Resumo epidemiológico do mundo.

Insegurança e desconfiança dificultam resposta ao ébola

A insegurança e a desconfiança continuam a complicar a resposta ao ébola no leste da República Democrática do Congo (RDC), alertou a directora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore.

Num artigo publicado no site da ONU, Henrietta Fore disse que o leste da RDC foi desestabilizado durante vários anos por grupos armados, por isso, a insegurança que reina naquela região complica a resposta das agências internacionais, incluindo o Unicef, que devem satisfazer uma “nova ameaça inesperada: preocupações de segurança e ataques directos que dificultam o acesso.”
“Neste ambiente incerto, estaremos limitados no controlo de novas epidemias na RDC, ou mesmo na luta contra outras emergências de saúde, como cólera ou poliomielite, que poderiam ocorrer em países vizinhos”, disse Henrietta Fore. No entanto, a insegurança não é o único grande desafio que o Unicef enfrenta na resposta ao ébola na RDC. A agência da ONU e parceiros também devem enfrentar a resistência da população local, que é suspeita de ajuda.

Unicef destaca programa de imunização para crianças cubanas

Mais de 95 mil crianças foram imunizadas em Cuba em 2018 com a vacina tríplice viral (PRS), destaca hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância em Cuba

Unicef Cuba.

Foto: Prensa Latina
Mais de 95 mil crianças foram imunizadas em Cuba durante 2018 com a vacina MMR (PRS), destacou nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância em Cuba (Cuba-Unicef).

Atualmente, a maior ilha das Antilhas tem uma cobertura vacinal superior a 98 por cento, com 11 preparado para proteger contra 13 doenças, muitos deles produzidos localmente, informa a agência de notícias Prensa Latina.

Entre os males que atacam imunog�nios incluem poliomielite, difteria, sarampo, tosse convulsa e sarampo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMC), a imunização previne doenças, incapacidades e mortes por doenças imunopreveníveis, como o cancro do colo do útero, difteria, hepatite B, sarampo, caxumba, coqueluche e pneumonia. Também acrescenta a OMS, a poliomielite, doenças diarreicas rotavírus, rubéola e tétano.

A agência ressalta que, se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada, 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas.