A perseguição política ao governo de fato na Bolívia continua

Ex-Ministro da Presidência da Bolívia Juan Ramón Quintana. Foto: Resumo

Hoje continua a perseguição política contra ex-membros do executivo da Evo Morales pelo governo de fato instalado na Bolívia após o golpe de estado de mais de um mês atrás, mostrando hoje seu lado sombrio.

Isso é confirmado pelos relatos da mídia local que publicaram o ataque em La Paz, na sexta-feira, à residência do ex-ministro da Presidência Juan Ramón Quintana, o que aumenta a recusa das autoridades em exercício de oferecer uma conduta segura para ele deixar o país.

A propriedade foi apreendida no contexto da causa que o ex-funcionário abriu para supostos crimes de sedição, terrorismo e financiamento do terrorismo, segundo os conspiradores.

“O objetivo de uma ação investigativa dessas características é poder avançar para a localização e o seqüestro de qualquer elemento relacionado ao tipo ou tipos criminais investigados nesses casos”, disse o diretor nacional da Força Especial de Luta contra o crime, Iván Rojas.

Alguns dias atrás, personalidades e organizações do mundo se uniram a uma campanha internacional para exigir que o autoproclamado governo da presidente Jeanine Áñez conceda a conduta segura às ex-autoridades refugiadas na embaixada mexicana.

No grupo, há oito homens e uma mulher relacionados na lista de políticos perseguidos que o ministro do governo, Arturo Murillo, anunciou que iria “caçar”, segundo as alegações.

Entre eles estão Quintana, ex-ministro do governo Hugo Moldiz e Raúl García Linera, irmão do ex-vice-presidente Álvaro García Linera.

Vários observadores acreditam que a recusa do governo de fato em dar passagens seguras viola o direito internacional público e, em particular, a Convenção de Genebra.

Como parte do ambiente repressivo que esta nação está passando, soube na sexta-feira que civis sequestraram Marcial Escalante, vice-presidente do Movimento Socialismo-Instrumento Político para a Soberania dos Povos (MAS-IPSP) de Yapacaní, no departamento boliviano de Santa Cruz.

Escalante havia acabado de voltar de uma reunião com Evo na Argentina e presume-se que esse seja o motivo pelo qual ele está desaparecido.

Também Luis Hernán Soliz, ex-assistente do ex-autor, foi preso e sua casa foi invadida sem encontrar elementos que o acusassem de qualquer crime, alertou seu advogado imediatamente.

A violência e a repressão custaram a vida a mais de 30 pessoas na Bolívia, especialmente desde a escalada da crise institucional e política no país após o golpe de 10 de novembro.

(Com informações da Prensa Latina)

OEA apresenta seu relatório final adiado sobre as eleições na Bolívia

O documento garante que uma quantidade “esmagadora” de evidências possibilite afirmar a existência de “operações maliciosas destinadas a alterar a vontade expressa nas pesquisas”.

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Escrito por  Prensa Latina

Denuncian invasión de Embajada de Venezuela en Brasil

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