A saída de Washington do Tratado de Céus Abertos é o foco do debate dos signatários.

Os países do Tratado de Céus Abertos discutem o futuro do pacto por videoconferência. Este acordo de 34 nações permite observar as atividades militares desses estados, em um gesto de transparência após o fim da Guerra Fria. No entanto, o documento está agora no limbo devido à decisão dos EUA de abandoná-lo depois de acusar a Rússia de violar seus compromissos. O especialista em geopolítica Fernando Moragón investiga esse assunto.

Acordo de Paris pode salvar milhões de vidas.

O cumprimento do objectivo do Acordo de Paris destinado a reduzir as emissões de gases tóxicos pode salvar um milhão de vidas por ano, asseguraram, ontem, representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), na Cimeira do Clima, que decorre na Polónia.

Grandes indústrias contribuem para o aquecimento global.
“É evidente que as alterações climáticas já estão a ter um grande impacto na vida e saúde das pessoas e ameaçam as bases de uma boa saúde: ar puro, água potável, alimentos nutritivos e um tecto seguro”, disse o director-geral da OMS.
Para Tedros Adhanom Ghebreye , “se as alterações climáticas continuarem a avançar, acabar-se-á com décadas de progresso mundial na saúde”, pelo que é necessário “agir de imediato para mitigar os efeitos”.
Segundo a OMS, nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar contaminado, o que provoca sete milhões de mortes anuais por causas directamente relacionadas com a poluição. Além disso, a organização estima que, nos 15 países que emitem maior quantidade de gases com efeito estufa, os impactos na saúde da contaminação do ar custem mais de 4 por cento do PIB, sendo que as acções para alcançar os objectivos do Acordo de Paris custariam cerca de 1 por cento do PIB mundial. Continuar a ler “Acordo de Paris pode salvar milhões de vidas.”

Adeus neoliberalismo no México.

A posse de Andrés Manuel López Obrador como presidente confirmou a vontade telúrica de mudar o regime manifestado em 1º de julho por mais de 30 milhões de mexicanos. A manifestação popular transbordando na capital e outras cidades, as lágrimas de emoção de muitas pessoas. Os corajosos e substantivos discursos da AMLO no Congresso e no Zócalo, muitas das promessas de campanha já convertidas em leis. Não há dúvida de que o México está entrando no quarto elo de sua trajetória de enormes mudanças políticas e sociais, iniciadas por Hidalgo e Morelos, continuadas por Juarez, Flores Magón, Madero e Carranza, Zapata, Villa e General Lázaro Cárdenas.

greves grandes dos trabalhadores nos anos cinquenta e sessenta, o ciclo da luta armada começou no quartel de madeira, estudante popular movimento de 1968, o surgimento da Frente Democrática Nacional, o levante zapatista de 1994, as lutas sociais contra as políticas neoliberais eo grande cruzada lopezobradorista para um novo México, perseguidos impiedosamente pelos polvos mídia e vítima de fraude eleitoral monumental, são antecedentes imediatos do nascimento do Movimento Nacional de Regeneração (MORENA) e sua chegada ao governo em 1 de Dezembro. Continuar a ler “Adeus neoliberalismo no México.”

Alterações climáticas “avançam mais rápido do que nós.

dd

O mundo “não está no bom caminho” para combater os efeitos devastadores das alterações climáticas.

O aviso foi feito pelo secretário-geral da ONU, na sessão inaugural da COP24, a vigésima quarta cimeira das Nações Unidas sobre o Clima, que tem lugar na cidade polaca de Katowice.

António Guterres apelou a governos e investidores para apostarem “numa economia verde e não no cinzento da economia carbonizada”.

Guterres: “Estamos em apuros, em grandes apuros, no que diz respeito às alterações climáticas, que estão a avançar mais rápido do que nós. Temos de as apanhar o mais rápido possível, antes que seja demasiado tarde. Para muitas pessoas, regiões e mesmo países, já é uma questão de vida ou de morte.”

O mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas sublinha que, para concretizar o objetivo ideal do Acordo de Paris de 2015 para limitar o aquecimento do planeta a um máximo de 1,5 graus Celsius, será preciso reduziras as emissões de CO2 para metade até 2030, em comparação com 2010.

Mundo unido contra aquecimento global.

A redução das emissões de gases com efeito estufa é um dos temas centrais da Cimeira sobre as Alterações Climáticas que começa amanhã em Katowice, Polónia.

Durante duas semanas, até dia 14, centenas de especialistas e responsáveis políticos reúnem-se em Katowice, para deixar um sinal claro quanto aos compromissos já firmados para reduzir os efeitos das emissões de gases.
Em cima da mesa está uma questão fundamental: a aprovação de um roteiro que permita pôr em prática regras concretas que levem os países a cumprir as metas de 2015, quando foi assinado o acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito estufa.
Segundo investigadores, os cientistas que estudam as alterações climáticas falharam de forma significativa, quando há 20 anos previram as consequências do aquecimento global, que se estão a revelar muito mais graves do que então se pensava . Continuar a ler “Mundo unido contra aquecimento global.”