O governo da França reiterou neste domingo sua condenação pela ativação do Título III da Lei Helms-Burton. Em seu site, a câmara alta do parlamento divulga a posição francesa, expressa pelo Ministério das Relações Exteriores em resposta à senadora pela Martinica, Catherine Conconne, que em 28 de novembro pediu ao Quai d’Orsay a posição de gala diante do fortalecimento da hostilidade da Casa Branca para a ilha.
De acordo com a resposta escrita, a França considera inaceitável a decisão de Washington de ativar a seção que busca privar Cuba de investimentos estrangeiros, com base em sua natureza extraterritorial, violando o Direito Internacional.
Os Estados Unidos ameaçam nossa soberania econômica, tentando dissuadir as empresas, especialmente as européias, que desejam se inscrever em investimentos na ilha, disse ele.
O Ministério das Relações Exteriores lembrou em 19 de dezembro a norma 2271 adotada pelo Conselho Europeu em 1996, quando o Congresso dos EUA aprovou a Lei Helms-Burton, que codifica o bloqueio, para proteger os interesses da União Europeia da aplicação de leis extraterritoriais.
O texto de Bruxelas não conhece, em solo europeu, nenhuma medida administrativa ou legal emitida por um país terceiro para a materialização do Título III da Lei Helms-Burton, ativada em maio passado depois que as administrações anteriores na Casa Branca se abstiveram de faça isso.
Paris ratificou que buscará com seus parceiros novos recursos para proteger interesses e empresas europeus na maior parte das Antilhas.
(Com informação PL)