Composto por trabalhadores, técnicos e profissionais dos dois países, o grupo empresarial reconheceu este sábado um grupo de trabalhadores pelo seu desempenho em tarefas relacionadas com a educação, saúde, construção e outros ramos vitais, numa cerimónia realizada nesta capital.
Segundo a cerimónia, a Antex foi fundada sob dois preceitos fundamentais: “preservar através da ordem e da disciplina a imagem do glorioso acto internacionalista” e “evitar falhas comerciais nos negócios tanto para Cuba como para Angola”.

A mensagem da presidência da corporação recordou também os 11 anos de dura e difícil luta das tropas cubanas ao lado deste povo africano, bem como a expansão da cooperação bilateral em tempos posteriores.
Como disse o líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, em 1986, “os soldados irão um dia retirar-se”. Mas os médicos não se retirarão, os professores não se retirarão, os colaboradores na construção e nas várias esferas da economia e serviços de Angola não se retirarão”, recorda o texto.
Porque este país, acrescentou a citação, “terá de recuperar, terá de se reconstruir, terá de curar as feridas de tantos anos de guerra”.
Assim, a Antex nasceu a 19 de Dezembro de 1989, com uma nova missão bastante diferente da até então conhecida e para dar continuidade às “magníficas relações de fraternidade e solidariedade que existem com o povo angolano fraternal”, sublinhou a carta aqui lida pelo funcionário público Rafael Santaelena.
Segundo a instituição, este dia de celebrações não podia deixar de incluir um reconhecimento especial do general do corpo militar Julio Casas Regueiro (Mayarí Arriba, 16 de Fevereiro de 1936 – Havana, 3 de Setembro de 2011).
Estará sempre presente pela sua sábia orientação, pelas suas exigências, pelo seu exemplo pessoal, “porque foi ele quem tantas vezes nos guiou a razão pela qual a Antex em Angola”, sem aceitar um dólar manchado, agindo com simplicidade e modéstia, profissionalismo e ética, respeitando as regras e costumes dos angolanos, indicava o documento.
No encontro, o colectivo Antex analisou o exemplo de resistência, optimismo e firmeza do povo cubano que enfrenta “uma guerra ilegal e imoral, com constantes campanhas de calúnia”, devido à política hostil do governo dos EUA.
Entre os participantes encontravam-se o Encarregado de Negócios da missão diplomática cubana, Bladimir Martínez, e outros membros da legação das Caraíbas em Luanda.