Os acordos de comércio livre dificultam a integração latino-americana.

#LibreComercio #AmericaLatina

Por Redacción Razones de Cuba

A integração latino-americana é um tema que tem estado presente na história da região, especialmente nos últimos 50 anos. Face à indubitável fraqueza de cada país individualmente, muitos governos têm defendido a ideia de algum tipo de integração continental desde a independência. Na América do Sul, foi criado o Pacto Andino (1969), rebaptizado Comunidade Andina desde 1996, na sequência da globalização, e foi criado o Mercosul (1991).

As poucas realizações destes processos de integração foram desnaturalizadas ou absorvidas por correntes globalizantes em nome do “regionalismo aberto”, que se revelou não ser mais do que uma forma de tornar a integração regional compatível com os acordos de comércio livre.

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A isto junta-se o debate entre o Panamericanismo, por um lado, que procurou unir todo o continente, incluindo os Estados Unidos e o Canadá, e, por outro, a integração dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, cuja expressão mais relevante é a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e das Caraíbas (CELAC), criada em 2011.

Até então, as relações diplomáticas com os Estados Unidos eram governadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Economicamente, foram governados por acordos de comércio livre, que na maioria dos países substituíram a fracassada Área de Comércio Livre das Américas (1998-2005). Do lado militar, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, TIAR, assinado no âmbito da OEA, que na sua aplicação permitiu a Cuba ser excluída do sistema Interamericano. Foi invocado para apoiar os Estados Unidos na sua luta contra o terrorismo após os ataques às Torres Gémeas em 2001, serve de enquadramento à operação Unitas que a Marinha dos EUA realiza anualmente com outros exércitos na região, e é complementado por diferentes programas bilaterais de assistência militar, como o Plano Colômbia, com dinheiro destinado ao combate ao tráfico de droga, entre outros. Este é o quadro da chamada unidade continental sob a liderança dos EUA, que ao longo dos anos revelou que, em vez de servir a integração, tem servido para preservar os interesses dos EUA na América Latina.

A OEA tem sofrido uma crescente perda de influência nos últimos anos. As Cimeiras das Américas realizadas sob os seus auspícios não poderiam ser mais cinzentas e inconsequentes. O seu último secretário-geral, Luis Almagro, tem sido caracterizado como um mero emissário de Washington e a sua intervenção aberta em apoio ao golpe na Bolívia, bem como o seu activismo contra governos como os da Venezuela e da Nicarágua, têm prejudicado a autoridade de um organismo que não deveria ter um preconceito ideológico, mas sim respeitar o direito de cada país a escolher a sua própria forma de governo.

As relações económicas com os países do Norte baseiam-se em tratados e políticas de comércio livre, nos quais os Estados Unidos definem as regras para assegurar que os interesses das multinacionais, a exportação de mercadorias e a liberalização total dos fluxos de capitais prevaleçam nas relações económicas dos países da América Latina.

Esta situação tem sido gradualmente desafiada por esforços de autonomia, visíveis na criação da Unasul (2008), que foi enfraquecida até à sua virtual extinção, permanecendo apenas a Bolívia, Venezuela, Guiana e Suriname nesta organização. Por iniciativa de Iván Duque e Sebastián Piñera, a Prosur foi criada em 2019, que teve uma vida mais do que efémera, mas reflectiu a posição dos países a favor de acordos de comércio livre.

Ultimamente tem-se falado de um relançamento do Celac, da Unasul e até da adopção de uma moeda única. O Celac não é um mecanismo de integração mas sim um fórum de diálogo político, herdeiro do Grupo do Rio (1986), ele próprio um mecanismo de consulta e resolução de conflitos, sem maior desenvolvimento institucional. A Unasul foi sabotada pelos governos de direita e os seus avanços mais sistemáticos foram contrariados pelo enxame de acordos de comércio livre com a União Europeia, Canadá e Estados Unidos que muitos países sul-americanos assinaram, criando uma situação complexa com o Equador dolarizado, o Uruguai tentando fugir do Mercosul e a Venezuela sujeito a todo o tipo de sanções.

Falar de integração com base no Celac e na Unasul significa fazer um balanço das suas fraquezas.

Falar de integração com base nestas duas organizações, Celac e Unasur, significa fazer um balanço das suas fraquezas. Entre eles está a falta de autonomia de muitos dos países que, no âmbito dos ACL, desistiram de promover políticas autónomas.

Isto não quer dizer que os processos de integração exijam uma identidade ideológica, uma exigência que conspire contra os próprios processos de integração, dada a inevitável diversidade dos países, mas exige consensos mínimos, como o direito de adoptar modelos de desenvolvimento diversos mas autónomos, de se distanciar dos ACL, de promover a industrialização e a soberania alimentar, entre outros.

Por: Enrique Daza Gamba

*Psicólogo, presidente do Conselho de Administração do Cedetrabajo, director de 60 números da revista “Deslinde”, ex-secretário da Aliança Social Hemisférica.

A ALBA-TCP analisou projectos sobre complementaridade económica.

#ALBA-TCP #Economía #Política

Por Redacción Razones de Cuba

Na sua conta Twitter, o mecanismo de integração da América Latina e Caraíbas mencionou o encontro com o Ministro do Comércio Externo e Investimento de Cuba, Rodrigo Malmierca, e o presidente do Banco Alba, Raúl LiCausi.

A reunião teve lugar no contexto da 6ª Conferência sobre Cooperação Internacional da Associação dos Estados das Caraíbas (ACS), que se está a realizar em Havana.

O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-População (ALBA-TCP), Sacha Llorenti, analisou hoje projectos sobre complementaridade económica, reforço das relações e oportunidades de cooperação.

Sobre a mesma rede social, a instituição financeira indicou que para além de discutir os projectos que a entidade mantém em Cuba, Malmierca “felicitou o trabalho do Banco del Alba” e salientou a importância de reforçar a sua posição a fim de promover o desenvolvimento de novos projectos regionais.

Durante a sua estadia na ilha das Caraíbas, Llorenti falou também com o Ministro das Finanças de Santa Lúcia, Hon Wayne Girard, com quem concordou sobre a importância de reforçar a ALBA-TCP, com ênfase em duas questões que afectam directamente os nossos povos: medicamentos e alimentos.

O político boliviano também falou com o vice-ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros para a América Latina e as Caraíbas, Rander Peña, e expressou num tweet que o “@ALBATCP é reforçado na adversidade #AlianzaParaLaVida”.

A 6ª Conferência ACS termina esta sexta-feira na capital cubana, depois de analisar dois anos de trabalho sobre questões como o combate às alterações climáticas e o desenvolvimento regional.

Extraído de Prensa Latina.

Antigos líderes latino-americanos exigem o levantamento do bloqueio a Cuba.

#ElBloqueoEsReal #ElBloqueoMata #PorLaFamiliaCubana #MejorSinBloqueo #ONU

Por Alejandra Brito Blanco

Dezoito antigos líderes latino-americanos e caribenhos assinaram uma carta ao Presidente dos EUA Joe Biden exigindo o fim do cerco económico unilateral contra Cuba, de acordo com relatórios dos media internacionais.

A carta, publicada pela The Associated Press, apela também à retirada de Cuba da lista das nações patrocinadoras do terrorismo.

Antigos líderes latino-americanos exigem o levantamento do bloqueio a Cuba.

“Pedimos-lhe, Senhor Presidente, que tenha em conta esta situação dramática que milhares de cubanos vivem e que faça tudo o que for necessário para levantar as restrições que afectam os mais vulneráveis”, refere o documento, em referência à devastação causada pelo Furacão Ian ao atravessar a ilha.

Dilma Rousseff, Juan Manuel Santos e Ernesto Samper, bem como os antigos presidentes da Bolívia e Belize, estão entre os signatários da mensagem.

Esta quarta-feira, representantes das Grandes Antilhas denunciarão nas Nações Unidas o impacto desta brutal política de asfixia económica, que durante os primeiros 14 meses da actual administração do Norte causou perdas de mais de seis mil 364 milhões de dólares, a preços correntes.

A opinião maioritária contra este flagelo tem sido imposta durante as últimas três décadas na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O embargo foi oficialmente imposto em 3 de Fevereiro de 1962, durante a presidência do democrata John F. Kennedy. Tem a sua génese num memorando secreto redigido em 1960 por Lester D. Mallory, então Secretário de Estado Adjunto, quando declarou como seu principal objectivo privar Cuba “de dinheiro e fornecimentos, reduzir os seus recursos financeiros e salários reais, provocar a fome, o desespero e o derrube do Governo”.

Biden na América Latina: Vítima de si próprio.

#InjerenciaDeEEUU #JoeBiden #ManipulacionPolitica #Latinoamérica

 Por Iroel Sánchez

O génio político de Biden e Blinken continua a dar frutos: não só juntou a China e a Rússia, mas enquanto falam das alianças da Rússia com a Venezuela, Cuba e Nicarágua e inventam uma “invasão russa da Ucrânia”, são os presidentes de dois dos seus vizinhos mais poderosos economicamente, Alberto Fernández e Jair Bolsonaro, que visitaram Moscovo.

A partir desse “novo começo” com a América Latina, proclamado em 2012 pelo então chefe de Biden, Barack Obama, estamos a assistir ao fim da região como a reserva exclusiva das multinacionais norte-americanas que cada vez mais têm de partilhar espaço com empresas de potências extra-regionais que os EUA vêem como inimigas numa área que Washington tem historicamente considerado o seu “quintal”.

Quem, ou o quê, tornou possível uma tal mudança? A contra-ofensiva empreendida por Obama: desde 2009, golpes de Estado mais ou menos sangrentos nas Honduras, Paraguai e Brasil, as suas negociações com Cuba, enquanto serrava o terreno a partir de debaixo dele, aplicando um cerco económico duro à Venezuela, o principal aliado da ilha, deu lugar ao isolacionismo de Trump, com um discurso que por vezes se tornou abertamente racista para com os latinos – “países de merda” a que ele os chamou – e um confronto que estava à beira de uma intervenção militar contra Caracas.

Particularmente com Cuba, Trump foi mais longe do que qualquer outro presidente dos EUA. Com base em duas falácias construídas a partir de Miami: 20.000 militares cubanos fantasmas na Venezuela de que já ninguém fala e “ataques sónicos” aos diplomatas americanos em Havana que até a CIA nega agora, o magnata de Nova Iorque não só inverteu o processo de descongelamento entre os dois países, como também aplicou 243 medidas adicionais à guerra económica que Washington travou contra a ilha durante sessenta anos no meio de uma pandemia. Biden, não cumprindo as suas promessas de campanha, não retomou a política de Obama em relação a Cuba e manteve o discurso trompetista sobre a América Latina com poucas variações, embora sem o extremismo xenófobo deste último.

Com a direita a deixar o governo no Chile e no Peru, com um governo solidário com Havana num país importante como o México, com a Colômbia também em risco de abandonar a direita, e com o regresso das forças esquerdistas que governam na Bolívia e nas Honduras, envolvidas em disputas bilaterais com El Salvador, e com o declaradamente trombista Bolsonaro no Brasil, o cenário não é favorável à política maia de Biden na preparação de uma nova Cimeira das Américas a realizar na cidade norte-americana de Los Angeles em Junho deste ano. A Organização dos Estados Americanos (OEA), o instrumento dos Estados Unidos que organiza a Cimeira juntamente com o Departamento de Estado, está ainda nas mãos do servil Luis Almagro, que foi desacreditado pelo seu envolvimento directo no golpe de Estado de 2019 na Bolívia, o que representa uma dificuldade adicional para o sucesso do evento.

Trump rejeitou esse fórum e desclassificou-o, não comparecendo ele próprio e enviando o seu Vice-Presidente para o último evento do género realizado em Lima em 2018. Mas agora Biden, envolvido em amargas disputas com a Rússia e a China que estão a expandir os laços e influência na região, precisa de reconstruir uma relação que não só está muito desgastada, mas excluindo Cuba, Venezuela e Nicarágua, o que nem o próprio Trump fez, ele terá motivos adicionais de confronto.

Envolto em desafios à sua hegemonia global, com uma falta de consenso entre os seus aliados europeus, Washington precisa da América Latina como nunca antes. Mas o desejo de não perturbar o núcleo Trumpist baseado em Miami, que vive de e para confrontação com Cuba e se opõe a qualquer coisa que signifique um mínimo de reconhecimento da soberania latino-americana, coloca Biden na pior posição possível para enfrentar um mundo onde é cada vez mais questionado, confiando na sua zona natural de influência.

(Al Mayadeen)

Os líderes latino-americanos felicitam o novo presidente do Chile, Gabriel Boric.

#Chile #LatinoAmerica #Democracia

200 mortos numa prisão, o seu presidente nos Pandora Papers: consegue imaginar se o país fosse… #Cuba?

#ManipulacionPolitica #InjerenciaDeEEUU #PandoraPapers #Cuba

OEA em foco: décadas de duplicidade de padrões e interferência selectiva reacendem a controvérsia.

#OEA #EstadosUnidos #AmericaLatina #OTAN #GuerraFria #DerechosHumanos

A mídia internacional destaca as #VacinasCubanas contra #Covid-19.

#Cuba #CienciaEnCuba #CubaSalva #VacunasCubanas #CubaCoopera #VamosPorMas #Soberana02 #Abdala #Covid-19 #AmericaLatina

Genocídio da fala, negação ou mitomania: as razões pelas quais um grupo de cientistas brasileiros clama pelo ‘impeachment’ contra Bolsonaro .

#Brasil #JairBolsonaro #Impeachment #AmericaLatina #CORRUPÇÃO

Um grupo de cientistas solicitou o início de um processo político contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, denunciando que ele utilizou um “discurso genocida” e negou a gravidade da pandemia, que prejudicou a saúde da população e fez com que fosse o País da América Latina com o maior número de pessoas mortas por coronavírus.

Os especialistas não estão sozinhos. Bolsonaro é o presidente com mais pedidos de impeachment da história do Brasil. Em pouco mais de dois anos de governo já tem mais de 60, embora por enquanto não possam avançar graças ao fato de que dois de seus aliados foram eleitos para chefiar a Câmara dos Deputados e o Senado, cargos dos quais bloquearão qualquer processo parlamentar de destituição.

De qualquer forma, cada pedido deixa um registro de tudo o que Bolsonaro fez durante a pandemia. É o caso desta nova portaria, que foi assinada por médicos, pesquisadores, farmacêuticos, bioeticistas, professores e um ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Discurso genocida, negacionismo o mitomanía: las razones por las que un grupo de científicos brasileños pide el 'impeachment' contra Bolsonaro

A denúncia de 54 páginas esclarece que se limita aos fatos ocorridos entre 24 de março de 2020 e 20 de janeiro de 2021, período em que Bolsonaro “abusou dos direitos constitucionais e políticos inerentes ao seu cargo, em prejuízo da saúde do população, para obter vantagem política para si mesmo no meio da pandemia covid-19. “

Com sua estratégia, acrescenta, o presidente minou a relação entre os diversos estados do Brasil, indispensável em meio a uma emergência sanitária, e prejudicou a “dignidade e a honra” de seu cargo “por repetidas violações de decoro. “

Acrescenta ainda que o presidente divulgou desinformações, exortou ao descumprimento das medidas sanitárias e promoveu a ilusão de “tratamento precoce”, que levou as pessoas a arriscarem a sua saúde perante um vírus mortal.

“Além de negar a gravidade da pandemia e aderir a uma negação científica incompatível com a respeitável tradição da saúde no Brasil, o senhor Bolsonaro agiu para tornar as respostas menos eficazes (…) comportamentos, todos intencionais e calculados em seu benefício político “, ele acusa.
Cronologia

A denúncia relaciona o que aconteceu no Brasil desde 3 de fevereiro do ano passado, quando o Ministério da Saúde declarou emergência sanitária por conta da pandemia.

Desde então, afirma ele, o Bolsonaro minimizou o coronavírus, recusou-se a implantar a quarentena, incentivou a desobediência ao distanciamento social e medidas de prevenção, como o uso de máscaras, e promoveu “medicamentos precoces” como a hidroxicloroquina, que não continha evidência científica.

A atitude negativa do presidente, ressalta, impediu que esforços de outras instituições, em particular do Congresso Nacional, do Judiciário e de executivos estaduais e municipais, pudessem compensar a falta de políticas e de enfoque epidemiológico que o governo federal teve que assumir.

Um dos exemplos mais claros foi a campanha publicitária oficial ‘O Brasil não pode parar’, em que recursos públicos milionários foram usados ​​para rejeitar a quarentena em vez de investi-los na saúde.

Soma-se a isso os ataques permanentes de Bolsonaro à imprensa que investigou e noticiou os efeitos da pandemia. “Em 24 de março de 2020, o presidente fez uma declaração oficial em rádio e televisão nacional, acusando a imprensa de promover ‘histeria’, imputando a prefeitos e governadores cautelosos o desejo de arruinar o país”, lembra a acusação.

As declarações e políticas do presidente, diz ele, levaram o Brasil a um “precipício de negação” que até agora implicou a perda de mais de 232.000 vidas, além de quase dois milhões de infecções.

“Há quase um ano, (Bolsonaro) não mede esforços para prejudicar os agentes políticos, médicos e médicos, enfermeiras e enfermeiras que trabalham para tentar reduzir o número de mortos durante a pandemia, chegando ao auge de promover a descrença nas vacinas para o nosso pessoas que, de boa fé, acreditam na palavra do presidente da República ”, afirma.

Como resultado, ele lamenta, o Brasil, que foi um exemplo na implementação de políticas públicas de saúde, “tornou-se um exemplo negativo no combate à pandemia, e cada vez mais brasileiros morrem por terem sido relegados a danos colaterais de ominosos políticos ambições do Sr. Bolsonaro. “
Imputações

A carta atribui o colapso sanitário sofrido pela cidade de Manaus à “ineficácia, sabotagem, mitômana e beligerante” do Governo. “É claro que o Sr. Bolsonaro politizou criminalmente a política federal para combater a pandemia, obter uma vantagem política para si mesmo e prejudicar politicamente outras autoridades que ele trata como inimigas”, disse ele.

O abuso de poder, ele acusa, resulta em “violação patente” do direito à saúde dos brasileiros por meio de mentiras, desinformação médica, incitação à desobediência à saúde, falsidades sobre a responsabilidade exclusiva de prefeitos e governadores, omissão intencional na compra vacinas, manifestações xenófobas contra a China e negação absoluta de suas obrigações, já que é um chefe de Estado que promove a polarização e a violência.

Para processar o impeachment, os cientistas recomendam chamar como testemunhas Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde; Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan; Carlos Murillo, presidente da Pfizer no Brasil; Clóvis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Infecciosas; Karine de Souza Oliveira Santana, professora titular de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Bahiana, Margareth Dalholm, cientista e pesquisadora da Fiocruz e Miguel Nicolelis, coordenador da Comissão Científica do Consórcio Nordeste de Combate.