O fim da era Biden?
#AmericaLatinaUnida #InjerenciaDeEEUU
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#Africa #EstadosUnidos #Petróleo #Economía
César Esteves
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, anunciou ontem, em Washington, que instituições do seu país vão disponibilizar 15 mil milhões de dólares em novos projectos que, a longo prazo, servirão para melhorar a vida da população do continente africano.
Chefe de Estado Joe Biden garante mobilização de financiamento de projectos no encerramento da Cimeira com África © Fotografia por: DR
Ao discursar no encerramento do Fórum Económico EUA-África, Joe Biden disse estarem já disponíveis 500 milhões de dólares da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA, dos quais 370 milhões para novos projectos, 100 milhões para aumentar o acesso à energia limpa e confiável para milhões de consumidores na África Subsariana, 20 milhões para financiar fertilizantes, principalmente para pequenos agricultores e mulheres agricultoras, 10 milhões para apoiar pequenas e médias empresas e ajudar no fornecimento de água potável.
Além destas verbas, o Presidente Joe Biden anunciou, igualmente, outro montante, na ordem de 350 milhões de dólares, virado para a transformação digital do continente, bem como a facilitação de mais 450 milhões de financiamento como um todo, incluindo colaboração com instituições como a Microsoft, dando acesso a 5 milhões de africanos, como parte do compromisso daquela multinacional de chegar a 100 milhões de pessoas até 2025.
Esclareceu que esta iniciativa tem como objectivo treinar os empresários africanos e construir as habilidades necessárias para que comecem novos negócios e, com isso, garantam bons empregos. “Isso incluirá parcerias entre empresas americanas e africanas, para que o ambiente digital seja confiável e seguro”, frisou Biden.
Na sequência dos anúncios dos apoios financeiros para África, Joe Biden adiantou, ainda, 800 milhões de dólares destinados a novos contratos com países africanos, um bilião de dólares para expandir as operações no continente, inclusive mais serviços de telemóveis para empresas pequenas e de médio porte, 80 milhões de dólares para melhorar os serviços de saúde e acesso aos equipamentos de primeira linha.
“Tudo isso significa 15 mil milhões de dólares em novos negócios que melhorarão a vida das pessoas no continente”, destacou o Presidente norte-americano, para quem são investimentos a longo prazo, que trarão benefícios às populações, com destaque para bons empregos.
“Os negócios que fechamos são a prova do nosso comprometimento de Go-verno a Governo, empre-sas a empresas, povo para povo”, frisou.
Biden referiu que o mundo está confrontado com muitos desafios, como pandemia, guerras, desafios económicos, lutas contra os preços dos alimentos e alterações climáticas, o que aumenta e destaca o papel das nações africanas na busca de soluções para estes desafios.
“Não podemos resolver estes desafios sem a liderança africana. Quando a África for bem-sucedida, ganha não só os EUA como o próprio mundo”, ressaltou. Biden disse que os Estados Unidos estão comprometidos em apoiar cada aspecto do crescimento inclusivo de África, criando um melhor ambiente para o envolvimento comercial sustentado entre os EUA e África e as suas empresas. O Presidente dos EUA fez saber que o seu país assinou um memorando de entendimento com a nova Zona de Comércio Livre Continental Africana, garantindo que este passo vai trazer novas oportunidades em comércio e em investimento com África.
“É uma imensa oportunidade para o futuro de África”, garantiu Biden, adiantando ser intenção do seu país construir um futuro de oportunidade em que ninguém fique para trás. “Estamos a investir para facilitar o melhor comércio regional dentro de África, investindo em infra-estruturas”, frisou o Chefe de Estado norte-americano, para quem o objectivo é ajudar o continente africano a ter infra-estruturas confiáveis, para apoiar cadeias de abastecimento seguras e resilientes e, deste modo, ter economias fortes, capazes de enfrentar os choques vividos nos últimos anos.
Antony Blinken defende aumento das importações e exportações
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou, ontem, em Washington, que se se conseguir aumentar as importações e exportações em apenas 1 por cento, será gerada uma receita adicional de 34 mil milhões de dólares para África e 25 mil milhões para os Estados Unidos e, como resultado, seriam criados mais de 250 mil empregos bem remunerados.
O chefe da diplomacia americana, que falava no Fórum de Negócios realizado à margem da Cimeira Estados Unidos-África, referiu que, no ano passado, o comércio bilateral de bens e serviços entre as nações africanas e os Estados Unidos totalizou mais de 80 mil milhões de dólares, sustentando centenas de milhares de empregos.
“Os nossos laços comerciais e de investimento também ajudaram a progredir em nossas prioridades compartilhadas, em desafios globais, desde a insegurança alimentar até à saúde global”, acrescentou. Como exemplo de investimento americano em África, Antony Blinken citou o trabalho que está a ser desenvolvido no norte da Nigéria por uma pequena empresa, a John Deere, que produz equipamento para a agricultura.
Além do equipamento, nos últimos anos, a John Deere forneceu treinamento agrícola e educação de jovens para pequenos agricultores, para que possam aplicar técnicas agrícolas novas e mais eficazes. “Estamos a ver o fruto desse tipo de parceria, (pois) em algumas áreas, a produção agrícola aumentou 20 por cento”, referiu Blinken.
Citou ainda o caso da Pfizer, outra grande empresa dos EUA que, ao lado da empresa de biotecnologia alemã BioNTech, concordou em fabricar sua vacina contra a Covid-19 por meio do The Biovac Institute, uma em-presa biofarmacêutica sul-africana. “A Biovac, em breve, terá capacidade para produzir, anualmente, mais de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nas suas instalações, na Cidade do Cabo”, anunciou.
Antony Blinken garantiu que os Estados Unidos vão intensificar a diplomacia económica. Informou que se está a trabalhar com o Conselho Empresarial para o Entendimento Internacional no sentido de aprimorar as habilidades das embaixadas americanas a identificarem parceiros locais adequados e avaliarem as condições de investimento no local.
“Para nós, ter essa presença diplomática em todo o mundo e em praticamente todas as partes da África também é um activo crítico e único para encontrar maneiras de fortalecer as relações comerciais e de investimento entre nossos países, para realmente ajudar a identificar oportunidades para os negócios americanos e, como resultado, oportunidades para a África”, disse.
Blinken prometeu, igualmente, o apoio da Administração norte-americana na canalização de mais investimentos do sector privado dos EUA para as vastas indústrias em crescimento nas nações africanas, inclusive em energia limpa, saúde e sectores digitais.
#InjerenciaDeEEUU #Petróleo #Venezuela #Chevron
A companhia petrolífera americana Chevron retomará as operações na Venezuela na sequência de um abrandamento do bloqueio ilegal dos EUA contra a indústria petrolífera do país sul-americano, um sinal significativo das recentes negociações entre as duas nações.
O ministro do petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, anunciou na terça-feira a assinatura de contratos com a companhia petrolífera Chevron, após o governo dos EUA ter atenuado as sanções económicas impostas ao país das Caraíbas no sábado, permitindo à empresa retomar as operações de extracção de recursos limitados.
Através das redes sociais, El Aissami relatou uma “reunião de trabalho bem sucedida” com o presidente da Chevron Venezuela, Javier La Rosa, e recordou que, em 2023, a empresa celebrará 100 anos de operações no país.
“Nas próximas horas, assinaremos contratos para promover o desenvolvimento de joint ventures e produção de petróleo, como sempre fizemos, nos termos estabelecidos na Constituição e noutras leis venezuelanas”, disse o funcionário no fundo das fotografias que mostram o seu encontro com La Rosa.
O ministro acrescentou que após a assinatura destes acordos, cujos pormenores não são conhecidos, será tempo de “produzir”, após o encerramento de Outubro com 717.000 barris por dia (bpd), longe do objectivo do governo de encerrar o ano com dois milhões de barris por dia de crude.
Os EUA explicaram no sábado que a autorização impede a empresa petrolífera estatal venezuelana PDVSA de receber lucros das vendas de petróleo pela Chevron e permite a actividade relacionada com as joint ventures da empresa americana no país das Caraíbas, e não outras actividades com a PDVSA.
Segundo o Departamento do Tesouro, esta medida reflecte a política a longo prazo dos Estados Unidos de “fornecer alívio de sanções direccionadas com base em medidas concretas que reduzam o sofrimento do povo venezuelano e apoiem a restauração da democracia”.
O governo dos EUA tinha condicionado qualquer decisão sobre a Chevron ao regresso do governo de Nicolás Maduro e da oposição à mesa de negociações no México, o que foi conseguido no sábado passado, quando concordaram em libertar dinheiro venezuelano no estrangeiro para aumentar o investimento social.
#Angola #OPEP
JA Online
O Secretário-Geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham Al-Ghais, enalteceu, esta terça-feira, as reformas implementadas no sector petrolífero angolano pelo Presidente João Lourenço nos últimos cinco anos.
© Fotografia por: CIPRA
Haitham Al-Ghais, que falava à saída do encontro com o Chefe de Estado, João Lourenço, agradeceu, também, à Angola pelo incansável esforço que tem desenvolvido na definição das estratégias e aprovação de deliberações que têm conduzido à estabilização do mercado internacional de petróleo.
#GasRuso #Europa #InjerenciaDeEEUU
#Europa #InjerenciaDeEEUU #Rusia #Petróleo
Moscovo irá redireccionar o fornecimento de petróleo de países que impõem um preço máximo para o petróleo, como as nações ocidentais planeiam fazer sob sanções contra a Rússia por causa da operação militar na Ucrânia, avisou na segunda-feira o vice-primeiro-ministro russo Alexander Novak.
“A Rússia confirma o seu estatuto de fornecedor fiável de energia ao mercado mundial e as relações de mercado como fundamento dos nossos laços com parceiros. Por conseguinte, não planeamos fornecer petróleo e produtos petrolíferos a países que aplicam o princípio do limite máximo de preços, o que implicará um redireccionamento dos fornecimentos para parceiros orientados para o mercado ou uma redução da produção”, disse o alto funcionário aos repórteres.
Imagen ilustrativaMaxim Bogodvid / Sputnik
Na sexta-feira passada, a agência noticiosa Bloomberg informou que os estados membros do G7, constituídos pelos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Japão, planeiam revelar o limite de preço do petróleo russo no dia 23 de Novembro.
Entretanto, a Reuters informou a 4 de Novembro que o G7, juntamente com a Austrália, concordou em estabelecer um preço fixo para as compras de petróleo à Rússia “a ser revisto periodicamente”.
A UE também adoptou o seu oitavo pacote de sanções anti-russas em Outubro passado, que estabeleceu a base legal para limitar o preço do petróleo russo, reafirmando ao mesmo tempo o compromisso de proibir as importações de petróleo por via marítima. Esta medida deverá ser implementada em 5 de Dezembro deste ano para o petróleo bruto e 5 de Fevereiro do próximo ano para os produtos petrolíferos.
A 12 de Outubro, a Secretária do Tesouro dos EUA Janet Yellen declarou que um preço máximo para o petróleo russo na ordem dos 60 dólares por barril seria suficiente para reduzir as receitas energéticas de Moscovo.
Pela sua parte, a Rússia tem afirmado repetidamente que não fornecerá os seus combustíveis em condições contrárias aos princípios do mercado.
#Economía #Angola #Petróleo
Jornal de Angola
A multinacional TotalEnergies foi a grande vencedora do “Angola Oil & Gas Awards 2022”, tendo arrebatado duas categorias, nomeadamente a de “Operadora do ano” e “Em-presa distribuidora de combustíveis do ano”, num evento organizado pela empresa PetroAngola.
Premiação das empresas do Sector petrolífero e Gás 2022 © Fotografia por: DR
A gala de premiação das empresas do sector petrolífero aconteceu no sábado, em Luanda, e é uma referência do sector petrolífero nacional.
Tem como objectivo distinguir os melhores “players” e individualidades da indústria de petróleo e gás, com o intuito de promover o conteúdo local e exaltar os melhores feitos do sector ao longo de cada ano.
Em declarações ao Jornal de Angola, o CEO da PetroAngola, Patrício Quingongo, disse que a escolha dos vencedores, na edição deste ano que teve cerca de 100 empresas, concorrentes em oito categorias, com realce para a actividade na indústria angolana de petróleo e gás, desde as companhias operadoras, empresas prestadoras de bens, serviços e profissionais do sector “não foi difícil, já que a empresa analisa e acompanha o desenvolvimento do sector ao longo do ano”.
“As empresas foram avaliadas com base na performance económica, mas também, técnica e operacional. Nós compilamos estes dados todos ao longo do ano e no dia da gala apresentamos as empresas que apresentaram maiores indicadores”, informou.
Para o apuramento dos vencedores, a PetroAngola teve como base seis fontes de informação, nomeadamente a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANGP), Instituto Regulador dos Derivados do Petróleos (IRDP), companhias operadoras, empresas prestadoras de bens e serviços, base de dados da PetroAngola e votação pública.
Num universo de quase 500 empresas que trabalham no sector, disse, para este ano, foram elegíveis 100 firmas que disputaram um total de oito categorias, nomeadamente a de “Executivo do ano”, “Companhia operadora do ano”, “Companhia exploradora do ano”, “Banco oil & gás do ano”, “Empresa do conteúdo local do ano”, “Responsabilidade social corporativa do ano”, “Empresa distribuidora de combustíveis do ano” e “Prémio de carreira”.
Para além da TotalEnergies, o evento distinguiu a Eni na categoria “Companhia exploradora do ano”; a empresa Cabship (Conteúdo local do ano), a Pluspetrol (Responsabilidade social corporativa do ano) e o Banco de Fomento Angola (Banco de oil & gas do ano). O especialista Lago de Carvalho foi o vencedor na categoria “Prémio carreira”, enquanto que para o de “Executivo do ano” foi premiado Edson dos Santos.
Para o próximo ano, a em-presa organizadora trará como novidade a ampliação para até 15, o número de categorias, focando mais para o “lado individual que é de tentar encontrar os melhores engenheiros e os melhores técnicos da indústria, e não focar só a nível dos executivos”.
#Petróleo #UniónEuropea #InjerenciaDeEEUU #Rusia Sanciones
#Angola #Francia #Economía #Petróleo
Garrido Fragoso
A petrolífera francesa Total Energies disponibilizou, recentemente, 3 mil milhões de dólares, para serem empregados em projectos ligados às energias renováveis em várias localidades do país, bem como de exploração de petróleo e gás na Bacia do Rio Kwanza, mais concretamente no Bloco 17. A petrolífera francesa Total Energies disponibilizou, recentemente, 3 mil milhões de dólares, para serem empregados em projectos ligados às energias renováveis em várias localidades do país, bem como de exploração de petróleo e gás na Bacia do Rio Kwanza, mais concretamente no Bloco 17.
O Presidente da República, João Lourenço, recebeu, ontem, o director- -geral da multinacional petrolífera francesa © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro
A informação foi prestada, esta terça-feira(01), em Luanda, à imprensa, pelo director-geral da multinacional francesa, Patrick Pouyanné, no final da audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, na Cidade Alta.
“Disponibilizámos, no presente ano, 3 mil milhões de dólares que serão investidos em projectos petrolíferos específicos na Bacia do Rio Kwanza, como no projecto de exploração Begónia e outros de expansão do Bloco 17”, declarou Patrick Pouyanné, que sublinhou o desejo de ver operacionais tais projectos até 2024.
Patrick Pouyanné informou que, a partir de 2024, a Total Energies pensa criar novos projectos, como o de “Águas Profundas”, “Cameia”, “Golfinho”, que já estão a ser projectados na Bacia do Rio Kwanza.
“Estamos a trabalhar com as autoridades angolanas e caso cheguemos a um bom entendimento desejamos ver estes projectos em funcionamento até meados do próximo ano”, admitiu o gestor da multinacional francesa, que também avançou a intenção da empresa explorar, nos próximos tempos, um total de sete blocos, na mesma bacia.
O director-geral da Total Energies considerou “excelente” o ambiente de negócios com Angola.
Lembrou, a propósito, que a sua empresa opera há mais de 70 anos em Angola e desfruta de “grande apoio” do Executivo angolano, incluindo dos parceiros (Sonangol e Agência Nacional de Petróleo e Gás), para, cada vez mais, investir no território angolano.
A Total Energies produz, actualmente, 550 mil barris de petróleo por dia, o que representa quase 50 por cento da produção total no país.
Energia solar para a indústria mineira
Com o Chefe de Estado, o director-geral da Total Energies disse, também, ter analisado a possibilidade de a sua companhia fornecer energia solar à indústria mineira no país, com vista à redução dos custos no sector de Mineração.
Lembrou, a propósito, que em Junho do ano passado foi assinado um acordo, que resultou na criação do Parque Solar, na província da Huíla, que vai gerar 35 Megawatts para a rede nacional.
“Em Angola não estamos apenas focados no sector dos Petróleos e Gás como era tradição, mas também na área das Energias Renováveis”, informou Patrick Pouyanné, que admitiu o acréscimo de mais 8 Megawatts ao Parque Solar da Huíla, num investimento total de 100 milhões de dólares.
#Rusia #Ucrania #UniónEuropea #Petróleo #NordStream #InjerenciaDeEEU8U