EUA observa negociações entre Governo e rebeldes.

#Colombia #ELN #Venezuela #Política #Cuba #AcuerdoDePaz

As delegações do Governo da Colômbia e dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) concordaram em convidar os Estados Unidos e quatro países europeus para acompanhar o processo de negociação de paz venezuelano, revelou, este sábado, a Reuters.

Líderes das partes concordaram a mediação de Washington © Fotografia por: DR

As partes manifestaram a intenção de convidar Espanha, Alemanha, Suécia e Suíça a “considerar a sua participação como parceiros”, segundo um comunicado lido por representantes da Venezuela e da Noruega.

Também concordaram em “promover ações diplomáticas com o Governo dos Estados Unidos para saber a sua vontade em participar no processo através de um enviado especial à mesa de diálogo”.

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, garantiu, na quarta-feira, que as negociações entre o Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição   retom hoje.

” O diálogo entre o Governo de Maduro e a oposição venezuelana vai reatar “, disse o Chefe de Estado colombiano no Twitter, sem dar mais detalhes, na ocasião.

O diálogo, que acontecia desde Agosto de 2021 no México, foi suspenso três meses depois por uma decisão oficial, em protesto pela extradição do empresário colombiano Álex Saab – alegado testa de ferro de Maduro – para os Estados Unidos.

O Presidente colombiano participou em conversas anteriores realizadas há algumas semanas em Paris, no Fórum Mundial da Paz, que contou também com a presença dos Chefes de Estado da Argentina, Alberto Fernández, e de França, Emmanuel Macron.

Na segunda-feira passada, o Governo colombiano e os guerrilheiros do ELN montaram uma mesa de diálogo em Caracas para retomar as negociações de paz que estavam suspensas há quatro anos e quatro meses.

Nesta nova etapa de negociações, Cuba e Noruega voltam a ser países fiadores junto com a Venezuela, que desempenha um papel crucial pela sua proximidade com a Colômbia e porque membros da guerrilha refugiam-se no seu território há anos, segundo as autoridades colombianas.

O Presidente colombiano apela a melhores parcerias e menos justificações.

#ONU #Colombia #Drogas #EstadosUnidos #Economía

Petro reconheceu Maduro e soltou a ira de Guaidó!!!!!

#Colombia #Venezuela #InjerenciaDeEEUU #AutoProclamadoGuido

Rei Felipe na Colômbia, a espada de Bolívar: porquê tanta controvérsia?

#SimónBolívar #ReyFelipe #Colombia #Política

Inna Afinogenova

Colômbia apresenta plano para o restabelecimento de laços com a Venezuela.

#Colombia #Venezuela #Política #RestabelecimentoDasRelações

teleSUR

O governo colombiano disse na terça-feira que está num processo de reconstrução para a normalização das relações bilaterais com a Venezuela, não só em matéria de fronteiras, mas também nas esferas militar, comercial, cultural e social.

Tal como o actual presidente, Gustavo Petro, tinha anunciado durante a sua campanha, isto é um imperativo, e o Senado tornou possível algumas políticas no caminho para o restabelecimento de relações.

Uma das prioridades será a de abordar a questão da segurança e da vida ao longo da longa fronteira partilhada pelos dois países. | Foto: @SenadoGovCo

Para tal, será crucial abordar as questões de fronteira e segurança nos 2.219 quilómetros de território fronteiriço partilhados pelos dois países.

Relativamente a esta perspectiva de normalização, Petro salientou que “em dois meses podemos ter as questões mais importantes resolvidas, há questões mais complexas, por exemplo, a Monomeros Colombo-Venezolanos, que é onde foram feitos os fertilizantes, uma empresa quase falida que temos de ver tecnicamente como pode ser reiniciada, analisando as formas legais e o sistema de sanções que ainda está em vigor”.

Acrescentou que a nomeação de embaixadores e de outros membros das respectivas equipas consulares e diplomáticas não terá lugar enquanto as relações bilaterais não forem restabelecidas.

Por seu lado, o Ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, informou sobre planos para abrir um canal de conversa com o chefe dessa pasta na Colômbia, Iván Velásquez; para além de expressar na plataforma do Twitter que, para o concretizar, tinha recebido instruções do comandante-chefe das FANB (Forças Armadas Nacionais Bolivarianas), Nicolás Maduro.

Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros colombiano, Álvaro Leyva, reuniu-se a 28 de Julho com o seu homólogo venezuelano, Carlos Faria, no estado de Táchira, onde manifestaram a sua vontade de consolidar a cooperação e amizade com a revisão de todas as questões de interesse binacional, bem como a vontade de unir forças para garantir a segurança na zona fronteiriça dos dois países.

O PRESIDENTE COLOMBIANO RECEBE O MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DE #CUBA .

#Colombia #Cuba #Minrex

Extraído do blogue de um amigo.

Alma Cubanita

O membro da Mesa Política do Partido e Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, na rede social Twitter e disse que foi recebido pelo Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro. “Confirmamos a nossa vontade de reforçar os profundos laços culturais e históricos entre os nossos povos. Reiteramos o compromisso inabalável de Cuba de contribuir para a paz na Colômbia”, acrescentou o Ministro dos Negócios Estrangeiros cubano.

.Comissão da Verdade: Os EUA sabiam dos “falsos positivos” de Uribe

#Narcotráfico #IvanDuque #AlvaroUribe #EstadosUnidos #FARC #FalsosPositivos

CUBADEBATE

A Comissão Colombiana da Verdade na quinta-feira relatou a publicação de mais de 15.000 documentos dos serviços secretos dos EUA sobre o conflito armado e o tráfico de droga no país sul-americano, que serviram de contributo para a construção do relatório final do órgão de transição.

O comissário de paz Alejandro Valencia disse que os ficheiros desclassificados, que estão disponíveis ao público no website da Comissão da Verdade, incluem também outros documentos sobre a estreita relação e influência dos EUA na guerra interna da Colômbia, de acordo com os meios de comunicação locais.

Foto: @ComisionVerdadC

Valência disse que os ficheiros desclassificados estão organizados em três períodos. O primeiro refere-se ao Plano Colômbia (1998-2006) contra as FARC e o tráfico de droga, onde o governo dos EUA foi o principal aliado. O segundo trata do tráfico de droga, da segurança nacional e do conflito interno entre 1982 e 1997; e o terceiro trata do paramilitarismo e da sua relação com o Estado entre 1979 e 2009. Além disso, disse que a Comissão pediu a Washington que desclassificasse outros documentos que se encontram em reserva.

Um dos assuntos que pode ser revisto nos ficheiros são os cabos de inteligência entregues em 2018 à Comissão pelo Arquivo de Segurança Nacional dos EUA (NSA) como parte de um acordo de intercâmbio de informações e provas sobre questões relativas às relações entre Bogotá e Washington na luta contra a droga, grupos armados e violações dos direitos humanos.

Entre as conclusões, revela-se que Washington sabia que durante o governo de Álvaro Uribe (2002-2010) e a partir da activação do chamado “Plano Patriota” – dirigido contra os guerrilheiros das FARC-EP e ELN – o exército colombiano começou a gerar “muita pressão para mostrar sucesso” e “resultados” que garantiriam que Bogotá continuaria a receber financiamento e ajuda dos EUA para a guerra.

O director da NSA Colômbia, Michael L. Evans, disse à imprensa que os documentos corroboravam que os militares colombianos precisavam de demonstrar, através de baixas em combate e provas de que os guerrilheiros estavam “estreitamente ligados” ao tráfico de droga, que o apoio dos EUA era necessário. Esta “pressão” deu origem a uma doutrina a que Washington chamou “Contagem de corpos”, baseada na contagem dos corpos de insurgentes mortos.

Falsos Positivos, Paramilitares, Tráfico de Drogas e Links para o Estado
A doutrina da “contagem de corpos” tornou-se a terrível prática dos “falsos positivos”, em que as forças do Estado levaram civis inocentes através de raptos ou enganos, fizeram-nos passar por combatentes ou criminosos, e mataram-nos para os mostrar como mortos em confrontos.

Evans disse que num dos cabos há uma carta do então chefe do Comando Sul, na qual expressava preocupação com a contagem de corpos, dizendo que não era “uma medida adequada de sucesso” e que poderia “ser uma coisa” que agravaria as “violações dos direitos humanos” na Colômbia.

Tanto Valência como Evans comentaram que os cabos também contêm provas de financiamento e ligações entre o estado colombiano e empresas privadas americanas e paramilitares, grupos armados que historicamente têm sido adversários da guerrilha e que, na sua maioria, cresceram a partir de proprietários de terras.

Num dos processos, a multinacional Chiquita Brands parece ter financiado paramilitares que operam na vasta região de Urabá, que inclui os departamentos de Antioquia, Córdoba, Chocó e o Darién Gap, na fronteira com o Panamá.

De acordo com Valência, os relatórios dos serviços secretos reflectem também a preocupação do lado americano com as estreitas ligações entre as forças do Estado e os paramilitares, uma relação que as autoridades colombianas têm negado constantemente.

A este respeito, existe um cabo do Departamento de Defesa dos EUA que fala da “alegada relação” entre o então Presidente Uribe e os “traficantes de droga”, “especialmente Pablo Escobar, chefe do Cartel de Medellín”, disse o comissário. O ficheiro afirma também que “Uribe muito provavelmente tinha relações com as AUC (Forças de Auto-Defesa Unidas da Colômbia) paramilitares quando era governador de Antioquia”.

(Extraído de RT en Español)

teleSUR Noticias

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