Cerca de 40 associações e movimentos brasileiros de solidariedade a Cuba enviaram hoje uma carta ao Congresso dos Estados Unidos para rejeitar a inclusão da ilha na lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo.
Desde 1962, Cuba é vítima de um bloqueio genocida econômico, comercial, financeiro e de mídia imposto pelos Estados Unidos, cerco considerado a maior expressão de uma política cruel que carece de humanismo, legalidade e legitimidade, indica a carta.
As entidades signatárias reiteram sua rejeição total a mais uma ação abusiva de Washington contra Cuba e seu povo, que resiste com bravura a políticas arbitrárias que violam direitos humanos básicos e privam a ilha de desenvolvimento econômico por mais de seis décadas.

Lembram que, depois de um certo afrouxamento nas relações com Havana no governo de Barack Obama, o do republicano Donald Trump decidiu intensificar o bloqueio.
Tal cerco, adverte o texto, foi mais agressivo com a intensificação da pressão política e ideológica e a aplicação da Lei Helms-Burton, cujo objetivo principal é provocar a desestabilização econômica e política do Estado cubano para asfixiar ainda mais seu povo. e sua revolução.
Agora, no final de seu mandato, refere o documento, Trump incluiu Cuba na lista dos Estados patrocinadores do terrorismo para difamar o governo cubano e impossibilitar o restabelecimento das relações entre os dois países.
Porém, de acordo com a carta revisada pelo PL, nada foi feito sobre o atentado terrorista de abril contra a Embaixada de Cuba em Washington e sobre todas as ações de invasão que os governos dos Estados Unidos provocam no mundo.
A solidariedade brasileira destaca que, em todos esses 62 anos de Revolução, Cuba tem sido solidária, sem deixar de respeitar a autodeterminação dos povos e o direito internacional.
Destaca que na época da pandemia de Covid-19, Cuba trazia mais do que saúde, expectativa de vida a vários países do planeta com as brigadas médicas Henry Reeve, candidatas ao Prêmio Nobel da Paz de 2021.
Retirado da Juventud Rebelde