Categoria: BOLTON-BOLSONARO
Aumentar a sensação de insegurança na população brasileira
O Instituto de Opinião do Brasil, Datafolha, revelou nesta segunda-feira em sua pesquisa recente que 72% da população tem medo de sair à noite nas ruas.
Segundo a pesquisa, sete em cada dez brasileiros adultos dizem ter medo de sair para as ruas da cidade depois do anoitecer. | Foto: EFE
Segundo o Instituto Datafolha, sete em cada dez brasileiros adultos dizem ter medo de sair para as ruas da cidade depois do anoitecer e 50% dizem ter “muito medo”.
Além disso, a pesquisa ilustra que há uma diferença entre homens e mulheres, já que a taxa de medo no sexo masculino é de 63%, enquanto no feminino é de 79%.
Por outro lado, a investigação revelou que a maioria dos brasileiros enfatiza que, para combater a violência, o governo deve priorizar investimentos em criação de empregos e educação e não fortalecer políticas como a posse de armas.
Assim, 57% dos entrevistados disseram que é mais importante investir em áreas sociais do que em segurança.
Apesar do clamor majoritário, o presidente da Nação, Jair Bolsonaro, ratificou suas políticas de guerra e ponderou o aumento na compra de armas no país “, o número de armas registradas aumentou 50% este ano em comparação com 2018 ”, acrescentou.
PF faz buscas em MG contra supostas ameaças a Bolsonaro nas redes sociais
Belo Horizonte – A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Três Corações e Alfenas, municípios no Sul de Minas Gerais, para apurar supostas ameaças publicadas em redes sociais contra o presidente Jair Bolsonaro. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal sob argumento de crime contra a segurança nacional.
O presidente Jair Bolsonaro
A investigação teve início na última sexta-feira (29), após um homem ser detido por ter publicado em seu perfil nas redes sociais fotos e vídeos de suposto plano de atentado contra Bolsonaro. O presidente esteve na cidade de Três Corações no mesmo dia para participar da Solenidade de Diplomação das Turmas do Curso de Formação de Sargentos 2019.
Bolsonaro chegou ao município mineiro por volta das 10h35 e deixou a cidade às 13h30, conforme registros em sua agenda oficial.
O suspeito detido era funcionário terceirizado da Escola de Sargentos das Armas e aparecia em vídeos postados pela instituição em redes sociais. A investigação tramita em segredo de Justiça.
Uma nova farsa no currículo Cubafóbicos.
Tomado:- Juventud Rebelde
Para esta sexta-feira, em Washington, abrem outra conferência para julgar os direitos humanos em Cuba, com a participação de algumas pessoas da contrarrevolução anticubana, sediada em Miami, com um pedigree para estar presente naquela infâmia.
Os ratos Bol … estão roendo nosso hemisfério, enquanto eles estão falando bobagens e se comportando de maneira estúpida e irresponsável. Será uma coincidência, mas parece que parece haver uma conspiração do Bol … ton, Bol … sonaro, Bol … io. É claro, o poder não exclusiva para eles, e Al … magra se junta a eles como parte da corda que quer pendurar nações ainda em pé diante do ataque imperial mais recente que nenhuma nova tentativa de “mudança de regime”.
Para esta sexta-feira, em Washington – a transmissão televisiva anunciou, para dar a maior cobertura ao espetáculo – abrir outra conferência para julgar os direitos humanos em Cuba. Continuar a ler “Uma nova farsa no currículo Cubafóbicos.”
Hoje o povo do Brasil lamentou a partida deles.
Um retorno chamado Victoria
No dia 3 de dezembro, Dia da Medicina Latino-Americana, Cuba tem outro motivo para se orgulhar de seus colaboradores de saúde. Hoje o povo do Brasil lamentou a partida deles e reconheceu o valor de seu trabalho.
Um sentimento de apego à pátria e amor por tudo o que um dia deixou para trás une médicos cubanos que nas últimas semanas chegaram – até hoje mais de dois mil – do Brasil, para os eventos que já são conhecidos .
Agitando bandeiras cubanas e cantando canções patrióticas são felizes quando no aeroporto internacional de José Martí as autoridades os recebem e os recebem.
O ato de receber bem acaba, alguns e outros são dispersos, e os jornalistas ansiosamente procuram as experiências mais significativas, as histórias que o tempo nunca pode apagar. Então, os sentimentos dos entrevistados e entrevistadores se fundem em um, mais se os repórteres já cumpriram missões semelhantes. Continuar a ler “Hoje o povo do Brasil lamentou a partida deles.”
A REUNIÃO DE BOLTON-BOLSONARO TEM FUNDO PERIGOSO
O presidente eleito do Brasil e John Bolton, principal assessor de segurança nacional de Donald Trump, se reúnem em 29 de novembro para discutir o destino de Cuba e da Venezuela, governos que Washington considera um desafio à sua hegemonia imperial. Bolton aguarda a ajuda de Bolsonaro para se livrar deles.
O poder da retórica ultra-conservadora de Bolton é um fato conhecido da diplomacia mundial, mesmo por sua capacidade de superar as palavras com ações. Em 2002, envolvido na invasão do Iraque, foi um dos principais responsáveis pela divulgação da tese – nunca demonstrada – de que Saddam Hussein produziu “armas de destruição em massa”, usadas para justificar um conflito que produziu mais de meio milhão morto, deixou um custo estimado de 7 trilhões de dólares e abriu um dos abismos em que a economia mundial é hoje.
Se a agenda da próxima semana é relativamente bem conhecida, o mesmo pode ser dito da coreografia. Os diálogos nesse nível podem variar – às vezes – mas a dança dos presidentes brasileiros antes dos EUA, exceto nos governos do PT, sempre foi a mesma.
No artigo publicado no volume III do livro “Pensamento Diplomático Brasileiro”, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães revela que, em março de 1961, o recém-eleito Jânio Quadros recebeu uma oferta surpreendente. Falando em nome de John Kennedy e também exibindo a autoridade de quem liderou o golpe para derrubar Getúlio Vargas em 1945, o embaixador Adolfo Berle Jr convidou Jânio a participar de três intervenções na América Central.
O primeiro contra o governo do Haiti; a segunda para invadir a República Dominicana e, finalmente, como prato principal, derrubar o recém-instalado governo de Fidel Castro, em Cuba. “Jânio rejeitou firmemente esses convites”, escreve Samuel Pinheiro Guimarães, acadêmico acadêmico da diplomacia do período. A história não terminou assim, obviamente.
Um mês depois da audiência com Jânio, a CIA reforçou a acusação contra Fidel e organizou a invasão da Baía dos Porcos (Playa Giron), com o apoio de um grupo de mercenários anti-Castro. Falha total Cada vez mais associada a Washington, a máfia que governou o Haiti ficou em paz por vários anos.
A República Dominicana tinha outro destino, no entanto. Se o país já mostrou uma instabilidade preocupante, desde a eleição de Juan Bosch, presidente de idéias progressistas, Washington avaliou o risco de viver com uma segunda Cuba era muito grande e decidiu fazer uma decisão imediata. Desta vez, com ajuda brasileira.
Depois de ajudar a conspiração militar liderada por Castelo Branco a derrubar o governo constitucional de João Goulart, Washington recebeu uma retribuição. Castello organizou uma tropa de 4.000 homens enviados para a América Central para fortalecer uma junta militar enfrentou uma forte resistência popular depois de derrubar o governo de Bosch. Ao lado de soldados de outros clientes conhecidos da Casa Branca – Paraguai, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, El Salvador – brasileiros retornados em 1966, o fim de uma missão regular, avaliada como ruim.
Aqueles embalados pela propaganda do governo Castello Branco imaginou que eles iriam participar de uma guerra de alguma forma comparável à luta contra o nazi-fascismo na Europa, eles tiveram uma decepção em troca. Enquanto isso, duas décadas antes, os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) retornaram como heróis e ainda hoje são festejados pelo povo, mas os membros da FAIBRÁS (Brazilian Forças Armadas Intervenção) nunca teve reconhecimento.
“Em vez de preservar a paz, teve que lutar contra os rebeldes, expondo nossas próprias vidas, em um ambiente extremamente hostil”, lembrou José Carlos Teixeira, um dos membros da FAIBRÁS, em uma entrevista com o portal BBC Brasil (25 / 5/2015). A natureza questionável da missão foi traduzida em aspectos rituais e financeiros. Os veteranos de Santo Domingo nunca foram incorporados às fileiras das Forças Armadas, como seria natural, nem dispensados ao retornar ao país. Até hoje eles não recebem um convite para marchar em datas cívicas. Tampouco tinham direito a aposentadoria, como é o caso da FEB.
A guerra no Iraque poderia ser evitada
Nos meses dramáticos anteriores à guerra no Iraque, John Bolton teve um conflito de vida ou morte com o embaixador brasileiro José Bustani, duas vezes eleito presidente da Organização para a Proibição de Armas Químicas.
Quando entrevistei Bustani em 2013, uma década após o evento, me disse que “a guerra do Iraque poderia ter sido evitada, porque fizemos uma inspeção naquele país. Nossos inspetores conheciam o Iraque e intervieram em missões anteriores. A maioria das armas químicas já havia sido destruída, as poucas amostras restantes – isto é, amostras – foram localizadas e removidas do país. Havia apenas alguns cientistas que tinham conhecimento, mas nenhum meio de construir armas “(Istoé, 13/11/2013).
Firme na defesa das conclusões da entidade que preside -cuestionadas com ênfase por John Bolton, diz Bustani percebeu que os relatórios técnicos tornou-se um obstáculo para outros interesses. “Ficou claro que, no caso específico do Iraque, nossos relatórios aparentemente obstruíram outro plano, o da invasão”, diz ele. Na entrevista, ele diz Intransigente Bolton “me deu 24 horas para deixar a organização (…) Ele disse que Washington exigiu minha partida e que ele queria fazê-lo de uma forma elegante.”
Bustani acabou se afastando da presidência em uma conferência na qual o mal-estar geral foi expresso em números. Houve 48 votos pela sua partida, 7 votos pela permanência e 43 abstenções. Países como a Rússia e a China votaram com Bustani, que também teve o voto da França e do México.
Duas décadas depois, os dados do problema são outros. A tese de que o governo iraquiano era uma ameaça porque tinha armas de destruição em massa é reconhecida como sempre foi: um pretexto para a guerra contra um inimigo do governo dos Estados Unidos. Por razões mais do que compreensíveis, o prestígio do corpo técnico da Organização para a Proibição de Armas Químicas cresceu.
Em 2013, a entidade recebeu o Prêmio Nobel em reconhecimento ao seu trabalho. Bustani recebeu numerosas demonstrações de solidariedade e apoio a seu comportamento em 2002.
Enquanto isso, John R. Bolton vem ao Brasil para conversar com Bolsonaro sobre Cuba e Venezuela. Alguma dúvida sobre o que vai acontecer aqui?
(Domínio Cuba-Thinking Americas)