Os presidentes de Cuba e da Rússia inauguram monumento a Fidel Castro em Moscovo.

#Cuba #Rusia #PorSiempreFidel

O Presidente cubano Miguel Díaz-Canel e o seu homólogo russo Vladimir Putin participaram na cerimónia de inauguração de um monumento ao falecido líder cubano Fidel Castro em Moscovo, na terça-feira.

O líder russo acrescentou que Castro “é justamente considerado um dos líderes mais famosos e carismáticos do século XX, uma personalidade verdadeiramente lendária”.

Numa cerimónia emocionante, o monumento em Moscovo em homenagem ao Comandante-Chefe Fidel Castro Ruz foi inaugurado na presença dos Presidentes Vladimir Putin e @DiazCanelB | Foto: Cancillerìa Cuba

Putin observou que o monumento está a ser inaugurado na praça que já leva o nome de Fidel Castro, a quem se referiu como “um notável estadista e político, o fundador do estado cubano moderno”.

Toda a sua vida foi dedicada “à luta abnegada pelo triunfo das ideias de bem, paz e justiça, pela liberdade dos povos oprimidos, por uma vida digna para o povo comum e pela igualdade social”, recordou Putin.

É um monumento de bronze de três metros de altura, que representa Fidel em uniforme militar com a sua boina tradicional, de pé sobre um bloco de pedra com um mapa de Cuba.

Segundo os materiais do serviço de imprensa do Kremlin, o monumento representa o caminho heróico de um homem que defendeu os direitos do povo no seu país.

CAIMANEROS, Associação dos ex Estudantes Bolseiros de Cuba.

#Angola #Cuba #Caimaneros #SolidaridadConCuba #CubaViveEnSuHistoria

TPA E TV ZIMBO, SOLIDÁRIOS COM O POVO CUBANO.

A TPA e a TV ZIMBO, Liderados pelos seus Presidente do Conselho de Administração, Francisco Mendes e Paulo Julião, acompanhados pelos membros dos seus Gabinete, juntaram-se hoje no Centro de Formação de Jornalismo para proceder a entrega dos seus Donativos, contribuindo desta forma com o gesto de solidariedade ao povo Cubano🇨🇺

Na ocasião, Igor Benza e Leda Macueria pela TV ZIMBO apelaram ao povo Angolano 🇦🇴 no sentido de aderir a está Campanha de Solidariedade que o povo Cubano🇨🇺 muito necessita.

Pela TPA Claudeth Silva e Dalila Prata apelaram ao povo Angolano e a todos estrangeiros residentes em Angola 🇦🇴 no sentido de abraçarem a causa da Associação dos Caimaneros para com o povo de Cuba.

O Caimanero Mimoso Monteiro Coordenador da Campanha agradeceu o grande gesto em nome da Associação.

E hoje a onda de Solidariedade foi bastante intensa, muitos Caimaneros passaram pelo CEFOJOR, O empresário e Caimanero Inocêncio de Almeida, solidário com o povo Cubano, juntou-se hoje para fazer a entrega do seu Donativo,levando consigo roupas, calçados, Comida, refrigerantes, água e vários produtos higiénico.

Inocêncio de Almeida apelou a todos os Caimaneros e ao Povo Angolano de Cabinda ao Cunene e do mar ao Leste, a apoiarem o Povo Irmão de Cuba.

CAIMANEROS, JUNTOS ONTEM, HOJE, AMANHÃ E SEMPRE

Fidel: Porque é que os Estados Unidos têm medo do exemplo de Cuba?

#CubaViveEnSuHistoria #FidelEntreNosotros #EEUUBloquea

Malcolm X: 57 anos após um crime nos EUA.

#HistoriaDeCuba #FidelCastro #MalcolmX #CIA #FBI #InjerenciaDeEEUU

PorDeisy Francis Mexidor

Embora alguns meios de comunicação social corporativos dos EUA se tenham recusado a admiti-lo, El-Hajj Malik El-Shabazz, como também era conhecido, foi uma das maiores e mais influentes figuras da história do meu país, disse o Dr. Mealy à Prensa Latina.

Numa entrevista via WhatsApp, o autor do livro Fidel and Malcolm X, Memorias de un encuentro (Black Classic Press/Letras Cubanas) referiu a necessidade de proteger o legado de Malcolm para as gerações presentes e futuras.

“Os ensinamentos que herdámos dele são como ferramentas de libertação”, disse ele, sublinhando que com “palavras e actos Malcolm mostrou que os homens não podem ser desumanizados por causa da cor da sua pele”.

Nasceu em Omaha, Nebraska, a 19 de Maio de 1925 com o nome dado Malcolm Little, que mais tarde mudou para o X que aludia ao apelido desconhecido dos escravos, argumentou ele.

Relativamente ao livro, Mealy explicou que era o resultado de uma conferência organizada pela instituição cubana Casa de Las Américas de 22-24 de Maio de 1990.

“Foi-me pedido que o escrevesse utilizando as actas da conferência e entrevistas em primeira mão e tentei fazê-lo, porque o texto reflecte as memórias daqueles que testemunharam ou estiveram de alguma forma envolvidos nos nossos dois países”, disse ele.

Nunca conheci Malcolm, mas há testemunhos em primeira mão de pessoas que, com excepção de uma ou duas, já não estão aqui”, confessou o jornalista, que recebeu em 2016 a Medalha da Amizade concedida pelo Conselho de Estado da República de Cuba sob proposta do Instituto Cubano de Amizade com os Povos.

O texto compilou nas suas páginas as boas-vindas do líder negro ao Presidente cubano Fidel Castro e à delegação cubana que participou na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, em Setembro de 1960.

“Enquanto o Tio Sam estiver contra si, sabe que é um bom homem”, foi um dos comentários que Malcolm X fez a Fidel Castro a 19 de Setembro de 1960. Foto: ARG Media.
Quando Fidel e os seus companheiros foram recusados alojamento no Hotel Manhattan, Malcolm convidou-os para a Theresa, propriedade de um amigo afro-americano no Harlem, onde – como ele lhe garantiu – seriam recebidos de braços abertos e de coração aberto.

Para Mealy, foi da maior importância registar este acontecimento histórico, sobre o qual pouco se sabia, e para a juventude cubana e mundial aproximar-se um pouco mais da vida de dois grandes homens.

A 21 de Fevereiro de 1965, no Audubon Ballroom em Manhattan, Malcolm X falava numa reunião da Organização de Unidade Afro-Americana quando foi alvejado pelo menos 16 vezes no peito.

Apesar dos diferentes relatos de onde veio a ordem para o eliminar, o Gabinete de Planos da CIA, a divisão envolvida no derrube e assassinato de vários governantes do Terceiro Mundo, já estava inquieto com Malcolm X e espiou as suas actividades até ao dia da sua morte.

No ano passado vieram à luz novas provas do crime contra o activista dos direitos civis, apontando para a polícia de Nova Iorque e para o FBI.

Extraído de Prensa Latina.

As verdadeiras causas do Bloqueio.

#Cuba #EstadosUnidos #CIA #ElBloqueoEsReal

PorArthur González

Os Estados Unidos, desde 1959, têm insistido em culpar Cuba por ser responsável por ser sancionada com um cruel bloqueio económico e financeiro que durou 63 anos, mas a verdade histórica é que desde o século XIX os Yankees têm ambições de tomar a ilha e a Revolução popular liderada por Fidel Castro, cortou os seus desejos de longa data; daí a razão pela qual pretendem asfixiá-la economicamente para que caia novamente nos seus braços e instale um novo governo que será subserviente aos seus interesses políticos e económicos.

Em 1805, o Presidente Thomas Jefferson disse ao embaixador britânico que, “em caso de guerra com Espanha, os Estados Unidos tomarão Cuba por razões estratégicas relacionadas com a defesa do nosso território”.

Em 1822, John Quincy Adams, Secretário de Estado, opôs-se à independência de Cuba e Porto Rico, algo que reafirmou numa carta dirigida a Thomas Randall, o agente introduzido em Havana, instruindo-o a obter informações sobre a situação política na ilha, os sentimentos dos seus habitantes e os acontecimentos relacionados com o governo espanhol, com o objectivo de evitar que a Grã-Bretanha ou a França tomem posse de Cuba no caso de a Espanha perder a sua posse.

As suas aspirações de apreender Cuba começaram quando uma revolução socialista não era sequer concebível, de modo que a justificação se desmorona perante a verdade histórica.

Thomas Jefferson disse em 1823:

“Confesso, com toda a sinceridade, que sempre considerei Cuba como a adição mais interessante que poderia ser feita ao nosso sistema de Estados. O controlo que a Florida nos daria a partir daquela ilha sobre o Golfo do México e os países da América Central, bem como as terras cujas águas fluem para o Golfo, garantirão plenamente a nossa segurança continental.

Ao mesmo tempo, o Secretário de Estado J.Q. Adams notou:

“Pela sua localização geográfica, Cuba e Porto Rico são apêndices naturais dos Estados Unidos… Forças de gravidade política farão com que Cuba caia eventualmente nas nossas mãos”, conhecida como a teoria do fruto maduro.

Será o comunismo a causa do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto após 1959, ou foi a frustração de perder a cobiçada ilha até então o seu paraíso do jogo, da droga, da prostituição e da posse das melhores terras, minas, indústrias, bancos e serviços que revestiam os bolsos do imperialismo americano?

Será que Washington esqueceu estes antecedentes?

James Buchanan, em 1848, escreveu: “A aquisição de Cuba irá reforçar profundamente os laços da nossa União e assegurar a perpetuidade da União”.

O Secretário de Estado Williams Marcy acrescentou: “A posse de Cuba é uma questão da maior importância, como medida preventiva de segurança e essencial para o bem-estar dos Estados Unidos”.

A história não mente sobre a obsessão dos Yankees em tomar posse da Pérola das Antilhas, algo ratificado por Roger Mills, Senador do Texas, que afirmou: “Temos o direito de controlar o destino de Cuba e no exercício desses direitos de estabelecer o destino do povo cubano”.

Outro senador, John Critienden, do Kentucky, insistiu em 1859: “Cuba deve vir até nós, deve ser nossa em breve”.

Nesse mesmo ano, Miles Taylor, representante da Louisiana, afirmou: “Cuba é contígua ao nosso território e a sua posição geográfica é tal que parece marcada pela natureza para se tornar parte da União”.

Ao longo de três séculos, houve muitas opiniões expressas por políticos ianques sobre a possessão de Cuba, mas com o passar do tempo veio Fidel e a diversão acabou.

A Revolução Cubana, que se tornou socialista sob a pressão da repressão americana, especialmente a proibição da venda e refinação de petróleo, o corte nas compras de açúcar, actos terroristas e a invasão mercenária organizada e financiada pela CIA, frustrou o domínio ianque de Cuba, após a sua intervenção pretextual na guerra hispano-cubana de 1898, para impedir que este país se tornasse independente e soberano.

A imposição a Cuba do apêndice constitucional em 1901, conhecido como Emenda Platt, prova os verdadeiros planos dos Estados Unidos, roubando-lhe o direito de ser livre, de confiscar parte do seu território e o poder de intervir militarmente sempre que desejassem.

Basta recordar alguns dos seus parágrafos, que revelam os verdadeiros planos dos Yankees:

“O Governo de Cuba, consente que os Estados Unidos possam exercer o direito de intervenção a fim de preservar a independência cubana, a manutenção de um Governo adequado para a protecção de vidas, bens e liberdade individual e para cumprir as obrigações que, no que diz respeito a Cuba, foram impostas aos Estados Unidos pelo Tratado de Paris e devem agora ser assumidas e cumpridas pelo Governo de Cuba”.

“O Governo de Cuba consente que os Estados Unidos possam exercer o direito de intervenção para preservar a independência cubana, a manutenção de um Governo adequado à protecção de vidas, bens e liberdade individual e para cumprir as obrigações que, em relação a Cuba, foram impostas aos Estados Unidos pelo Tratado de Paris e que devem agora ser assumidas e cumpridas pelo Governo de Cuba”.

“Todos os actos realizados pelos Estados Unidos em Cuba durante a sua ocupação militar serão considerados válidos, ratificados e todos os direitos legalmente adquiridos em virtude dos mesmos serão mantidos e protegidos.

“A Ilha dos Pinheiros será omitida das fronteiras de Cuba, como proposto pela Constituição, e a propriedade da mesma será deixada para futura resolução por Tratado”.

“Para permitir aos Estados Unidos manter a independência de Cuba e proteger o povo, bem como para a sua própria defesa, o Governo de Cuba venderá ou arrendará aos Estados Unidos as terras necessárias para estações de carvão ou navais em determinados pontos especificados, a acordar com o Presidente dos Estados Unidos”.

Não é à toa que o primeiro Plano de Acção encoberto da CIA, aprovado a 17 de Março de 1960 pelo Presidente D. Eisenhower, declara como seu principal objectivo:

“O objectivo do programa aqui apresentado é a substituição do regime castrista por um que seja mais receptivo aos interesses reais do povo cubano e mais aceitável para os Estados Unidos”.

O governo socialista de Cuba não é nem nunca será aceitável para os ianques, pois nunca se ajoelhará, como os governantes fizeram entre 1902 e 1958, e por isso os cubanos devem pagar por tal desafio; mas como José Martí afirmou:

“Uma vez gozada a liberdade, já não é possível viver sem ela”.

Lula concorda com Chávez: Temos de criar o Banco do Sul e um Conselho de Defesa Sul-Americano.

#PorSiempreFidel #EternoComandante #HugoChavez #LulaDaSilva #AmericaLatina ALBATCP

Por: Tulio Ribeiro Por Redacción Razones de Cuba

Quando revemos a história, podemos ver que os projectos poderiam ter sido alavancados em momentos favoráveis e, devido à vontade política, não foram implementados na prática. A questão da ameaça de soberania e bloqueios financeiros às nações latino-americanas tem muito a ver com o atraso na estruturação de uma Unasul com um viés de segurança para as suas nações no campo militar e a instalação do Banco do Sul devido à falta de apoio financeiro.

Estas ideias são partilhadas pelos grandes líderes de esquerda da região, tais como Fidel Castro, Rafael Correa, Néstor Kirchner, Evo Morales e Daniel Ortega. Mas principalmente o protagonismo de Hugo Chávez. Isto foi feito formalmente, Banco Alba, Banco do Sul e Unasur, de acordo com as notas oficiais assim registadas.

“26 de Janeiro de 2008 tem uma conotação especial para os países membros do projecto de integração conhecido como a Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA): nesse dia foi fundado um novo tipo de instituição financeira em benefício dos países em desenvolvimento, ou seja, foi assinado o Acto Fundador do Banco ALBA. Pouco antes, no domingo 9 de Dezembro de 2007, o Acto Fundador do Banco do Sul tinha sido assinado em Buenos Aires, Argentina”.

“Tanto a criação do Banco da ALBA como do Banco do Sul constituem passos importantes para o desenvolvimento económico e social dos países da região e, mais do que isso, são instrumentos de financiamento para os países membros da ALBA para eliminar as dependências geradas pelo endividamento externo e para abolir as condições impostas pelas organizações internacionais”.

“A União das Nações Sul-Americanas, Unasul, é uma organização internacional criada em 2008 para promover a integração regional nas áreas da energia, educação, saúde, ambiente, infra-estruturas, segurança e democracia. Os seus esforços visam aprofundar a união entre as nações sul-americanas, sob o reconhecimento dos seus objectivos regionais, forças sociais e recursos energéticos.

A República Argentina, o Estado Plurinacional da Bolívia, a República Federativa do Brasil, a República da Colômbia, a República do Chile, a República do Equador, a República Cooperativa da Guiana, a República do Paraguai, a República do Peru, a República do Suriname, a República Oriental do Uruguai e a República Bolivariana da Venezuela são os seus doze Estados Membros. Devido à diversidade dos países membros.

Todas as acções da Unasul visam a construção de uma identidade regional, baseada numa história partilhada e sob os princípios do multilateralismo, do Estado de direito nas relações internacionais e do respeito absoluto pelos direitos humanos e pelos processos democráticos. “A União das Nações Sul-Americanas pretende construir, de forma participativa e consensual, um espaço de integração e união cultural, social, económica e política entre os seus povos, dando prioridade ao diálogo político, políticas sociais, educação, energia, infra-estruturas, financiamento e ambiente, entre outros, com vista a eliminar as desigualdades socioeconómicas, alcançar a inclusão social e a participação dos cidadãos, reforçar a democracia e reduzir as assimetrias no quadro do reforço da soberania e independência dos Estados” (Tratado Constitutivo. Brasília, 23 de Maio de 2008).

Mas após a implementação de um projecto, é necessário avançar para o seu desenvolvimento e execução na prática. Esta foi uma adversidade que não foi superada e que se desenvolveu até aos dias de hoje. No domínio das instituições financeiras, o Brasil, então a sexta maior economia do mundo (hoje com 370 mil milhões de dólares de reservas, e a Argentina, a segunda maior economia do continente), teria um contributo maior a dar do que proporcionar condições reais e operacionais para um financiamento eficaz para impulsionar o crescimento e a integração económica. Apesar de um governo progressista, o Brasil não apoiou eficazmente o objectivo principal da liberalização financeira sul-americana, especialmente tal como elaborado no seu discurso pelo venezuelano Hugo Chávez. Sem um grande montante de capital realizado, não era possível, na prática, uma acção eficaz com uma função original.

Sobre a questão da soberania, a UNASUR, apesar da sua importância na prevenção de um golpe de Estado na Bolívia em 2008, está endividada com a falta de responsabilidade estratégica de evoluir para uma união de forças de estabilização militar semelhante à NATO, face a crises infiltradas da Europa ou dos EUA, o que permitiu uma sequência de operações de guerra híbridas, quer nas Honduras (2009), Paraguai (2012), Brasil (2016) e novamente na Bolívia em 2019. Uma vez mais o Brasil, como a maior nação, e com um forte parque militar regional, absteve-se de tornar possível, com liderança a este respeito, criar protecção com outros vizinhos, para servir e manter a democracia entre os seus membros. A ideia era criar um “Conselho Latino-Americano de Defesa” com apoio militar e de inteligência.

Mas como a história não acaba, o ex-presidente brasileiro e líder continental nesse período compreendeu agora as perdas de não ter o protagonismo necessário no processo que estava a começar. Usando o “indeterminado” nos nomes, na prática admitiu o seu pesar por não seguir as sugestões de Hugo Chávez e Fidel Castro para uma verdadeira integração, tanto económica como em defesa do continente e do povo latino-americano contra as ameaças externas.

O facto ocorreu quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu numa entrevista à Télam, a agência noticiosa pública da Argentina, que a primeira vaga de governos progressistas na América do Sul não conseguiu implementar o Conselho de Defesa Sul-Americano, nem criar o Banco do Sul, com vista à integração entre os países da região.

“Eu sei os erros que cometemos. Sei como éramos ingénuos quando tentámos a aliança. Havia uma grande desconfiança e tinha de ser quebrada. Não precisamos de depender dos Estados Unidos, da União Europeia ou da China”, disse Lula, sem recordar os avisos de Chávez e Fidel de que eles sofrem a mão pesada das sanções quando não fazem o que o Norte exige.

“Estou convencido de que devemos criar o Banco do Sul, o Conselho de Defesa Sul-Americano, criar novas instituições e outros mecanismos que não dependam do governo, porque é necessário, a nível internacional, separar o papel do Estado do papel do governo. Pretendemos reforçar fortemente as relações multilaterais que nos colocarão numa posição de independência em relação ao mundo. Por exemplo, o Banco do Sul. Podíamos ter criado isto e, infelizmente, não o fizemos”, disse Lula na entrevista.

Ele acrescentou: “Sinceramente, se voltar a ser presidente do Brasil, voltarei com muito mais entusiasmo, com muito mais experiência, e dedico-me todos os dias para que, se isso acontecer, mudemos realmente os nossos países. Já não podemos continuar a ser os mais analfabetos, os mais famintos. Isso não é possível. A decisão é nossa. E tenciono, juntamente com outros camaradas, fazer a nossa parte”.

O exagero do republicanismo da esquerda brasileira e o seu engenho custaram-lhe a injusta prisão do seu líder máximo durante 580 dias, e um forte enfraquecimento do parque industrial, a venda de refinarias, principalmente a transferência de reservas petrolíferas e de empresas estatais estratégicas para o capital estrangeiro.

Este facto da história de hoje leva-nos de volta à passividade dos povos originais em acreditar nos colonizadores. No nosso tempo, o neocolonialismo está a fazer o mesmo num modelo actualizado, confiando infelizmente na ingenuidade recorrente que custa a vida e a sobrevivência digna dos nossos povos. Este paradigma tem de chegar ao fim para acabar com a exploração e finalmente gerar uma verdadeira libertação, diferente da do século XIX. No final, a responsabilidade de impedir a continuação das ambições externas reside na determinação dos nossos governantes com o apoio da população.

Tirada de CubaDebate

Fidel não é o passado, ele é o presente e o futuro.

#Cuba #FidelEntreNosotros #EternoComandante #SomosContinuidad

Autora: Alina Perera Robbio | perera@juventudrebelde.cu

Autor: René Tamayo León | internet@granma.cu

Autor: Yaima Puig Meneses | internet@granma.cu

Como expressão da necessidade de integrar esforços e recursos para assumir plenamente o legado do líder histórico da Revolução Cubana, a 3ª Sessão Plenária do Comité Central do Partido aprovou, esta sexta-feira de manhã, o Programa Nacional de estudo, investigação e divulgação do pensamento, vida e trabalho do Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz.

O Programa pretende contribuir para o objectivo supremo de avançar na construção de uma “nação independente, soberana, socialista, democrática, próspera e sustentável”, tal como estabelecido na Conceptualização do modelo económico e social de desenvolvimento socialista cubano.

Numa sessão presidida pelo Primeiro Secretário do Comité Central do Partido Comunista, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, foi apresentado o documento, que estabelece entre os seus objectivos, “que os revolucionários cubanos e as jovens gerações – presentes e futuras – conhecem e apropriam-se das ideias transformadoras de Fidel, e são capazes de as aplicar e defender de uma forma criativa e prática”.

As ideias do Comandante-em-Chefe adquirem expressões práticas de realização em todas as esferas da sociedade, nas mais diversas áreas, como o criador e construtor do nosso revolucionário Estado socialista, explicou Rogelio Polanco Fuentes, membro do Secretariado do Comité Central e chefe do seu Departamento Ideológico, ao apresentar este ponto.

Uma das teses do Programa reconhece que “o líder histórico da Revolução Cubana é um paradigma, uma inspiração natural e um catalisador permanente na formação dos homens e mulheres exigidos pela nossa sociedade”. Estudar o seu pensamento, vida e trabalho não deve ser apenas um tributo, mas um benefício para a Revolução e para o povo”, sublinhou.

O objectivo geral do programa nacional é: “Dirigir os esforços e capacidades dos organismos e organizações, académicos, intelectuais e profissionais, participantes num sistema integral, para que o conhecimento sobre Fidel se torne consciência, forje e transforme qualidades, valores, estilos de trabalho e cultura nas pessoas – à escala da sociedade – e que visem estar ou estejam mais próximos dele”.

O documento apresentado por Polanco Fuentes explica também que o Programa tem “um âmbito de segurança nacional, na medida em que resultará numa maior força e blindagem ainda mais contra os excessos e esforços imperialistas – actuais e futuros – para destruir a Revolução, de fora ou de dentro, no que é e será sempre uma “guerra de pensamento”, com a utilização de meios cada vez mais diversos e sofisticados de alcance e penetração ideológica”.

O quadro legal do Programa tem em consideração a Constituição da República, os documentos orientadores aprovados nos recentes Congressos do PCC, a Lei nº 123 sobre a utilização do nome e figura do Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz, e o Decreto Presidencial 161, que aprovou a criação do Centro Fidel Castro Ruz, com a missão de estudar, investigar e divulgar o pensamento, a vida e a obra do Comandante-em-Chefe; promover a identificação permanente do povo com estes valores, e perpetuar o seu conhecimento e influência sobre as gerações actuais e futuras.

Após o frutuoso debate do dia anterior, associado ao ensino da história, este tema é a concretização de tudo o que propusemos nesse sentido, comentou Polanco Fuentes. “Pensamos que estamos a dar um passo muito importante para fazer do pensamento de Fidel, do seu trabalho e da sua vida uma parte integrante do Partido.

Porque onde quer que se encontre o trabalho da Revolução Cubana, há inquestionavelmente o pensamento de Fidel, o membro do Comité Central Elier Ramírez Cañedo, vice-director do Centro Fidel Castro Ruz, comentou que estamos na presença de uma questão de importância vital, que requer uma articulação de todas as forças do país, e ninguém melhor do que o Partido para o conseguir.

Todos os dias, disse ele, descobrimos Fidel; quando pensamos que estamos a atingir esse horizonte, ele afasta-se cada vez mais de nós, porque “Fidel não é o passado, ele é o presente e o futuro”. As suas contribuições podem ser encontradas em todas as questões que analisamos, quanta riqueza existe nesse pensamento; apropriar-se dos seus métodos e estilos de trabalho e levá-los às circunstâncias actuais é um dos nossos grandes desafios, considerou ele.

Se Fidel nos ensinou alguma coisa”, reflectiu, “foi a de transformar o impossível em possibilidades infinitas, e este ano 2021 tem sido um exemplo disso. Enfrentámos todo o impossível e saímos vitoriosos, e Fidel esteve sempre presente, acompanhando-nos: um Fidel que vive e renasce no seu povo todos os dias.

Não há um lugar por onde passamos onde os seus pensamentos não sejam totalmente válidos, reconheceu a vice-primeira-ministra Inés María Chapman Waugh, que salientou a total validade das ideias e pensamentos de Fidel sobre as questões tratadas durante o dia anterior da III Sessão Plenária. Em cada organização, sectorialmente, existem múltiplos factos que são fruto das acções e estratégias concebidas por Fidel, e que é de importância vital conhecer, sublinhou ela.

A este respeito, Yailin Orta Rivera, membro do Comité Central, directora do jornal Granma, salientou o carácter estratégico da apresentação, o que nos permite tomar consciência na definição do futuro que estamos a estruturar. “Somos desafiados não só a divulgar as suas ideias”, e ainda há muito a descobrir sobre Fidel, disse ela.

“Devemos continuar a procurá-lo para obter respostas nas nossas acções diárias”.

Fidel, impossível de apanhar em toda a sua magnitude.

#FidelEntreNosotros #HistoriaDeCuba #YoSoyFidel #EternoComandante #LegadoDeFidel

Por: Elier Ramírez Cañedo

É uma tarefa verdadeiramente titânica e audaciosa tentar biografar uma figura de dimensões tão colossais como Fidel Castro, para captar numa obra de síntese 90 anos de uma vida tão intensa, cujo legado no pensamento revolucionário e na práxis transcende as coordenadas de um período histórico e as fronteiras de uma ilha como Cuba.

Fidel desafiou tudo, mesmo o tempo. Muitos ainda se perguntam como foi possível que, num dia de 24 horas, ele conseguisse realizar tantas tarefas diferentes. Os investigadores que completam hoje a sua cronologia não podem escapar ao espanto ao nível da actividade do Comandante e de como ele se deslocou por tantos lugares, trocando com o povo em todas as oportunidades, convencendo, semeando, fundando, criando novas realidades e, ao mesmo tempo, destacando-se na arena internacional como um dos estadistas mais influentes de todos os tempos.

A marca de Fidel está em todas as esferas da vida económica, política, social e cultural de Cuba, e quanto mais tempo passar – para desgosto dos seus detractores – a sua história irá crescer, à medida que a canção for passando.

E o facto é que Fidel é impossível de capturar em toda a sua magnitude, e qualquer livro ou estudo da sua figura será sempre apenas isso, uma abordagem, uma provocação a novos horizontes de investigação.

Quando revemos os estudos biográficos que foram realizados em Cuba sobre Fidel, vemos imediatamente que apenas duas biografias foram escritas até à data, ambas em 1959: Fidel Castro, biografía, de Gerardo Rodríguez Morejón (Editora P. Fernández, 1959) e Fidel Castro. Vida y Obra, de Luis Conte Agüero (Editorial Lex, 1959).

Muitos livros foram escritos após passagens históricas específicas, bem como selecções temáticas do seu pensamento, juntamente com as indispensáveis entrevistas de Frei Betto e Ignacio Ramonet, nas quais o próprio entrevistado ofereceu muitos detalhes da sua vida agitada, mas ninguém aceitou o grande desafio de biografar Fidel.

Em contraste, fora de Cuba, foram derramados rios de tinta sobre biografias do líder cubano, uma grande parte deles com visões totalmente distorcidas ou com a intenção de distorcer e atacar politicamente Fidel e a Revolução. Isto reforça ainda mais a ideia de que havia uma necessidade urgente de escrever uma biografia a nível de Fidel e da sua história, e nesse sentido acredito que ninguém melhor do que Katiuska Blanco Castiñeira poderia aceitar tal desafio.

Kati, como a chamamos carinhosamente, tem sido sem dúvida, embora não goste de ser chamada assim, a biógrafa mais completa da vida, obra e pensamento de Fidel. Ninguém tem mergulhado tão tenazmente como ela durante anos nas colecções documentais das mais diversas instituições, desde centros de investigação e bibliotecas a museus, igrejas, cemitérios e registos civis. Na sua árdua pesquisa, as fontes orais de familiares, amigos e camaradas em luta têm sido fundamentais. E, claro, a maior fonte tem sido o próprio biógrafo, em incalculáveis horas de conversas.

Hoje apresentamos Fidel, uma biografia escrita por Katiuska Blanco, mas poderíamos dizer que por detrás deste livro também faz parte da biografia de Katiuska, que tem dedicado com grande esforço e paixão muitos anos da sua vida ao estudo, investigação e divulgação da vida e obra do líder do indiscutível e amado guia do povo cubano.

Este é o primeiro livro a ser publicado com satisfação e orgulho pela editora do Centro Fidel Castro Ruz, Ediciones Alejandro, produzido na sua oficina de impressão “El Cubano Libre”. As novas e futuras gerações terão agora nas suas mãos uma biografia de Fidel que se destaca pela sua veracidade e por ter na sua raiz um profundo conhecimento acumulado e ao mesmo tempo uma narrativa acessível a qualquer público leitor. Esta biografia nasce robusta, reunindo nas suas páginas os frutos dos livros anteriores do autor como Ángel, la raíz gallega de Fidel, Todo el tiempo de los Cedros e Guerrillero del tiempo.

Numa altura em que os inimigos estão mais determinados do que nunca em derrubar a árvore frondosa da Revolução Cubana das suas raízes mais firmes, destacaria nesta biografia, como contributo fundamental e novidade, todo o espaço dedicado ao período histórico após o triunfo de Janeiro de 1959, a etapa da trajectória revolucionária de Fidel que é talvez a menos divulgada e menos conhecida pelas gerações mais jovens.

Livros como estes contribuem para manter Fidel vivo, vivo nas suas ideias, no seu trabalho criativo e transcendente, sendo o líder não de uma única geração, mas de muitas e contínuas gerações de cubanos. Temos de agradecer a Katiuska, hoje e sempre, por nos ter dado este esforço de amor. Uma bela homenagem a Fidel cinco anos após a sua partida física, mas também ao heróico povo cubano, o legado mais precioso de Fidel.

O maior segredo de Chivarazzy; o sofrimento do Cabo Malanga e o novo plano de CHARCOpiélago vem à luz.

#CubaViveEnSuHistoria #CubaViveYRenace #FidelEntreNosotros #CubaSeRespeta

Porquê tanto medo do Dia da Defesa em Cuba?

#20N #XCubaYo 3PasionXCuba #UnaSolaRevolucion #CubaLibreYSoberana