El subsecretario del Tesoro de EE.UU., Wally Adeyemo.Lenin Nolly/ZUMA Press Wire / Legion-Media
O subsecretário do Tesouro dos EUA afirmou que visitará três nações africanas este mês.
O subsecretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, anunciou quarta-feira em entrevista ao apresentador do podcast ‘Pod Save the World’, Ben Rhodes, que planeja fazer uma visita à África em março, na qual pressionará as autoridades de Gana, Nigéria e outro país não mencionado deixar de cooperar no campo comercial com a Rússia.
“Nosso objetivo é deixar bem claro para [esses] países, do ponto de vista econômico, que seus interesses econômicos estão alinhados com o fim da invasão russa à Ucrânia o mais rápido possível”, disse Adeyemo, tentando convencer essas nações de que a Rússia é responsável pela atual crise energética e alimentar.
A maioria dos países africanos depende de grãos fornecidos pela Ucrânia e fertilizantes russos, que praticamente pararam de chegar ao continente desde o início do conflito e as sanções ocidentais foram impostas.
O subsecretário enfatizou que os EUA estão “fazendo todo o possível para reduzir os custos [que a África] enfrenta”, acrescentando que os países africanos “devem pedir à Rússia que faça o mesmo”.
Da mesma forma, Adeyemo apontou que os EUA não querem que as nações africanas façam comércio com o país da Eurásia. “Eles podem apoiar a Rússia, que é uma economia pequena que está diminuindo por causa de nossas ações, ou podem continuar tendo acesso para fazer negócios com empresas e indivíduos em países que representam mais de 50% da economia mundial”, disse ele. disse.
Em Janeiro, a Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, visitou o Senegal, Zâmbia e África do Sul, numa tentativa de “aprofundar os laços económicos EUA-África”. Na ocasião, Yellen também tentou pressionar os países africanos a apoiar medidas restritivas contra a Rússia, lembrando que Washington não impediria as compras russas de recursos energéticos, mas apenas se respeitassem o preço máximo imposto pelo Ocidente.
Os militares dos EUA treinam cerca de 1.300 soldados de 30 países.
O Exército dos EUA realiza uma série de exercícios militares anuais para treinar um grupo seleto de soldados africanos em táticas antiterroristas.
Estas manobras, aponta o Comando dos EUA em África, têm como objetivo reforçar as capacidades de combate às organizações extremistas violentas e promover a colaboração interestatal para dar segurança à sua população.
O treinamento deste ano, que está sendo realizado em Gana e na Costa do Marfim entre 1º e 15 de março, é assistido por cerca de 1.300 soldados de 30 nações.
O treinamento militar Flintlock 2023 ocorre em meio ao crescente sentimento anti-francês na região da África Ocidental e em um momento em que países como Mali e Burkina Faso começaram a se aproximar da Rússia.
O governo dos EUA vem alertando há anos que ‘deepfakes’ podem desestabilizar ‘sociedades democráticas’.
O Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos (SOCOM), responsável por algumas das intervenções militares mais secretas do país, emitiu pedidos para alimentar propaganda online e campanhas de dissimulação usando vídeos usando a tecnologia ‘deepfake’, segundo documentos oficiais coletados pelo The Intercept.
O ‘deepfake’, ou tecnologia ultrafake, é uma técnica de inteligência artificial que permite editar vídeos para representar os protagonistas nas imagens por outras pessoas de forma muito realista.
Embora o governo dos EUA venha alertando há anos sobre o risco que os ‘deepfakes’ representam para as ‘sociedades democráticas’, o citado documento representa uma instância quase inédita para suas autoridades, que denunciam a intenção de usar essa tecnologia altamente polêmica de forma ofensiva.
Polícia e bombeiros cercam a igreja onde ocorreu o ataque Imagem: AFP
Há também oito feridos graves e o motivo do ataque é desconhecido por enquanto. Eles suspeitam do jihadismo e da extrema direita.
Pelo menos sete pessoas foram mortas e outras gravemente feridas em um tiroteio na noite de quinta-feira em um centro para Testemunhas de Jeová em Hamburgo, disse a polícia da segunda cidade alemã.
O agressor seria uma das pessoas que morreram no local, acrescentou a polícia, que disse não ter “nenhuma indicação dos autores em fuga” neste momento. Os agentes ouviram alguns tiros e, de acordo com o porta-voz da polícia, Holger Vehren, “há indícios de que um perpetrador esteja eventualmente no local e que seja um dos mortos”. Inicialmente, havia sido relatado que um ou mais dos perpetradores poderiam ter fugido.
O tiroteio teria causado, além das sete mortes, oito feridos graves, segundo o jornal Bild, que evoca um “banho de sangue”. “Muitos elementos da polícia estão no local”, disse a polícia no Twitter.
“Evite a zona de perigo. Na zona de perigo, fique onde está e não saia no momento”, disse o escritório federal de proteção civil em um comunicado. “Congregação das Testemunhas de Jeová”
A polícia “foi chamada por volta das 21h15 para ser informada dos tiros disparados contra o prédio de três andares” localizado no bairro de Gross Borstel, no norte de Hamburgo, perto do aeroporto da cidade, disse um porta-voz da polícia à rede NTV. As forças de intervenção “entraram rapidamente no edifício e foram encontradas mortas e gravemente feridas”, acrescentou este porta-voz.
No interior, os agentes ouviram um disparo “vindo da parte superior do edifício” e encontraram outra pessoa, acrescentou o porta-voz, que não pôde “ainda dar indicações” sobre o móvel. “À noite, havia uma congregação das Testemunhas de Jeová no prédio”, acrescentou.
“As nossas diligências e investigações estão a funcionar a todo o vapor. Assim que houver informação fidedigna (…) iremos comunicá-la directamente”, tuitou a polícia depois da meia-noite, mais de três horas depois dos factos ocorridos.
O prefeito da cidade, o social-democrata Peter Tschentscher, também fez eco do ataque terrorista. “As notícias vindas de Alsterdorf/Gross Borstel são perturbadoras”, disse ele no Twitter. “As forças de intervenção estão trabalhando duro para perseguir os perpetradores e esclarecer o contexto.”
Por volta da meia-noite, a polícia pediu à população através das redes sociais que se abstenha de divulgar “discussões sobre os autores ou o acontecimento” e informou que ainda não há “informações certas” sobre o motivo do disparo.
As forças policiais isolaram a área próxima ao local e forças especiais foram enviadas para lá, segundo a mídia local, que indicou que o desdobramento afetou os bairros de Gross Borstel, Alsterdorf e Eppendorf. Por volta da meia-noite, um helicóptero monitorando aquela parte da cidade pôde ser visto sobrevoando a área próxima.
O prédio de três andares está localizado na rua Deelböge e a mídia local informou que os membros das Testemunhas de Jeová se reúnem duas vezes por semana no Salão do Reino.
Fundadas no século 19 nos Estados Unidos, as Testemunhas de Jeová se consideram herdeiras do cristianismo primitivo e baseiam seu credo exclusivamente na Bíblia. O status da organização varia de país para país: ela se classifica entre as “grandes” religiões na Áustria e na Alemanha, é listada como um “culto reconhecido” na Dinamarca e como uma “denominação religiosa” na Itália. Na França, muitos ramos locais têm o status de “associação de culto”, mas o movimento é regularmente acusado de deriva sectária.
Dupla ameaça –
Embora o motivo do tiroteio ainda seja desconhecido, as autoridades alemãs estão alertas para uma dupla ameaça nos últimos anos: o jihadismo e a extrema direita.
A Alemanha tem sido vítima de ataques jihadistas, em particular um ataque de carro reivindicado pelo grupo Estado Islâmico que matou 12 em dezembro de 2016 em Berlim e se tornou o mais sangrento já cometido no país.
De 2013 até o final de 2021, o número de islâmicos considerados perigosos presentes na Alemanha quintuplicou e atualmente é de 615, segundo o Ministério do Interior. O número de salafistas é estimado em 11.000, ou o dobro de 2013.
Mas outra ameaça varreu a Alemanha nos últimos anos, personificada pela extrema direita, com vários ataques mortais contra comunidades ou centros religiosos. Em um ataque racista em Hanau, perto de Frankfurt (oeste), um alemão envolvido em movimentos de conspiração matou nove jovens em fevereiro de 2020, todos de origem estrangeira.
As forças de segurança receberam notícias de um tiroteio após as 21h00 locais (20h00 GMT) e uma patrulha policial que se encontrava nas imediações do templo religioso, no bairro de Groß Borstel, a sul do aeroporto da cidade. Para o lugar.
O prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher, descreveu o que aconteceu na cidade como “horripilante” e declarou que “as forças de segurança estão trabalhando duro para perseguir os perpetradores e esclarecer o que aconteceu”.
Várias pessoas com ferimentos de bala foram encontradas no local e a mídia local informou que dezessete das pessoas que compareceram ao evento no local do tiroteio saíram ilesas.
O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, enalteceu, nesta quarta-feira, 8, em Moçâmedes, o papel das mulheres angolanas na sociedade, tendo considerado elas como agentes estratégicas da democracia e do desenvolvimento.
Filipe Zau testemunhou no Pavilhão Gimnodesportivo Welwitschia Mirabilis, em Moçâmedes, o culto ecuménico a favor das mulheres angolanas, em particular as da província do Namibe, uma actividade religiosa organizada pelas representações das distintas igrejas filiadas no Conselho das Igrejas Evangélica de Angola (CICA), bem como na Aliança Evangélica de Angola (AEA), e orientada pelas respectivas pastoras.
O governante ressaltou a importância das mulheres no contexto das nações, tendo afirmado que por aquilo que viu, pela sua representação, que “a mulher, é de facto, o sexo forte”. Apesar disso, realçou não querer necessariamente que homens se imponham às mulheres e muitas vezes através da violência doméstica, mas também, “penso que não é o sentido de haver mulheres que se sobreponham aos homens”.
Para Filipe Zau, o importante é que a mulher apareça sempre ao lado do homem em pé de igualdade. “É por isso que o dia 8 existe. Portanto, parabéns pela vossa luta de se tornarem iguais a qualquer ser humano”, elogiou, para acrescentar que hoje em dia, em Angola, “para nós”, a mulher é entendida como agente estratégico da democracia e, daí, o papel que a mulher representa ao lado do homem, em pé de igualdade, “porque no mundo, perante Deus somos todos iguais”.
O ministro entende que a mulher também é um agente estratégico de desenvolvimento, referindo-se à representação das diferentes mulheres no acto, pelas profissões que elas exercem, que não é só vista no seu papel para procriação, mas também ao lado do homem, a trabalhar, para o desenvolvimento, para o progresso e para o bem-estar de todos, neste “nosso país”. Filipe Zau aproveitou a ocasião para felicitar a todas as mulheres presentes no culto e todas as mulheres angolanas que não estiveram, mas que representam o país nesse mesmo papel.
Avançou que a mulher também deverá cada vez mais, neste mundo de mudança, assumir o papel do acesso ao conhecimento, porque hoje em dia o conhecimento é “determinante” para o desenvolvimento. “E quando nós educamos uma mulher, temos a certeza que estamos a educar uma família”, disse o ministro, para quem a família angolana está a precisar de valores e de princípios que “nos possam” fazer valorizar o sentido da paz, dos direitos humanos, da justiça social, da democracia representativa, e o princípio da justiça social.
“E é com isso que nós podemos nos comprometer, darmos as mãos e lutarmos todos nós para este país que queremos cada vez melhor. E só vamos conseguir se estivermos todos juntos de mãos dadas na graça de Deus”, concluiu.
O governador provincial, Archer Mangueira, disse ser uma grande satisfação estar no meio das mulheres angolanas, do Namibe e da terra da felicidade. Frisou que todos os homens têm o dever de agradecer a elas por estarem vivos, pois “nós somos o que somos, graças às mulheres. Portanto, quando brindamos a vida, brindamos sempre à uma mulher. E hoje, é dia especial porque é dedicado àquelas pessoas que nos dão a vida”.
Um desfile “coreográfico” nos mais variados níveis profissionais, bem arrumado, representou bem a importância da mulher na sociedade angolana e particularmente na sociedade namibense, sublinhou Archer Mangueira, para quem elas são, de facto, o sexo forte assim como afirmou o ministro Filipe Zau, e, “já não sei bem se devemos estar sempre ao lado de uma mulher, porque elas já estão à frente de nós”.
O culto solene de acção de graças em alusão ao Dia Internacional da Mulher realizou-se sob o lema “Deus em bom em todos os tempos e em todos os tempos Deus é bom”. Durante a homilia foram realizadas orações de intercessão pelas famílias contra a violência doméstica, pela paz das nações e pelo consolo da família e pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género (GPASFIG) esta última em memória da então directora deste Gabinete, falecida recentemente em Moçâmedes, vítima de acidente de viação, na Estrada Nacional –EN 280, Lubango-Namibe.
A sede do Centro Regional de Energia Renovável e Eficiência Energética na África Central (CEREEAC) será inaugurada, sexta-feira, em Luanda, em acto a ser orientado pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, soube o JA Online.
“Este centro é uma instituição especializada da CEEAC, cuja missão é assegurar a coordenação da implementação da política da CEEAC sobre as energias renováveis e eficiência energética e promover a criação de um mercado CEEAC integrado e inclusivo para produtos e serviços relacionados”, de acordo com uma nota do Ministério da Energia e Águas enviado ao JA Online.
O objectivo do evento é, em linhas gerais, a entrega oficial pelas autoridades da República de Angola, da Sede do CEREEAC à Comunidade Económica dos Estados Membros da África Central.
Conforme a nota, o evento será prestigiado por representantes das autoridades administrativas, sector privado e sociedade civil angolana, embaixadores dos Estados-membros da Comunidade acreditados em Angola, nomedamente Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Congo, Congo RD, Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, São Tomé e Príncipe e Chade), entre outros parceiros do projecto.
Os golpes do século XXI apelam ao caos, para aplicar terapias de choque através da guerra económica, psicológica, cultural e, se necessário, entram as Forças Armadas para desempenhar o seu papel, sempre como libertadores ou sob o manto da “ajuda humanitária”.
Na madrugada de 10 de março, antes das eleições de 1952, um golpe perpetrado por Fulgêncio Batista instaurou uma sangrenta ditadura em Cuba.
O regime implantado pelo “homem forte” dos EUA foi um dos mais bárbaros do continente. Os órgãos repressivos articulados entre o Exército, a Polícia e a Marinha, sob a assessoria direta do FBI e da CIA, semearam terror e morte na Ilha.
A partir de 1947, uma onda de tumultos se espalhou pelo continente americano.
Não devemos esquecer que, em 1946, foi criado o Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, denominado Escola das Américas desde 1963; A Organização dos Estados Americanos (OEA) foi criada em 1948 e, em 2 de setembro de 1947, no Rio de Janeiro, foi assinado o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
Nas décadas de 1960 e 1970, no âmbito da Estratégia de Contenção de Washington e da Doutrina de Segurança Nacional, houve novamente uma constelação de golpes em várias nações latino-americanas, incluindo Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.
Os regimes criados a partir dos golpes militares daqueles anos, sob forte pressão das denúncias internacionais sobre violações dos Direitos Humanos, mas, sobretudo, devido à resistência cada vez mais organizada dos povos, começaram a ceder na década de 1980. às transições democráticas, muitos deles mediados, para impedir o triunfo de processos radicais que afetariam os interesses de Washington na região.
No entanto, o retorno da “democracia” significou o fim dos golpes?
Se definirmos essas ações como “a tomada ilegal do poder por uma facção política, uma seita, um grupo rebelde ou militar, por qualquer meio”, como especificam vários manuais e especialistas no assunto, poderíamos concluir que, Longe de desaparecer , as violentas tomadas de poder mudaram apenas em nuances.
Como definiríamos o que aconteceu na Bolívia em 2019, ou no Brasil, contra o governo de Dilma Rousseff; as tentativas de derrubar Hugo Chávez na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua?
Hoje as novas tecnologias de informação e comunicação permitem que as ações sejam transferidas para um terreno diferente e muito mais eficaz.
Os grandes conglomerados mediáticos, as redes sociais digitais e a ciberguerra desempenham um papel fundamental nos motins atuais, elementos aos quais se juntam métodos mais tradicionais, como o recurso a paramilitares, grupos criminosos, etc.
No caso da América Latina e Caribe, deve-se levar em conta o papel desempenhado pelo lawfare, ONGs a serviço da comunidade de inteligência ianque e militares.
Não isentos de violência, apesar do falso apelido de “soft”, os golpes do século XXI apelam ao caos, para aplicarem terapias de choque através da guerra económica, psicológica, cultural e, se necessário, as forças armadas entram para fazer o seu papel, sempre como libertadores ou sob o manto da “ajuda humanitária”.