Paris, 26 de novembro (Prensa Latina) A associação Cuba Coopération France (CubaCoop) pediu hoje ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que elimine as medidas desumanas e criminosas ditadas contra a ilha pelo governo de Donald Trump.
Desejamos e agiremos para que isso aconteça, o fim das ações realizadas apesar da rejeição da comunidade mundial e da rejeição de uma parte significativa da população norte-americana, disse em seu semanário La lettre électronique Hebdo a organização fundada em 1995 para promover a solidariedade e colaboração com o país caribenho.

Segundo CubaCoop, os povos do planeta devem unir suas vozes na demanda para impedir a tentativa de estrangular a economia da maior das Antilhas para dificultar ainda mais a vida das famílias cubanas.
Antes de deixar a Casa Branca, no dia 20 de janeiro, Trump continua a somar medidas hostis às 120 estabelecidas desde 2019 para atacar a ilha, denunciadas em alusão à recente proibição de voos de dois aviões com carga humanitária e à obstrução do embarque de remessas familiares, a partir do fechamento dos 407 pontos de pagamento da Western Union.
O apelo da associação se junta ao de personalidades, organizações e cidadãos de todo o mundo, que exortam o político democrata Biden a retomar a reaproximação Havana-Washington iniciada em dezembro de 2014 por Barack Obama, que foi vice-presidente do vencedor das eleições. 3 de novembro.
CubaCoop e seus membros são fortes críticos na sociedade francesa do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba há seis décadas, política que nos últimos 20 anos enfrentaram dezenas de projetos de cooperação.
Nesse sentido, o presidente fundador da organização, Roger Grévoul, ratificou no texto o compromisso com a colaboração, que qualificou de modesto, mas determinado e permanente.