Batalha do Cuito Cuanavale alvo de acções de divulgação.

#Angola #BatalhaDaCuitoCuanavel #Africa #Cuba #FAPLA

Jornal de Angola.

Entidades governantes, políticas e membros da sociedade civil defenderam maior promoção e divulgação da histórica Batalha do Cuito Cuanavel, travada, a 23 de Março de 1988, contra o regime do apartheid, com vista a transmissão de conhecimento às gerações mais jovens.

Ao intervir no acto que assinalou a data, o vicego-vernador de Malanje para o Sector Político, Económico e Social, Domingos Eduardo, disse ser necessário que os jovens conheçam a história da Batalha do Cuito Cuanavale, para perceberem o caminho percorrido, os sacrifícios consentidos e, sobretudo, como edificamos o desenvolvimento do país, no contexto da África Austral.

Considerou, por isso, ser primordial o Gabinete Provincial da Educação e o dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria realizarem acções como, por exemplo, ciclo de palestras nas escolas, para a divulgação destes e outros aspectos relevantes da história de Angola, em particular, da Batalha do Cuito Cuanavale.

Domingos Eduardo acrescentou que a história recente de Angola regista um dos feitos mais marcantes do “nosso tempo”, cujas envolvências têm a ver com a luta pela libertação de África, com impacto directo na vida dos povos e países da região Austral do continente. “O dia 23 de Março de 1988, levou o exército racista sul- africano a abandonar o campo de batalha, por estar, na altura, completamente derrotado pelas então FAPLA, perdendo o mérito da invencibilidade e sentimento de pertença da hegemonia na região Austral de África”, lembrou o vice-governador.

O director provincial dos Antigos Guerrilheiros de Angola, Miguel António, defendeu a necessidade da história da Batalha do Cuito Cuanavale ser estudada nas escolas para uma maior promoção, divulgação e valorização da sua importância.

Por sua vez, a sub procuradora-geral da República titular da província de Malanje, Francisca Rasgado, disse que a história da Batalha do Cuito Cunavale é interessante, “daí ser necessário a sua divulgação em livros, com tradução em diversas línguas nacionais, para a sua maior compreensão e integração nas comunidades.

A subprocuradora- geral sugeriu ao Governo que o historial dos feitos militares e políticos fosse inscrito na rota do turismo, para que os visitantes saibam da trajectória que o país trilhou até alcançar a Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975. Assim, continuou, os jovens também podiam conhecer a história da bravura dos combatentes angolanos que derrotaram o exército racista sul-africano na Batalha do Cuito Cuanavale.

O superintendente, Rui Neto, disse que o 23 de Março, de 1988, hoje consignado Dia da África Austral, “não é um dia normal, pois é uma data em que valorosos combatentes e cidadãos patriotas deram o seu melhor em prol da defesa do país”. “É preciso honrar o Dia e os seus protagonistas”, concluiu.

Portugueses elegem os representantes na Assembleia da República.

#Portugal #Elecciones #Angola

Os portugueses voltam hoje às urnas para eleger os representantes na Assembleia da República, na segunda jornada das legislativas, iniciadas, sábado (29), com a votação dos eleitores residentes no estrangeiro.

Mais de 10,8 milhões de eleitores são chamados a votar nestas legislativas, antecipadas, após o chumbo do Orçamento do Estado, para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
Esta é a 16ª vez, desde 1976, que os portugueses votam para eleições parlamentares, em democracia.O Partido Socialista (PS), do Primeiro-Ministro em exercício, António Costa, e o PSD, liderado por Rui Rio, concorrem ao pleito como favoritos  para formar o Executivo.
De acordo com as autoridades eleitorais portuguesas, as urnas para a votação abrem às 8h00 locais e encerram as 19h00 (uma hora a menos do que em Angola).
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) garantiu que o voto nas legislativas, antecipadas de hoje, “é seguro” e defendeu que todos os eleitores “devem votar, independentemente de estarem em isolamento” devido à Covid-19.
“Apesar de estas eleições ainda se realizarem no contexto da pandemia de Covid-19, estão reunidas todas as condições para que o voto seja exercido em absoluta segurança”, afirmou, ontem, a substituta do presidente da Comissão Nacional de Eleições, Vera Penedo, sublinhando que “os locais de votação foram preparados de modo a não existirem condições favoráveis ao contágio”.
Numa conferência de imprensa, realizada no auditório Almeida Santos, na Assembleia da República, em Lisboa, destacou que “foram fornecidos aos membros de mesa e demais pessoas envolvidas no processo os equipamentos de protecção individual” e apelou aos cidadãos a respeitarem as recomendações das autoridades de Saúde, notando, ainda, que “estarão disponíveis máscaras para as pessoas que as solicitem” nas assembleias e secções de voto. “As votações antecipadas decorreram de forma tranquila. Sublinha-se, também, que a campanha eleitoral se desenrolou sem incidentes, tendo as candidaturas tido a oportunidade de apresentarem as propostas e programas num quadro de normalidade democrática”, referiu a dirigente da CNE, acompanhada pelo porta-voz do organismo, João Tiago Machado, e pelo secretário da comissão, João Almeida.

  Urnas em Angola abriram no sábado
Os cidadãos portugueses residentes em Angola começaram a votar na manhã de sábado (29), em vários pontos do país, para as eleições legislativas, cujo ponto alto acontece neste domingo (30). No Consulado geral, em Luanda, a movimentação de eleitores, no período da manhã, foi literalmente fraca.
No espaço de meia hora apenas cinco pessoas se dirigiram às urnas, no interior das instalações. Todo o esforço do Jornal de Angola fez, junto do Consulado, para apurar o número de eleitores registados em Angola, e outros pormenores ligados ao processo, foi em vão.
Muitos eleitores portugueses, espalhados pelo mundo, que  acompanham as diversas sondagens, que colocam o Partido Socialista (PS) como vencedor e o Partido Social Democrata (PSD) no lugar imediato, acabaram por ficar confusos quanto ao desfecho do pleito, depois de ouvirem, sábado (29) , Francisco Louçã, o fundador e antigo coordenador do Bloco de Esquerda (BE), a lançar um aviso, na SIC Notícias, de que “todas as sondagens podem estar erradas”,  alegadamente “por não reflectirem, ainda, a tomada de posição dos indecisos”.  Presidente faz apelo ao voto “em consciência e segurança”O Presidente da República de Portugal apelou, ontem, aos seus concidadãos que votem “em consciência e segurança” nas legislativas e digam o que pensam do futuro pós-pandemia de um país a precisar de “urgente reconstrução da economia”.
Numa declaração ao país de apelo ao voto, através da televisão e rádio, Marcelo Rebelo de Sousa fez um balanço da campanha eleitoral, avisando para as dificuldades em sair da crise causada pela pandemia, pedindo aos portugueses que vençam o cansaço e o conformismo e votem “sem temores, nem inibições”.
“Amanhã (hoje) eu lá estarei, como sempre, com o meu (voto), um em milhões, a dizer o que penso sobre os próximos anos para Portugal. Anos de saída de uma penosa pandemia, de urgente reconstrução da economia, da sociedade, do ambiente, da vida das pessoas, de difíceis desafios europeus, e de tensão mundial como já não existia há quase 20 anos”, afirmou.
Marcelo admitiu que “pandemia, cansaço, conformismo, e outras razões do foro íntimo, são, para muitos, argumentos para escolher não escolher”.
“Mas, nestas eleições tão diferentes, num tempo tão diferente e tão exigente, votar é também uma maneira de dizermos que estamos vivos e bem vivos, e que nada, nem ninguém, cala a nossa voz”, pediu, dando o exemplo da participação nas eleições autárquicas, em Setembro, e até nas presidenciais de há um ano, durante o qual se registavam “mais de 300 mortos por dia, mais de 800 em cuidados intensivos e mais de seis mil internados” e “sem vacinas”.Resta, então, “votar em consciência e em segurança” e “a pensar em Portugal”.Antes do apelo à participação dos portugueses na votação, fez uma análise à campanha destas “eleições diferentes”, durante a qual a sua agenda foi reduzida ao mínimo, e aos temas que a marcaram.

São eleições diferentes, porque nelas se confirma, sublinhou, que “o choque da pandemia tem sido tão abrupto e prolongado que recuperar economia e mitigar pobreza e desigualdades sem mudanças de fundo, corre o risco de ser como encharcar com milhões as areias de um deserto”.
E foi uma campanha em que, segundo apontou, se tornaram evidentes três temas – “a própria pandemia e a saúde, a urgente melhoria das condições de vida, a próxima fórmula governativa, por cada qual preconizada”.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou, ainda, outras diferenças, sugerindo uma reflexão sobre a revisão da “rígida” lei eleitoral, que exclui a votação fora dos domingos e dias feriados, e não permite horários flexíveis, sublinhando a importância do voto antecipado em mobilidade.
Destacou, igualmente, a forma como decorreu a campanha, com uma “audiência sem precedente nos numerosos e mobilizadores debates e entrevistas, em clássicos e novos meios digitais, a testemunhar o elevado empenhamento de partidos e seus dirigentes e o profissionalismo de jornalistas, e a aconselhar cuidado acrescido àqueles que pensam regressar, no futuro, a poucos e selectivos debates audiovisuais”.

Fonte: JA

Polícia assina hoje acordo com a GNR

A informação foi prestada, ontem, pelo comandante-geral da GNR, tenente-general Luís Botelho, que não avançou os termos detalhados do acordo. O general português falava à imprensa, depois de visitar o futuro Centro de Produção Audiovisual da Polícia Nacional, afecto ao Gabinete de Comunicação e Imagem da corporação.

O centro, a ser inaugurado dentro de dias, tem como objectivo a produção de conteúdos noticiosos ligados à Polícia Nacional. Comporta várias áreas de serviço, como gabinetes de rádio e televisão e imprensa, e vai permitir poupar, anualmente, acima de 500 mil dólares que são gastos para a produção de conteúdos. O comandante-geral da GNR visita o país a convite do comandante-geral da Polícia Nacional, comissário Paulo de Almeida. Além da assinatura do acordo, o visitante vai, também, assistir, na província do Cuando Cubango, ao acto central alusivo ao 44º aniversário da Polícia Nacional.
A delegação da GNR foi recebida, ontem, no Comando Geral da Polícia Nacional, pelo comandante Paulo de Almeida, e membros do conselho consultivo alargado da corporação. Durante o encontro, foi apresentado à delegação visitante o plano que visa combater a criminalidade no país.
O comandante-geral da Polícia Nacional frisou que os índices de criminalidade no país são estáveis, de acordo com o padrão estabelecido pelas Nações Unidas.
O comissário-geral Paulo de Almeida informou que o país, que vai assinalar, em Novembro, 45 anos de Independência, está em paz e é estável do ponto de visita de segurança. “Estamos num processo de estabilização económica e social”, disse.

A colaboração bilateral continua a se consolidar e diversificar entre Cuba e África

Esteban Lazo intercambia com o Presidente do Parlamento Africano .

Autor: Nuria Barbosa León | internet@granma.cu

Recibe Estaban Lazo Hernández, Presidente de la ANPP al Sr Roger Nkodo Dana, Presidente del Parlamento Parafricana, en la sede del Capitolio Nacional

O presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular Esteban Lazo, conversou com Roger Nkodo Dang, o representante máximo do Parlamento Pan-Africano, que cumpre uma intensa agenda de trabalho em Havana.

Nas conversações, os dois líderes expressaram profundo afeto, admiração e respeito mútuo pelo acompanhamento das causas da justiça social e por alcançar total independência para ambos os povos: “A África é uma prioridade em nossa política externa”, disse o presidente da Conselho de Estado de Cuba e relacionou os elos históricos que nos unem.

Ele destacou a profunda afeição do líder da Revolução Fidel Castro pela África e que instilou os cubanos. «A colaboração bilateral continua a se consolidar e diversificar. Temos projetos de cooperação em todos os países africanos. Nossos relacionamentos têm crescido e melhorado com a evolução dos anos ”, afirmou Esteban Lazo.

Esteban Lazo Hernández, Presidente da ANPP, recebe o Sr. Roger Nkodo Dana, Presidente do Parlamento Africano, na sede do Capitólio Nacional Foto: José.M. Correia de armas

Ele exemplificou com os mais de 6 600 funcionários das Grandes Antilhas, que trabalham em 32 países daquele continente distante e, até o último ano escolar, concluíram em 2019, 30.000 jovens africanos formados em nossas universidades. Hoje eles estudam mais de 8.200.

“Existe um enorme potencial para continuar melhorando e expandindo os setores de cooperação e estamos convencidos de que, através das relações parlamentares, podemos contribuir para esse fim em benefício de ambos os povos”, afirmou o líder cubano.

Esteban Lazo Hernández, Presidente da ANPP, recebe o Sr. Roger Nkodo Dana, Presidente do Parlamento Africano, na sede do Capitólio Nacional Foto: José.M. Correia de armas

Ao falar, o visitante pediu uma homenagem ao Comandante em Chefe com um minuto de silêncio e depois garantiu que Cuba e os países da África tenham semelhanças e laços históricos difíceis de esquecer.

Ele reconheceu que em seu continente há muito sangue derramado pelos patriotas cubanos e que a grande maioria dos revolucionários africanos teve seu treinamento político nesta ilha. “Eles devem sua coragem e coragem ao exemplo dos líderes daqui, principalmente de Fidel”, disse ele.

Isabel dos Santos em tribunal

“Assim sendo, face ao caso concreto, o direito à liberdade expressão e informação da requerida deverá prevalecer sobre os direitos de personalidade (reputação e bom nome), indeferindo-se por isso a providência”, lê-se na decisão do tribunal português divulgada ontem, que o Jornal de Angola consultou.


“Isabel dos Santos endivida-se muito porque, ao liquidar as dívidas, “lava” que se farta! E os bancos querem ser ressarcidos, só em teoria cumprem as regras, de facto não querem saber a origem do dinheiro… E o Banco de Portugal não quer ver”, escrevia Ana Gomes, no dia 14 de Outubro, na rede social Twitter.
As seis publicações acusam directamente Isabel dos Santos de branquear capitais em Portugal e de as instituições daquele país, nomeadamente o Banco de Portugal e o Ministério Público, nada fazerem para investigar as denúncias públicas. O tribunal dá como provado que tanto Isabel dos Santos como Ana Gomes “são pessoas influentes na sociedade portuguesa” e que a empresária está “sujeita ao escrutínio público, mormente por ter investimentos avultados em diversas empresas portuguesas com importância crucial no sector financeiro, designadamente na banca”.
Por outro lado, sendo Ana Gomes uma “pessoa informada e com competências na área de branqueamento de capitais e corrupção”, deve-lhe ser reconhecido o direito de expôr as situações que “considera susceptíveis de lesar o interesse público”. <br/>No caso em apreço, apesar de mencionar especificamente Isabel dos Santos, fá-lo “apenas ao nível da conduta estritamente profissional” e não deixa de fazer referência ao “Banco de Portugal, Co-missão do Mercado de Valores Mobiliários e Ministério Pú-blico” sendo estes os alvos de censura por “entender que não estão a cumprir com os respectivos deveres de investigação”.
O tribunal afirma também que não “pretende dizer que concorda com o teor dos tweets e muito menos colocar em causa a presunção da inocência da requerente”. “Pretende-se tão-só dizer que, atendendo às circunstâncias do caso em concreto, fundando Ana Gomes a sua convicção em diverso material que tem recolhido, designadamente em artigos de jornalismo de investigação, a que acresce o seu conhecimento profissional e não lhe sendo exigível provar completamente a verdade dos factos”, alega a decisão da justiça portuguesa.
Em Dezembro de 2019, numa declaração à agência Lusa, Isabel dos Santos queixou-se que Ana Gomes “tem vindo, há vários anos, a fazer uma campanha politicamente motivada, negativa e falsa” contra si.
“Durante muito tempo, na qualidade de eurodeputada, gozou de imunidade pelo que anteriormente não foi possível tomar nenhuma atitude em relação às falsas acusações e mentiras por ela proferidas. Ao deixar de ser eurodeputada, surgiu pela primeira vez a possibilidade de reclamar pelo meu bom nome”, afirmou Isabel dos Santos.</br

Segunda transferência foi travada em Portugal

Jornal Angola

Isabel dos Santos está a ser investigada num novo processo em Portugal por tentativa de efectivação de uma segunda transferência bancária, revelou, hoje, a revista “Visão”.

De acordo com a mesma publicação portuguesa, o Departamento de Acção Penal (DCIAP) impediu, em Dezembro, uma segunda transferência bancária suspeita feita por uma sociedade que o Ministério Público de Portugal julga actuar como testa-de-ferro de Isabel dos Santos.
A operação, no valor de 1,2 milhões de euros, tinha como destino um país do Médio Oriente e foi suspensa com o aval de um juiz de instrução.
Esta transferência de 1,2 milhões de euros, segundo a “Visão”, foi barrada por um elemento da equipa do DCIAP na mesma altura em que Rosário Teixeira, também procurador naquele departamento e que entre outros casos investigou José Sócrates, travou uma transferência de dez milhões de euros que Isabel dos Santos se preparava para efectuar à Rússia, através de uma conta supostamente em nome de Leopoldino Fragoso do Nascimento.
A “Visão” refere que depois de analisar a origem e o destino do dinheiro e as entidades envolvidas, o DCIAP entendeu existirem indícios de que estes milhões estarão ligados a actividades criminosas, pelo que as operações foram travadas e as contas bancárias ficaram congeladas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola admitiu, esta semana, que poderá arrestar participações da empresária angolana Isabel dos Santos em empresas portuguesas, tal como aconteceu no país.

Acções na Namíbia
Activos de Isabel dos Santos no Banco BIC da Namíbia não serão congelados, por enquanto, garantiu o governador do banco central daquele país, Ipumbu Shiimi, citado pelo jornal “The Namibian”.
A garantia foi feita na terça-feira, após relatos da imprensa internacional de que o Tribunal Provincial de Luanda havia emitido uma ordem de arresto aos bens da empresária angolana.
De acordo com o mesmo jornal, o Banco Central namibiano considera que a participação de Isabel dos Santos no Bank BIC Namibia (42,5 por cento), está segura, por enquanto. “Deve-se ter em mente que o Bank BIC Namibia Limited é propriedade de vários accionistas e o Banco da Namíbia não tem conhecimento de algum desenvolvimento que possa ameaçar a estabilidade do BIC Namíbia no momento”, disse Ipumbu Shiimi.
Shiimi acrescentou que as autoridades angolanas ainda não contactaram o Banco da Namíbia sobre o assunto. “O Banco da Namíbia está ciente dos desenvolvimentos em Angola (…), mas autoridades angolanas não interpelaram o Banco da Namíbia em relação ao Bank BIC Namibia Limited”, afirmou.
O BIC foi criado em Angola em Maio de 2005 e, em 2008, expandiu a marca para a Europa. Também opera em Cabo Verde e tem um escritório na África do Sul. Na Namíbia, onde opera desde Maio de 2016, conta com quatro agências.

Portugal e Angola reforçam relações na cibersegurança

O ministro português da Defesa anunciou, ontem, um reforço da cooperação com Angola nas áreas da ciberdefesa e marítimo, considerando as relações entre os dois países neste domínio “muito intensas”.

João Gomes Cravinho falou à imprensa no final de um encontro de trabalho com o seu homólogo angolano, Salviano de Jesus Sequeira ‘Kianda’, que está em Lisboa para uma visita de três dias.
“Angola é um país fraterno com quem temos relações de trabalho muito intensas em todas as áreas, incluindo na área da defesa, e esta visita do ministro da Defesa de Angola foi uma oportunidade para darmos continuidade ao nosso diálogo, e para passar em revista o conjunto de matérias no âmbito da cooperação na defesa e olhar para novas áreas de trabalho”, disse João Gomes Cravinho, sublinhando que o encontro serviu para olhar às novas áreas de trabalho e de cooperação.
“São áreas que se impõem devido à evolução dos tempos, por exemplo ciberdefesa, uma área em que estamos todos a aprender e todos a trabalhar, vamos intensificar a nossa cooperação nesse domínio. Falámos, também, da intensificação da cooperação no domínio marítimo, estamos a falar de mais formação e no âmbito da segurança marítima no Atlântico, são esses os domínios que irão ser trabalhados de forma mais intensa num futuro próximo”, respondeu o governante quando questionado sobre o futuro da cooperação entre os dois países.
Durante as declarações aos jornalistas, no final da reunião de trabalho que decorreu no forte de São Julião da Barra, em Oeiras, arredores de Lisboa, João Gomes Cravinho deixou ainda uma palavra de agradecimento ao Ministério da Defesa angolano.
“Queria agradecer o apoio do Governo de Angola, em particular do Ministério de Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, que tem dado ao trabalho de dignificação das sepulturas dos antigos combatentes”, disse.
O governante concluiu que a reunião serviu também para uma troca de impressões “sobre vários aspectos que nos interessam desenvolver em trabalho comum para o futuro, incluindo nas missões internacionais e no nosso esforço de contribuição para a segurança internacional no âmbito das missões das Nações Unidas”.

Agenda da visita
Ontem, no primeiro de três dias de visita de trabalho a Portugal, o general “Kianda” começou por deslocar-se à Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais de Portugal, de onde seguiu para o Forte de S. Julião da Barra, onde foi recebido com honras militares.
Nesse local, o ministro da Defesa Nacional manteve depois um encontro privado com o seu homólogo português, após o que chefiou a delegação angolana que durante cerca de duas horas teve conversações com uma equipa lusa chefiada pelo ministro João Cravinho.
À noite, o general “Kianda” e a sua delegação participaram num jantar oferecido pelo ministro da Defesa de Portugal. Para hoje, está agendada uma visita ao Instituto de Defesa Nacional, Centro de Ciberdefesa e Regimento de Comandos da Amadora, após o que está prevista uma declaração à imprensa.
Amanhã, último dia da visita a Portugal, o ministro da Defesa visita a Base Naval de Lisboa e a Base Naval do Alfeite. Nesta deslocação a Portugal, o general Salviano Sequeira “Kianda” está acompanhado, entre outros oficiais, pelos generais “Kamorteiro”e Sá Miranda e o vice-almirante Valentim António. O embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, acompanha o programa.

Luanda: História e características

Luanda é a capital administrativa e política de Angola, país localizado na porção ocidental do continente africano. É a maior cidade do país, com uma população contabilizada em 8 milhões e 200 mil habitantes. Além disto, é a maior capital lusófona e a terceira maior cidade dentro desta comunidade de países, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, ambas localizadas no Brasil.

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História de Luanda

O território onde hoje se encontra Luanda foi, em 1500 d. C., parte do Reino de Ndogo. Em 3 de maio de 1560, atendendo ao pedido do rei Ndambi a Ngola, chegou à barra do Kwanza a primeira missão portuguesa

Esta primeira expedição foi recebida com hostilidade, pois o novo rei de Ndongo, Ngola Kiluanje Kia Ndambi, entendeu a presença portuguesa como uma ação preparada pelo rei do Kongo. Desta maneira, a primeira missão portuguesa foi feita prisioneira

Após os devidos esclarecimentos e, como era de interesse do novo rei um acordo diplomático com Portugal, parte dos integrantes da expedição tiveram permissão para regressar.

Em fevereiro de 1575, Paulo Dias de Jesus chegou à Ilha de Luanda, onde se estabeleceu o primeiro núcleo de colonos portugueses. Acrescenta-se ainda à esta expedição dois padres da Companhia de Jesus, com a missão de evangelizar os povos nativos.

Em 25 de fevereiro foi fundada a vila de São Paulo de Loanda, na porção continental da região. A pedra fundamental da cidade foi dedicada a São Sebastião e utilizada para a construção de uma igreja católica em sua devoção.

Muitos foram os motivos que tornaram esta região a escolhida para a fundação da cidade. Sua posição geográfica, de frente para a baía, mas protegida por uma ilha, tornava possível a construção de um forte que protegeria a cidade e permitiria o comércio via mar. A existência de fonte de água doce potável também foi um fator que permitiu a permanência dos colonos portugueses no local.

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Luanda foi invadida pelos holandeses em 1641 e retomada pelos portugueses em 1648. Deste período em diante, a cidade de Luanda e o país de Angola manteve-se sob a dominação portuguesa até 1975, quando o Movimento pela libertação de Angola (MPLA) proclamou a independência do país. Após a proclamação da independência, Angola mergulhou em uma longa e sangrenta guerra civil. A paz foi declarada em 2002, mas não sem deixar marcas profundas no país e em sua capital, Luanda, que precisou ser  reconstruida.

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Características geográficas de Luanda

A cidade (e também município) de Luanda está dividida em 13 distritos. A região central é dividida por Cidade Alta e Cidade Baixa. A Cidade baixa é a região mais próxima ao porto, em frente a baía de Luanda e a ilha de Luanda. Ao sul da região deste baixo centro, há ainda a baía do Mossulo.

O clima da cidade é seco e úmido, com temperaturas elevadas, mas que, à noite, podem chegar a 16°C, devido à corrente fria de Benguela. A umidade relativa do ar é em torno de 77 por cento.

Características sócio-culturais.

O grupo étnico dominante na cidade são os Bantus mas a população original é da etnia Ambundu. Há poucos caucasianos, mesmo com a longa dominação portuguesa e muitos mestiços.

Por tratar-se de uma sociedade que aos poucos se reconstrói de uma longa guerra civil, definir como estão organizadas as relações de poder e classes dentro deste contexto ainda estão por serem estudadas.

A religião predominante é a católica, seguida dos fies das igrejas Batista e Luterana. O número de islâmicos, hindus e de praticantes de outras religiões não cristãs é bastante pequeno e em geral está associado à grupos de imigrantes do norte da África e da Ásia.

Características econômicas e educacionais

Luanda é o principal centro econômico de Angola, de modo que é a cidade sede de grandes empresas angolanas, com a Angola Telecom e a Linhas Aéreas Angola. Além das refinarias de petróleo existentes na cidade, há ainda a indústria transformadora de bens de consumo e a indústria da construção civil, que exerce um papel importante em um país em reconstrução.

Como consequência, Luanda abriga as maiores universidades de Angola, como Universidade Agostinho Neto, única universidade pública com 83 cursos de graduação, além de mestrados e doutorados. Há universidades particulares também, como a Universidade Católica de Angola, a maioria fundada após o fim da guerra civil.

A importância econômica e política de Luanda ficam claras ao ser referencia para realização de eventos internacionais no continente africano, como o Campeonato Africano de Nações 2010, um campeonato futebolístico no qual a cidade foi sede.

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Muamba de galinha
Prato tradicional da gastronomia angolana, a muamba de galinha (ou Moamba de galinha) é uma iguaria que pode satisfazer aqueles que amam os sabores intensos da tradição. Feito usando, bem como claramente frango, vários ingredientes que acentuam o sabor, como cebola grande, tomate fresco, alho, folha de louro, abobrinha e mais, e, finalmente, a muamba de galinha é coberto com creme de amendoim que enriquecem o sabor concebendo assim um único e do prato de alta qualidade.

Espero que, assim, eles se sintam mais identificados com esta cidade de paisagens incríveis que oferece hospitalidade a seus visitantes.

“Marquem a data da visita a Angola que eu vou já”

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu visitar Angola “na primeira ocasião” em que surgir um convite, numa entrevista em que não escondeu que “adoraria ser o convidado” do homólogo João Lourenço.

“Marquem a data que eu vou já!”, assegurou o chefe de Estado português numa entrevista à Rádio Nacional de Angola, difundida hoje, por ocasião da visita que o Presidente angolano, João Lourenço, fará a Portugal entre os dias 22 e 24.

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que “adoraria” ser convidado por João Lourenço, escusando-se a abordar a possibilidade, colocada pelo jornalista, de a visita de Estado se realizar já no início de 2019.

“Na primeira ocasião em que haja a oportunidade de ser convidado para ir a Angola – porque, como sabe, a casamentos e batizados não se vai se não convidado –, ir a Angola para mim era ao mesmo tempo um grande casamento, um grande batizado, era uma grande festa. Mal seja convidado, a minha resposta, como é evidente, é: marquem a data que eu vou já”, acentuou.

O Presidente português recordou, porém, que “quem tem de decidir” e fazer o convite é João Lourenço para, logo a seguir, admitir: “Eu adoraria ser o convidado dele em Angola”. Continuar a ler ““Marquem a data da visita a Angola que eu vou já””

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