Primeiro-Ministro pede perdão pela escravatura.

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Jornal de Angola

O Primeiro-Ministro neerlandês, Mark Rutte, pediu, segunda-feira, desculpas, em nome do seu Governo, pelo papel histórico dos Países Baixos na escravatura e no tráfico de escravos, apesar de apelos para que adiasse esta declaração.

Primeiro-Ministro neerlandês, Mark Rutte © Fotografia por: DR

“Hoje peço desculpa”, disse Rutte, num discurso de 20 minutos que foi recebido com silêncio por uma plateia convidada no Arquivo Nacional.

O Chefe do Governo avançou com o pedido de desculpas apesar de alguns grupos activistas nos Países Baixos e nas antigas colónias o terem instado a esperar até 1 de Julho do próximo ano, no 160º aniversário da abolição da escravatura.

Alguns activistas consideram que no próximo ano se assinala, na realidade, o 150º aniversário, e não o 160º, já que muitas pessoas escravizadas foram forçadas a continuar a trabalhar em plantações durante uma década, mesmo após a abolição.

Grupos de activistas foram a tribunal, na semana passada, numa tentativa falhada de bloquear o discurso.

Rutte referiu-se ao desacordo na intervenção que fez ontem, observando que “não há um momento que seja bom para todos, não há palavras certas para todos, não há o lugar certo para todos”.

O Primeiro-Ministro dos Países Baixos anunciou que o Governo vai criar um fundo para iniciativas que ajudem a combater o legado da escravatura no país e nas suas antigas colónias.

AO TRABALHO INFANTIL.

Rostos entristecidos, olhares inocentes, mentes sobrecarregadas… É com esses semblantes que mais de 25 mil crianças angolanas “embarcam”, diariamente, para o mundo do trabalho infantil, em busca de recursos próprios para a sobrevivência.

Já lá foram os tempos em que o sustento das famílias provinha exclusivamente dos pais. Há algumas décadas, o país tem vivido um novo paradigma, e pelo menos 23 por cento dos petizes, entre os 5 e 17 anos, já participam na gestão da renda familiar.

O problema do trabalho infantil não é exclusivo a Angola. Segundo relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgados em Junho de 2018, “168 milhões de crianças são forçadas a desempenhar tarefas acima da idade, a troco de dinheiro”.

Os escravos vendidos na Líbia foram ?

despojados dos seus órgãos e queimados vivos.

Um ex-ministro da Nigéria revelou a existência de contrabandistas humanos que venderam órgãos dos seus escravos que foram deportados para a Líbia. Continuar a ler “Os escravos vendidos na Líbia foram ?”

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