Ministro da Casa Civil autorizado por Bolsonaro a iniciar transição.

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JA Online

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou hoje ter recebido autorização por parte do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, para iniciar o processo de transição da presidência.

© Fotografia por: Arthur Menescal/Bloomberg via Getty Images

“O Presidente Jair Bolsonaro me autorizou. Quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição”, disse Ciro Nogueira, no Palácio da Alvorada, depois de Jair Bolsonaro ter pedido aos apoiantes que parassem as manifestações, num discurso em que não cumprimentou Lula da Silva, vencedor das eleições de domingo.

“A presidente do PT [Partido dos Trabalhadores], segundo ela em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei do nosso país”, concluiu Ciro Nogueira.

Lula e a desafiante situação brasileira. Por Ángel Guerra Cabrera.

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 LA PUPILA INSOMNE

A segunda volta das eleições brasileiras de 2 de Outubro é provavelmente o confronto eleitoral mais importante e amargo nas Américas desde a eleição de Hugo Chávez em 1998. Esta eleição vai mais longe do que decidir quem irá governar o gigante sul-americano durante os próximos cinco anos, a maior, mais populosa e mais importante economia da nossa região, oitava no mundo em termos de PIB. Nem só decidirá quem irá governar o país entre neoliberalismo e anti-neoliberalismo, porque no Brasil a primeira coisa em jogo é a defesa e reconquista dos direitos democráticos básicos, já muito diminuídos pelos direitos sociais e laborais de Temer e Bolsonaro, que o ex-militar ameaça derrubar juntamente com os políticos, a fim de satisfazer os empresários que o apoiam. Esta eleição também tem a ver – quanto – se o golpe de morte será dado ao que resta da floresta amazónica, os pulmões de oxigénio do planeta, como é o objectivo dos parceiros da capital do agronegócio Bolsonaro. É, ao mesmo tempo, um episódio chave na disputa pela nossa América entre as forças democráticas e progressistas, que lutam pela soberania nacional, a multipolaridade, a luta contra a desigualdade e a fome, e aqueles que defendem a entrega de tudo ao mercado e ao capital financeiro.

Lula foi autorizado a concorrer às eleições quando o Supremo Tribunal do Brasil o absolveu das falsas acusações apresentadas contra ele pelo juiz venal Sergio Moro e pelo seu procurador amigo Deltan Dallagnol. Mas isto não podia apagar a imagem do desempenho governamental corrupto do Lulismo no governo que tinha sido instalado em amplas camadas da população pela enorme campanha de mentiras desencadeada pelos meios de comunicação hegemónicos brasileiros e internacionais. Combinado com o avanço político do bolonarismo, Lula teve de criar uma grande coligação que inclui importantes sectores do centro-direita que anteriormente se lhe opunham, mas também os seus tradicionais aliados do centro-esquerda e os movimentos sociais mais combativos do Brasil, como fórmula para assegurar uma vitória convincente face à grave ameaça antidemocrática colocada pelo bolonarismo.

Moro e Dallkagnol fazem parte do programa do Departamento de Estado norte-americano, sob o pretexto de combater a corrupção, para implementar a lei na nossa região contra candidatos ou funcionários que defendem propostas contrárias ao neoliberalismo e a favor de causas populares, com o objectivo de os liquidar politicamente, uma espécie de morte civil. Tudo isto em perfeita articulação com o trabalho de desinformação e difamação da esmagadora rede de meios hegemónicos e novas estruturas de rede digital ao serviço do império. A lei também foi aplicada contra os ex-presidentes Manuel Zelaya, Fernando Lugo, Cristina Fernández, Rafael Correa, Evo Morales e vários dos seus seguidores. Foi também o instrumento utilizado para realizar o golpe de Estado contra Dilma Rousseff e para desqualificar Lula como candidato presidencial quando ele estava à frente em todas as sondagens, abrindo assim o caminho para Bolsonaro.

Embora a emergência de Bolsonaro na arena política após décadas de desempenho cinzento e corrupto como congressista não se deva apenas a isso, ele removeu o formidável obstáculo que Lula tinha colocado no seu caminho. Sabemos agora que dois anos antes o ex-capitão tinha recebido luz verde do então comandante-chefe do exército, General Villas Boas, para concorrer à presidência. Ao mesmo tempo, é evidente que a crise das políticas neoliberais e o sucesso das políticas progressistas e redistributivas do PT tinham esgotado a hegemonia da elite brasileira, que precisava de um “outsider” como Bolsonaro: uma espécie de luz política, pouco iluminada, mas com um carisma inquestionável, vivacidade e capacidade de ligação a grandes sectores da sociedade brasileira caracterizados pela sua ignorância, obscurantismo e fanatismo religioso, ou pelas suas ligações ao crime organizado – como as famosas milícias -, ou com oficiais militares reformados cheios de ambições de poder e enriquecimento. Cerca de 6.000 destes foram dispersos por Bolsonaro por toda a administração pública, outro problema com o qual Lula teria de lidar.

Lula continua a travar uma luta heróica no caminho para o segundo round, face a forças muito difíceis e obstáculos a ultrapassar. Uma delas é como ele governaria com um bolonarista e uma maioria de direita no Congresso, que até tem os votos para o impugnar. A sua campanha tem sido de tal forma maciça que parece colocá-lo directamente no caminho para o Palácio de Alborada. Embora após os erros das sondagens na primeira volta, a vantagem de 5 pontos que agora lhe dão deixa espaço para dúvidas. Mais uma vez prefiro confiar no optimismo da vontade do que no pessimismo da razão.

As sondagens mostram que Lula alarga a sua liderança nas intenções de voto.

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De acordo com o inquérito da FSB Pesquisa, o líder PT alcançaria 44% dos votos e Jair Bolsonaro capitalizaria 35%.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à presidência do Brasil pelo Partido dos Trabalhadores (PT), continua a liderar nas intenções de voto antes das eleições de 2 de Outubro e aumentou a sua liderança em 3% em relação ao que deveria ser o seu maior rival, o actual presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o inquérito conduzido pelo Instituto FSB Pesquisa, o líder PT atingiria 44 por cento dos votos, enquanto Bolsonaro capitalizaria 35 por cento.

No cenário de um possível run-off entre Lula e Bolsonaro, o líder do PT ganharia com 52%, em comparação com os 39% para o titular. | Foto: @LulaOficial

Segundo o inquérito da semana passada, o ex-presidente Lula aumentou a sua liderança em três por cento, enquanto que a liderança do actual presidente permaneceu a mesma de antes.

Entre os outros candidatos, Ciro Gomes lidera com sete por cento (dois por cento menos do que na sondagem anterior). É seguido pela Senadora Simone Tebet com cinco por cento (menos dois por cento do que na sondagem anterior).

Mais atrás está a Senadora Soraya Thronicke, que tem um por cento dos votos, o mesmo que na sondagem anterior. Os votos em branco e estragados representaram quatro por cento.

No cenário de uma possível fuga entre Lula e Bolsonaro, o líder do PT triunfaria com 52%, para 39% para o presidente da extrema-direita.

A sondagem revelou também que 45% dos eleitores rejeitam Lula, enquanto 55% rejeitam Bolsonaro.

Para realizar a sondagem, o inquiridor teve de entrevistar 2.000 pessoas por telefone entre 16 e 18 de Setembro. A margem de erro é de dois por cento, enquanto o intervalo de confiança é de 95 por cento.

A campanha eleitoral do Brasil no período que antecede as eleições de Outubro terá início na terça-feira.

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CUBADEBATE

A campanha eleitoral para as eleições presidenciais do Brasil a 2 de Outubro terá início na terça-feira 16 de Agosto, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do gigante sul-americano.

As eleições elegerão o novo presidente e vice-presidente do país, assim como os governadores, os 513 membros da Câmara dos Deputados, para a renovação parcial do Senado, e os membros das Assembleias Legislativas dos Estados.

O órgão especificou também que esta segunda-feira é o prazo para o registo dos candidatos à presidência e outros cargos contestados para as eleições gerais de 2022.

Consequentemente, o período de registo através de plataformas digitais fechou às 08H00 (hora local), mas através da modalidade presencial continua activo até às 19H00 (hora local).

Até 12 de Agosto, tinha sido registado um total de 14.552 candidaturas para deputados estaduais, 9.211 para deputados federais e 544 para deputados do Distrito Federal.

No caso dos candidatos ao governo do estado, foram contados 185 registos, enquanto que para os senadores havia 192 nessa altura.

Todos os registos estão a ser examinados pela Justiça Eleitoral, que os pode ou não conceder, de acordo com os requisitos legais, sendo o dia 12 de Setembro a data limite para a sua análise.

(Com informação do teleSUR)

Bolsonaro deve ser multado por desacreditar o sistema eleitoral.

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teleSUR

O Ministério Público Eleitoral pediu na quarta-feira para multar o actual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, por ataques e declarações contra o sistema eleitoral e fazer avançar a propaganda antes das eleições presidenciais de Outubro próximo.

A 18 de Julho, o presidente brasileiro expressou as suas suspeitas sobre as urnas electrónicas e o processo eleitoral a um grupo de embaixadores e diplomatas na residência presidencial.

A 18 de Julho, o presidente brasileiro expressou as suas suspeitas sobre as urnas electrónicas e o processo eleitoral a um grupo de embaixadores. | Foto: @eixopolitico

As acusações de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral foram negadas pelas autoridades eleitorais do país sul-americano.

Em resposta às observações do presidente brasileiro, o Ministério Público Eleitoral pediu ao Supremo Tribunal Eleitoral para multar Jair Bolsonaro e remover os vídeos nas redes sociais que mostram fragmentos do seu discurso aos embaixadores.

Segundo o procurador-geral adjunto eleitoral, Paulo Gonet, por Bolsonaro atacando o sistema de votação e posicionando-se como vítima, acabou, na prática, por pedir votos a seu favor.

“Certamente, o que aconteceu foi a revelação de hipóteses de propaganda inaceitáveis, tanto no próprio período como de antemão”, disse Gonet.

O órgão eleitoral assinalou igualmente que o encontro entre Bolsonaro e os diplomatas foi transmitido na televisão e na Internet e chegou ao público votante nas eleições de 2 de Outubro.

Anteriormente, os legisladores da oposição pediram ao STF para investigar Jair Bolsonaro, a quem acusam de cometer um crime de responsabilidade, um crime contra o Estado democrático, transgressão eleitoral, impropriedade administrativa e incitamento às forças armadas contra o TSE.

Os media brasileiros garantiram que Jair Bolsonaro não aceitaria o resultado eleitoral se fosse derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo que procuraria mobilizar os seus apoiantes para tentar repetir no Brasil a invasão do Capitólio nos EUA por seguidores do ex-presidente norte-americano Donald Trump a 6 de Janeiro do ano passado.

A justiça brasileira anuncia campanha contra a violência política.

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teleSUR

O Supremo Tribunal Eleitoral Brasileiro (TSE) anunciou na terça-feira uma campanha publicitária antes das próximas eleições presidenciais de 2 de Outubro para combater a violência política e tornar claros os conceitos de liberdade de expressão e os direitos e deveres dos brasileiros.

A iniciativa do tribunal eleitoral visa abordar os ataques às autoridades, a legitimidade do voto electrónico e a liberdade de imprensa. | Foto: EFE

O tribunal pretende desenvolver mensagens publicitárias que sublinhem “a diferença entre liberdade de expressão e liberdade de agressão”, e explicar condutas proibidas por lei, tais como incitação à prática de crimes, ameaças, agressões ou ataques à liberdade de expressão ao longo da campanha para as eleições de 2 de Outubro e durante as próprias eleições.

O tribunal eleitoral do gigante sul-americano indicou que as agências de publicidade estão actualmente a ser procuradas para desenvolver o trabalho publicitário, que poderia começar a ser transmitido no final de Agosto.

A iniciativa responde a um acordo feito no final de Julho, quando foi criada uma equipa de trabalho para conceber estratégias para enfrentar a violência política, após verificação de relatos de agressão contra brasileiros por razões ideológicas e ataques à liberdade de imprensa.

Os relatórios emitidos pela Câmara dos Deputados e pelo Senado sobre os ataques às autoridades, a legitimidade do voto electrónico e a liberdade de imprensa também influenciaram a criação do grupo de trabalho.

Neste sentido, o presidente do TSE, Edson Fachin, declarou recentemente que a justiça actuará com tenacidade face à violência política no processo eleitoral do Brasil 2022.

“Não toleraremos a violência eleitoral, um subtipo de violência política. A Justiça Eleitoral não poupará esforços para agir, a fim de parar a violência como arma política e enfrentar a desinformação como uma prática do caos”, salientou Fachin num encontro com a Prerrogativas, uma associação brasileira de juristas, artistas e professores que apoia a Justiça Eleitoral.

Fachin também reconheceu o apoio da sociedade brasileira para enfrentar todo o tipo de violência política, que nas últimas semanas foi desencadeada pelo actual presidente do país, Jair Bolsonaro, e seus seguidores.

O apoiante bolonaro assassinou um líder do partido de Lula.

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fotografia tirada da internet

Um polícia matou a tiro Marcelo Arruda, membro do Partido dos Trabalhadores do Brasil (PT), quando a vítima celebrava o seu 50º aniversário, enquanto o oficial gritava slogans a favor do actual presidente e candidato, Jair Bolsonaro. A tragédia ocorreu na cidade sulista de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, às mãos do agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que primeiro foi ao local e depois voltou armado e começou a disparar sobre o líder do PT, cujo partido estava a decorrer com temas dedicados ao PT e a Lula. Anteriormente, num evento de campanha, um homem foi preso depois de ter atirado um explosivo caseiro à multidão à espera de Luiz Inácio Lula da Silva. Devido à ameaça, o candidato presidencial brasileiro usou pela primeira vez um colete à prova de bala num rally aberto. (Telesur)

LULA NA FRENTE NAS INTENÇÕES DE VOTO PARA A PRESIDÊNCIA DO BRASIL.

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Autor: Redacción Internacional | internacionales@granma.cu

Imagem retirada da internet

Nas intenções de voto inquiridas pelo escritor Genial/Quaest, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva obteve 14 pontos percentuais sobre o seu adversário Jair Bolsonaro, tendo em vista as eleições de Outubro. O líder do Partido dos Trabalhadores obteve 45% a seu favor, enquanto Bolsonaro obteve 31%. Ciro Gómez do Partido do Trabalho Democrático recebeu seis pontos percentuais à frente de André Janones de Avante e Simone Tebet do Movimento Democrático Brasileiro, que empataram com 2 %. (Telesur)

Brasil: As tensões aumentam entre Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal.

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Ex-juiz Sergio Moro desiste da candidatura à presidência.

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O antigo juiz e ex-ministro da justiça Sérgio Moro anunciou hoje que não será candidato à presidência brasileira nas eleições de Outubro.

“Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”, disse o ex-ministro da Justiça do Governo de Jair Bolsonaro, numa mensagem através do Twitter.

Sérgio Moro acrescentou ainda que “o Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização”.

A sua demissão da candidatura presidencial surge no mesmo dia em que anunciou oficialmente a sua mudança de partido, da direita Podemos, com a qual se lançou na política e concorreu como possível candidato a Chefe de Estado, para a União Brasil (centro-direita).

A sua mudança de partido, disse, visa “facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única”.

Moro aparece em terceiro lugar nas sondagens de intenções de voto, com 8%, atrás de Lula da Silva, que lidera as sondagens com mais de 40% do apoio, e do Presidente do país, Jair Bolsonaro, que obteria até um máximo de 30%.

O magistrado parecia ser o mais bem posicionado, de acordo com as sondagens, para liderar a candidatura de “terceira via” que as forças políticas do centro estão a tentar formar, a fim de quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro, que procurará a reeleição.

Contudo, o seu progresso nas sondagens estagnou nos últimos meses, permanecendo em 8%, a que se devem acrescentar as dificuldades em criar alianças devido à sua falta de experiência na política.

Moro tornou-se um símbolo da luta contra a corrupção no Brasil devido aos julgamentos como juiz em Curitiba (sul), nos quais condenou dezenas de políticos e empresários por corrupção, como parte da Operação Lava Jato.

Entre eles Lula, que passou 580 dias na prisão por duas condenações que mais tarde foram anuladas pelo Supremo Tribunal, que mais tarde, num outro processo, declarou que Moro agiu de forma “parcial” ao julgar o antigo presidente.

Em 2019 tornou-se Ministro da Justiça de Bolsonaro, mas demitiu-se em Abril de 2020 devido a fortes discordâncias com o governante, a quem acusou de tentar interferir ilegalmente e politicamente na Polícia Federal, embora a corporação tenha dito não ter encontrado tais provas.

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