Teté António: Mulheres devem trabalhar juntas na promoção da igualdade de género.

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Jornal de Angola

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou esta terça-feira, em Luanda, crucial que mulheres que representam diferentes gerações trabalhem juntas na promoção da igualdade de género, para que a visão das mulheres jovens para o futuro e a sua liderança seja ambiciosa, inspiradora e transformadora.

© Fotografia por: MIREX | CEDIDA

O Chefe da Diplomacia angolana falava hoje por ocasião do Lançamento do Capítulo Angolano da Rede de Mulheres Líderes e foi  testemunhado pela Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço.

Para Téte António, o objectivo é garantir uma liderança feminina forte ao longo das gerações, impulsionada por princípios e valores que promovem a entrega dos compromissos assumidos para a transformação de África.

Por seu turno, a ministra da Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves de Sousa, disse que o surgimento desta iniciativa, demonstra claramente o comprometimento da União Africana para a promoção de género e o empoderamento da Mulher.

“Passados quatro anos, desde a criação da Rede de Mulheres Africanas na Liderança, Angola junta-se hoje a este grande movimento continental”, sublinhou a ministra.

A Rede apela acção em seis pilares principais nomeadamente, governança e participação política, paz e segurança, finanças e empreendedorismo feminino, liderança juvenil, agricultura e mobilização social de acordo com a especificidade de cada país, dando uma nova dinâmica aos esforços fomentados e liderados por mulheres que com a sua determinação geram mudanças impactantes e duradouras.

Banco Mundial garante 250 milhões de dólares.

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Joaquim Suami

O Banco Mundial está a financiar projectos de “Aprendizagem para Todos” e de “Empoderamento da Mulher”, no valor de 250 milhões de dólares, que visa garantir melhores condições de ensino e aprendizagem às raparigas angolanas.

Vera Daves apresenta aos parceiros as vantagens do © Fotografia por: Santos Pedro | Edições Novembro

O Banco Mundial quer que os beneficiados adquiram uma educação integral, que os permita participar e contribuir no desenvolvimento económico e social do país, segundo a ministra das Finanças, Vera Daves, que falou à imprensa, ontem, em Luanda, à margem da Reunião Anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que acompanhou via Zoom.

Vera Daves notou que o encontro visou, também, avaliar o engajamento do Executivo na construção de infra-estruturas sociais e económicas, no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e, a par dos projectos de “Aprendizagem para Todos” e do “Empoderamento da Mulher”, o Banco Mundial financia em Angola vários programas, com destaque para os do sector da Agricultura, que beneficiaram, recentemente, de 500 milhões de dólares, tendentes a impulsionar a actividade agrícola.

“O Banco Mundial está sempre disponível em apoiar Angola em vários projectos sociais e económicos, principalmente nos domínios da construção de infra-estruturas, fomento da agricultura comercial e de programas de inserção das mulheres e rapazes no ensino, bem como de en-quadramento de professores por via de contratação pú-blica”, disse.

Segundo a ministra, o Executivo deve assegurar que o Banco Mundial desembolse, com maior rapidez, os valores preconizados, para que os projectos sejam concretizados. “Infelizmente, a taxa de desembolso dos projectos financiados pelo Banco Mundial é ainda menor” e “o que temos que fazer, é engajar todas as equipas envolvidas neste processo, para que possamos desembolsar, com maior rapidez, os montantes a receber e, por esta via, sentirmos o impacto desses programas, apesar de, em determinados exercícios, existir quebras de receitas”, observou.

Questionada sobre o valor global que Angola precisa, para financiar vários projectos sociais e económicos, Vera Daves respondeu que o país apenas solicita ao Banco Mundial montantes em função da especificidade de cada projecto. “O valor que Angola tiver que solicitar ao Banco Mundial, depende dos projectos específicos que forem identificados”, disse.

Na actual reunião anual do FMI e do Banco Mundial foram referenciados os vários programas sociais e económicos em curso em Angola e o compromisso do Executivo de proteger a área social, por ser um sector fundamental para o bem-estar da população.

Vice-presidente do MPLA diz que zungueira tem apoio do Executivo.

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Jornalista: Yara Simão

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou hoje que as mulheres têm o apoio do Executivo angolano, liderado pelo Presidente João Lourenço, para continuar a baixar os preços dos produtos da cesta básica de modo a melhorar a assistência médica e medicamentosa.

© Fotografia por: DR

Discursando no Fórum da Mulher Zungueira, numa iniciativa da Organização da Mulher Angolana (OMA), disse que o “braço feminino” do MPLA deve continuar a ser porta-voz da causa desta parte importante da sociedade: “É necessário reforçar os mecanismos de protecção da sua actividade com um programa SOS, para que onde houver uma mulher zungueira a precisar de protecção a OMA esteja presente”.

Na perspectiva de Luísa Damião, a OMA e parceiros devem, igualmente, contribuir no empoderamento económico, social e cultural da mulher, sem perder de vista a sensibilização sobre seus direitos e deveres, além de defender a formalização da venda ambulante.

Por outro lado, desafiou a organização para assegurar que a mulher zungueira exerça a actividade sem correr ou perder os seus bens, tenha os serviços de saúde adaptados à realidade, assim como proporcionar um futuro melhor, descontando para a segurança social.

Luísa Damião apelou ao respeito da sociedade pela mulher zungueira, pois “é empreendedora e, à semelhança das outras, tem sonhos e família, é mãe e irmã”.

“A todas mulheres angolanas, em particular a mulher zungueira, queremos encorajar a continuarem a fazer o trabalho, sempre com criatividade, pensando, igualmente, na formalização do negócio”, reforçou a vice-presidente do MPLA.

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