A vice-presidente Cristina Fernández afirma que o juiz atrasou a detenção de cúmplices na tentativa de assassinato contra ela.
A vice-presidente argentina Cristina Fernández denunciou na quarta-feira várias irregularidades cometidas pela juíza María Eugenia Capuchetti no caso da tentativa de assassinato contra a ex-presidente.
O vídeo também afirma que os pedidos para analisar o conteúdo do telefone de Hernán Carrol, membro do grupo extremista Nuevo Centro Derecha, que Sabag disse que o iria substituir e nomear os seus advogados, foram rejeitados.

Vale a pena mencionar que Carrol esteve ligada ao chefe de pessoal da Direcção de Inteligência, Gerardo Milman, durante o mandato do ex-presidente Mauricio Macri. Quando Carrol foi testemunhar, todo o conteúdo foi apagado do seu telemóvel.
Milman, pela sua parte, na véspera do ataque, pediu relatórios sobre o funcionamento da custódia de Fernández e dos seus colaboradores mais próximos, em termos do número de agentes e veículos que a protegem e outros detalhes.
Quanto à própria juíza, como detalhes, a vice-presidente afirmou que visitava regularmente a Agência Federal de Inteligência do Executivo Macrista, que na altura era dirigida por Gustavo Arribas e Silvina Majdalani, pessoas acusadas de espionagem ilegal no Instituto Patria, fundado pelo ex-presidente argentino.
A 1 de Setembro último, Fernando Sabag tentou disparar contra o vice-presidente argentino, mas a arma não disparou. Tanto o principal suspeito como Brenda Uliarte, a sua namorada e outro alegado suspeito, Gabriel Carrizo, permanecem detidos neste caso.