No Cemitério Nacional de Arlington, na Virgínia, após depositar flores no túmulo do soldado desconhecido, o Presidente Obama, Premio Nobel da Paz em 2011 disse:
“Como comandante-geral, posso lhes dizer que colocar nossos soldados em perigo é a decisão mais sofrida que eu tenho de tomar”
“Eu prometo que nunca farei isso, a menos que seja absolutamente necessário e quando o fizermos, precisamos dar às nossas tropas uma missão clara e o apoio pleno de uma nação agradecida.” Fim da cita.
De acordo com a vontade de Alfred Nobel, o prémio Nobel da Paz deveria distinguir:
“A pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz”.
No caso de Barack Obama foi-lhe entregado, e cito:
Pelas ideias de “boas intenções” para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos.
- Esta será uma piada ruim?
- Alguém advertiu a Obama que, se ele não fizesse exactamente o oposto do que lhe disseram para fazer ao entregar-lhe o prêmio, tiravam-lhe o Nobel ?
- Será que promover, participar e incitar as guerras “absolutamente necessárias ” durante todo o seu mandato presidencial, foi uma das derrogações previstas para “manter e promover acordos de paz” ?
O mundo está a mudar dramaticamente, e infelizmente nem sempre para melhor, possívelmente as regras gramaticais de interpretação também estão a entrar nesta vortex de variações negativas e entregar o Prémio Nobel da Paz para o líder da potência mais bélica na história da nossa maltratada terra responde a um objectivo completamente contrário a aquele para o qual foi criado.
Artigo de Tudoparaminhacuba