“Intrometida” contra o México: interferência imperial em ascensão

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No pasa ni un solo día sin que algún vocero del gobierno norteamericano, o de lo peor que contempla su sistema legislativo, desbarre contra la política interna que aplica en México su presidente, Andrés Manuel López Obrador (AMLO), en muchos y variados temas, que van desde la ilegal entrada de armas y fentanilo desde Estados Unidos, hasta la defensa de una oposición a la cual no le conviene la transparencia en elecciones, pasando por acusaciones absurdas por la llegada solidaria de médicos cubanos, venezolanos y nicaragüenses al llamado país de os aztecas.

Neste contexto e há poucas horas, AMLO respondeu às acusações venenosas do secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, assegurando que há mais democracia no México do que no seu país, que não defendeu uma oposição que apoia uma eleição nacional Instituto (INE) que zela pelos privilégios da elite e que melhor atende aos conflitos políticos existentes no Peru, onde a embaixada dos Estados Unidos assessorou o golpe de estado, destituindo o ex-presidente Pedro Castillo e prendendo-o.

«Aproveito para responder ao Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos, que, como é de praxe, sempre se intromete em assuntos que não lhe correspondem, muito ao contrário do que pensa o Presidente Biden, que fala sempre em igualdade, textualmente, de pé de igualdade”, disse ele.

«Mas, como diz a canção, prevalece mais o costume —mau hábito, neste caso— do que o amor ou o respeito; ainda não abandonaram a política de dois séculos atrás, a política de Monroe, de se sentirem o governo do mundo”, acrescentou.

AMLO aproveitou para apontar da mesma forma os meios de comunicação norte-americanos que dedicaram as primeiras páginas à manifestação em defesa do INE, como o The Wall Street Journal, que criticou por ter escrito oito colunas sobre o assunto.

Ele também rejeitou a petição dos inimigos do México no Congresso que solicitavam a intervenção do exército dos Estados Unidos para combater o narcotráfico em território mexicano, aproveitando o sequestro de quatro americanos —já resolvido—, esquecendo que muitas das armas desses grupos vêm de os Estados Unidos. .

“É muito impressionante que esses infelizes acontecimentos ocorram e toda a mídia dos Estados Unidos trate a informação de forma sensacionalista, mas não quando mexicanos são assassinados nos Estados Unidos”, criticou o presidente durante sua habitual conferência matinal.

Como exemplo, ele lembrou um caso ocorrido no final de janeiro deste ano, quando dois diaristas do estado de Oaxaca foram mortos a tiros por um americano na fazenda de cogumelos da Califórnia onde trabalhavam.

“Não saiu nada na imprensa estadunidense”, repreendeu López Obrador, depois de apontar que os meios de comunicação desse país “silenciam como múmias” quando lhes convém. “Eles cortam suas roupas de maneira hipócrita”, acrescentou.

“Quem lhes dá esse poder? Mas ei, é uma questão, uma mania. Já falamos sobre isso, que os Estados Unidos se consideram o governo do mundo… Esse mau hábito vai desaparecendo aos poucos, mas é ainda pior que queiram usar a força militar para intervir na vida pública de outro país. Em outras palavras, invadir outro com a desculpa de que está mirando em traficantes de drogas terroristas.”

O que os EUA silenciam

Mas quando se fala da intervenção militar norte-americana no México, não se menciona o problema do consumo de drogas sofrido pela população norte-americana e a origem da transferência de armas para os cartéis mexicanos.

E é que 80% das armas de alta potência usadas por gangues criminosas no México são adquiridas nos Estados Unidos e não há controle, e há até legisladores que recebem dinheiro para suas campanhas de fábricas de armas nos Estados Unidos .

Lembremos que na mais recente ação movida pelo governo mexicano contra cinco lojas de armas localizadas no Arizona, as autoridades mexicanas explicaram como a falta de regulamentação para a compra e venda de armas de longo alcance joga contra os dois países.

O governo mexicano afirmou nesta ação que seus compatriotas acordam diariamente para o horror da operação dos cartéis de drogas que usam as mesmas armas usadas nos constantes tiroteios nos Estados Unidos.

“Eles usam esses mesmos tipos de armas para mutilar e matar ativistas, jornalistas, juízes, policiais, cidadãos, crianças ou qualquer pessoa que esteja em seu caminho”, acrescentam as autoridades mexicanas.

Um documento oficial também apresentava os nomes das pessoas detidas com armas de longo alcance e munições dos cinco arsenais contra os quais foi movida a ação. “Esses acusados ​​de tráfico de armas participam sistematicamente do tráfico dessas armas de guerra para os cartéis”, sentenciou, para exemplificar:

“As armas que os réus traficam para o México incluem armas de atirador calibre 50, fuzis que podem derrubar helicópteros e penetrar veículos blindados leves e vidros à prova de balas; Fuzis de assalto AK-47 (versões do Exército Russo do Kalashnikov) e fuzis de assalto AR-15 (versões do Exército dos EUA do fuzil M-16).”

Por: Arnaldo Musa

Autor: tudoparaminhacuba

Adiamos nossas vozes hoje e sempre por Cuba. Faz da tua vida sino que toque o sulco, que floresça e frutifique a árvore luminoso da ideia. Levanta a tua voz sobre a voz sem nome dos outros, e faz com que se veja junto ao poeta o homem. Encha todo o teu espírito de lume, procura o empenamento da cume, e se o apoio rugoso do teu bastão, embate algum obstáculo ao teu desejo, ¡ ABANA A ASA DO ATREVIMENTO, PERANTE O ATREVIMENTO DO OBSTÁCULO ! (Palavras Fundamentais, Nicolás Guillen)

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