
A insegurança e a desconfiança continuam a complicar a resposta ao ébola no leste da República Democrática do Congo (RDC), alertou a directora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore.
Num artigo publicado no site da ONU, Henrietta Fore disse que o leste da RDC foi desestabilizado durante vários anos por grupos armados, por isso, a insegurança que reina naquela região complica a resposta das agências internacionais, incluindo o Unicef, que devem satisfazer uma “nova ameaça inesperada: preocupações de segurança e ataques directos que dificultam o acesso.”
“Neste ambiente incerto, estaremos limitados no controlo de novas epidemias na RDC, ou mesmo na luta contra outras emergências de saúde, como cólera ou poliomielite, que poderiam ocorrer em países vizinhos”, disse Henrietta Fore. No entanto, a insegurança não é o único grande desafio que o Unicef enfrenta na resposta ao ébola na RDC. A agência da ONU e parceiros também devem enfrentar a resistência da população local, que é suspeita de ajuda.