nicolás Guillen)

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