A “mudança dialéctica” permite superar as ambiguidades: Hillary Clinton recebe dissidentes egípcios preparando a era post Moubarak, manipulando com“moscas”, as do passado uma e as do presente outras. A foto foi recolhida do artigo “O movimento de protesto no Egipto: Ditadores não ditam, obedecem ordens”, da autoria de Miche Chossudovsky e publicado no Resistir Info.
Martinho Júnior / Luanda.
9 – É contudo a partir do “eixo maduro” da “Open Society” que pouco a pouco os Estados Unidos e organizações por si controladas, de há pouco mais de 20 anos a esta parte foram elaborando o espectro político e de intervenção social de feição em Angola, destacando-se entre outras, no caso angolano, personalidades que “estagiaram” nessa “forja” como Justino Pinto de Andrade e Rafael Marques de Morais, dois exemplos de figuras “preparatórias” e “intervenientes” para a “mudança dialéctica” da 2ª fase dos relacionamentos dos Estados Unidos para com Angola.
Sob o ponto de vista filosófico, ideológico e político, “enterrado” Karl Marx em Angola, tornou-se possível “abrir as portas” a Karl Popper e ao seu “liberalismo democrático”, ou seja, a maneira mis arguta e inteligente de, em pleno capitalismo neo liberal, defendendo os interesses da aristocracia financeira mundial e das suas corporações multinacionais, ir colocando no poder as “moscas” de sua conveniência, mesmo que isso fosse um dia feito às custas do movimento de libertação!
Assim sendo, para a “Open Society” só há um tipo de “democracia representativa”: aquela aberta ao liberalismo e aos mecanismos que o promovem, aquela aberta a processos elitistas, procurando fazer esquecer que em África isso é mais que meio caminho andado para o neo colonialismo!
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