TAAG anuncia acordo com Bureau Sindical.

TAAG #Aerolínea #Angola

Jornal de Angola

A transportadora aérea angolana, TAAG, anunciou sexta-feira um acordo final com o Bureau Sindical, que permite aos filiados “uma melhoria substancial ao nível da remuneração e enquadramento na política de transportes”.

Diálogo sobre remunerações leva a acordo com os sindicatos © Fotografia por: DR

Em comunicado, a TAAG afirma que “após a assinatura de um memorando de entendimento entre o conselho de administração da TAAG e o Bureau Sindical em Setembro, o acordo final foi firmado pelo presidente da Comissão Executiva da TAAG, Eduardo Fairen.

No documento, lê-se ainda que este acordo agora assinado “garante aos filiados do Bureau Sindical uma melhoria substancial ao nível da remuneração e enquadramento na política de transportes a vigorar na companhia”.

O Bureau Sindical representa todas as profissões na empresa a nível nacional, incluindo os técnicos de manutenção e o pessoal operacional, mas exclui o pessoal navegante de cabine e o pessoal navegante técnico.

Em Setembro, a TAAG tinha assinado um memorando de entendimento com o sindicato que representa o pessoal administrativo e manifestou disponibilidade para “soluções de consenso” com os restantes sindicatos.Segundo um comunicado da transportadora aérea de 19 de Setembro, o memorando assinado com o Bureau Sindical “reforça a concertação entre as partes num documento que formaliza os princípios da relação TAAG/sindicato” e as prioridades para as negociações em curso “num cenário colaborativo e de abertura ao diálogo”.

Última Hora: Pilotos e TAAG chegam a acordo para suspensão da greve.

#Angola #TAAG

JA Online

O Sindicato dos Pilotos e a TAAG – Linhas Áreas de Angola chegaram a um princípio de entendimento para suspensão da grave, na sequência de numa reunião que terminou hoje à 00:30, com a mediação do Ministério dos Transportes e a Inspecção Geral do Trabalho (IGT).

© Fotografia por: DR

A informação foi avançada, esta terça-feira, ao Jornal de Angola Online por uma fonte próxima do Sindicato dos Pilotos da TAAG. 

A greve dos pilotos anunciada na última quinta-feira estava prevista durar 10 dias, por várias reivindicações. 

A OWG Airlines iniciou voos directos entre o Canadá e Holguín.

#Cuba #Sanciones #VuelosDirectos #Aerolíneas #BoqueoEconómico

(Com informação de ¡Ahora! e PL)

A companhia aérea canadiana OWG começou a operar voos directos entre Toronto e Montreal e o Aeroporto Internacional Frank País, de Holguín, a 30 de Junho. O serviço será prolongado até Outubro próximo.

Depois das 15h45, o avião OWG aterrou no terminal aéreo de Holguin com mais de 150 passageiros a bordo, na sua maioria turistas cujo destino são hotéis na costa norte de Holguin, tais como o Gran Muthu Almirante e o Brisas Guardalavaca.

Até Outubro, a companhia aérea OWG irá oferecer voos directos de Toronto e Montreal para o aeroporto internacional de Holguín. Foto: Tirada de ¡Ahora!

Todas as quintas-feiras, a companhia aérea canadiana irá operar itinerários desde Montreal e Toronto até Holguín através da agência de viagens Hola Sun Holidays & Caribe Sol da Havanatur.

Elizabeth García Oro, directora da filial Havanatur T&T Oriente Norte, disse que os dois primeiros voos da OWG, com as suas capacidades quase esgotadas, reafirmam a preferência pelo destino Holguín no mercado canadiano.

García Oro acrescentou que este primeiro voo da OWG abre uma nova rota para o país, à qual se juntarão outros destinos turísticos importantes como Villa Clara, Cayo Coco e Varadero.

Off We Go (OWG), recentemente criado, pertence ao consórcio Nolinor Aviation e irá operar com uma frota de três Boeing 737-400, adquiridos no início de 2020.

Cada semana, a companhia aérea transportará mais de 360 viajantes que ficarão em instalações localizadas principalmente nas praias de Guardalavaca, Pesquero, Esmeralda e Estero.

Com estes dois novos voos do Canadá, o número sobe para oito a partir desse mercado que, juntamente com os da Itália, Alemanha, Bahamas e Cancun e os nove voos charter de Miami, trazem para 23 as chegadas semanais de aviões estrangeiros a Frank País.

Yoel Hechavarría, coordenador geral do terminal aéreo de Holguín, anunciou que até à segunda quinzena de Julho as operações deverão aumentar nesse aeródromo com mais seis viagens anunciadas a partir dos Estados Unidos, e que os voos regulares da American Airlines deverão recomeçar em Novembro.

TAAG reajusta horário de voos entre Luanda-Lisboa e São Paulo.

#Angola #TAAG #Brasil #Lisboa

Jornal de Angola.

A TAAG anunciou esta quinta-feira a alteração dos horários dos voos de ligação entre Luanda-Lisboa, São Paulo e Lagos, devido às obras de melhoria na pista do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

© Fotografia por: DR | Arquivo

Segundo uma nota de imprensa da companhia aérea, as alterações afectaram o horário de partida do voo DT 650 (Luanda-Lisboa), e de chegada do voo DT 748 (São Paulo-Luanda), bem como o DT 565 (Lagos-Luanda), ajuste que será temporário.

Nesse sentido, o horário do voo DT 650, que faz diariamente a ligação entre Luanda e Lisboa no período nocturno, partirá da capital angolana às 22:30, com chegada prevista para as 06:20 (hora local).

Já o voo DT 748 proveniente de São Paulo (Brasil), que parte do território brasileiro às 18:15 (hora local) passa a ter como horário de chegada matinal 05:35, segunda, quarta e sexta-feira.

O voo DT 565 proveniente de Lagos (Nigéria) parte às 03:00 (hora local) e chega a Luanda às 06:00, na quinta-feira e no domingo.

O documento esclarece ainda que a programação de voos TAAG terá, a partir de hoje, apenas os voos DT 650, DT 748 e DT 565 com impacto no horário habitual.

No comunicado, a TAAG solicita aos passageiros dos voos mencionados “especial cuidado” na preparação da viagem, nomeadamente, com ‘check-in’, ‘drop-off’ de bagagem e apresentação ao aeroporto, face aos novos horários estipulados.

A companhia aérea nacional compromete-se a fazer esta comunicação aos passageiros através do envio de SMS/email, bem como, publicação nas plataformas online da TAAG, além da uma nota enviada à imprensa.

“A TAAG está a acompanhar esta operação de forma permanente junto da Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) no sentido de prestar novas informações aos seus passageiros sempre que se justifique, pelo que, lamentamos qualquer transtorno causado e reforçamos sobre os cuidados a ter na preparação da viagem e voos de ligação”, sublinha o comunicado citado pela Lusa.

Os primeiros pedaços de um Boeing despenhados na China foram encontrados.

#BoeingAccidentadoEnChina #Aerolinea #Desastre

O incêndio foi extinto e as operações de salvamento estão em curso, disse Chen Jie, um funcionário do departamento regional de gestão de emergências.

Os bombeiros encontraram partes dos Boeing 737 MU5735 que se despenharam na região autónoma da etnia Zhuangxi, no sul da China, na segunda-feira, enquanto decorriam os trabalhos de salvamento na zona da catástrofe.

#Desas

Os bombeiros de Wuzhou despacharam 117 profissionais a bordo de 23 bombeiros para o local. Outros 538 de outras partes de Guangxi foram enviados para apoiar o trabalho de salvamento, disse o serviço regional de bombeiros na sua conta Weibo social media.

A província vizinha de Guangdong enviou 505 bombeiros e 97 veículos para ajudar na operação de salvamento, e a primeira equipa chegou ao local.

A comissão regional de saúde de Guangxi enviou 12 peritos médicos ao local, enquanto mais de 80 trabalhadores médicos e 36 ambulâncias enviadas pelas autoridades sanitárias da cidade de Wuzhou chegaram ao local.

Um avião de passageiros com 132 pessoas a bordo despenhou-se na região autónoma de Guangxi, de etnia Zhuang, no sul da China, na segunda-feira à tarde, informou o departamento regional de gestão de emergências.

O avião, um Boeing 737 da China Eastern Airlines que descolara de Kunming e se dirigia para Guangzhou, despenhou-se no solo por volta das 14:38 (hora de Pequim) numa zona montanhosa perto da aldeia de Molang no distrito de Tengxian na cidade de Wuzhou, provocando um incêndio, de acordo com o departamento.

A bordo do voo MU5735 havia 123 passageiros e nove membros da tripulação, disse a Administração da Aviação Civil da China no seu website. A agência disse que, assim que tomou conhecimento do incidente, activou os respectivos protocolos de resposta de emergência e enviou uma equipa para o local.

TAAG é a empresa que mais recebe reclamações de clientes .

#Aerolineas #TAAG #Angola

A transportadora aérea de bandeira nacional, TAAG, é a empresa que mais “dor de cabeça” dá aos consumidores no país, revelou o director-adjunto do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC).

Wassamba Neto, que falava por ocasião do Dia Mundial do Consumidor, que hoje se assinala, disse que as reclamações estão relacionadas com os reembolsos dos bilhetes de passagem. “Apelamos à direcção da TAAG no sentido de reunir connosco para resolver essa situação o mais breve possível”, apelou.

Depois da TAAG, acrescentou, seguem-se os bancos comerciais, devido à retirada indevida de valores das contas dos clientes, e as redes sociais, onde têm ocorrido vários casos de burla.

Este ano, Angola assinala a data com o lema “a vulnerabilidade e hipossuficiência do consumidor”, devido ao elevado número de reclamações registadas no país. Wassamba Neto revelou que, desde 2021, foram notificadas 4.424 reclamações, das quais 2.037 resolvidas.

No mesmo período, referiu, foram realizadas 1.089 acções de mediação, 51 de formações, 12 palestras e 1.232 de sensibilização. Como resultado desse trabalho, mais de 158 milhões de kwanzas foram restituídos aos consumidores lesados.

O director-adjunto do INADEC mostrou-se satisfeito pelo facto de o legislador ter tipificado os crimes contra o consumidor no artigo 452 do novo Código Penal, que destaca, de forma específica, matérias que vieram dar dignidade às questões ligadas ao consumo, tendo em conta a complexidade e a importância do mercado de consumo na vida do cidadão.

Wassamba Neto adiantou que o INADEC tem trabalhado numa nova proposta de Lei de Defesa do Consumidor, por considerar que a actual não corresponde aos anseios dos consumidores. “Precisa ser actualizada para ser um verdadeiro instrumento jurídico que possa defendê-los melhor”, disse.

Segundo Wassamba Neto, “exigir os seus direitos é um dever de cidadania”, por isso foi instituído o Dia Internacional do Consumidor, para protegê-los e lembrar às empresas o cumprimento de todas as leis que protegem os clientes.

Pela data que hoje se assinala, Wassamba Neto desejou aos consumidores “um dia de muita reflexão” e garantiu a disponibilidade total dos serviços do INADEC. “Enquanto existirmos, estaremos disponíveis para prestar todo o contributo, porque, de forma directa ou indirecta, todos somos consumidores”, sublinhou. 

 AADIC regista 364 reclamações

Já a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) registou, de Janeiro de 2021 até ontem, 364 casos de clientes insatisfeitos com serviços prestados por algumas instituições públicas e privadas.

O presidente da AADIC, Lourenço Texe, disse que, comparativamente ao ano anterior, houve aumento de reclamações, na medida em que, em 2020, a instituição registou 492 casos, dos quais 312 resolvidos e os restantes, pela sua complexidade, continuam a correr os seus trâmites.

Lourenço Texe apontou os sectores imobiliário, saúde, educação, banca, hotelaria, transportes e comércio como os que mais reclamações recebem dos consumidores. Segundo o presidente da AADIC, as principais queixas estão ligadas a incumprimentos de contratos, por parte dos fornecedores de bens e serviços, falta de informação, informação insuficiente, alteração dos contratos de forma unilateral, publicidade enganosa, contratos abusivos, alteração de preços com actos em contraposição à lei, entre outros.

“Só este ano, fomos contactados por 78 cidadãos que reclamaram dos serviços prestados pelos sectores acima referidos”, frisou.

 Data histórica

O Dia Mundial do Consumidor foi instituído pela primeira vez no ano de 1962, pelo Presidente dos Estados Unidos John Kennedy, como uma forma de dar protecção aos interesses dos consumidores americanos.

O então Presidente norte-americano ofereceu quatro direitos fundamentais aos consumidores, concretamente, direito à segurança, à informação, à escolha e de ser ouvido. Depois de 23 anos da acção de Kennedy, em 1985, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adoptou o 15 de Março como o Dia Mundial do Consumidor, tendo como base as Directrizes das Nações Unidas, dando legitimidade e reconhecimento internacional para a data criada por John Kennedy.

  Preços elevados preocupam consumidores

 Apesar de algumas medidas adoptadas pelo Executivo, em relação à regulamentação dos preços dos produtos da cesta básica, o poder de compra dos cidadãos ainda está longe de ser alcançado.

À reportagem do Jornal de Angola, consumidores reclamaram dos altos preços e qualidade de alguns produtos. Comprar o básico continua cada vez mais difícil para Jorge Manuel, que reconhece uma ligeira redução no preço da caixa de coxa.

“Mas outros produtos, como óleo de soja e carne, continuam com os preços muito altos”, queixou-se o funcionário público, que revelou ser a única fonte de sustento da família, constituída pela esposa e quatro filhos. “Além do sustento da família, pago a propina do colégio dos meus quatro filhos”, conta.

Com a situação “insustentável”, Jorge Manuel tem feito serviço de táxi com a sua viatura, cujo valor junta ao baixo salário que aufere, para sobreviverem. “O Governo tem de ser mais rigoroso com a política de preços, não é normal que não consigamos comprar a cesta básica. O leite nem entra nessa equação, porque tornou-se um luxo, o mesmo acontece com o queijo e fiambre”, lamentou.

Estudante do curso superior de Arquitectura e Urbanismo, Vimara Fernandes é uma mulher insatisfeita com os serviços prestados no sector do comércio. Agastada com a especulação de preços dos materiais escolares no sector formal da economia, a estudante universitária, vezes sem conta, viu-se obrigada a desembolsar entre 15 e 20 mil kwanzas pelo material de trabalho.

Sem poder de compra, Vimara Fernandes tem tido o mercado informal como alternativa para conseguir o material do curso, indicando que o cartão cinza, para maqueta, no mercado informal, custa 700 kwanzas, enquanto no formal o preço varia entre 1.500 e 2000 kwanzas, ao passo que o frasco mais pequeno de cola custa 900 kwanzas no mercado informal e 1.200 kwanzas no formal. “É muita diferença de preços e para quem depende dos pais é mais complicado, já que somos três irmãos a frequentar a universidade”, lamentou.

Outra situação que inquieta Vimara Fernandes é a subida das propinas e o preço estabelecido para as refeições no refeitório da instituição onde estuda. Para a propina, paga 52 mil kwanzas, por isso de-fende que as refeições deviam ter um preço mais razoável, para que os estudantes deixem de recorrer às vendedeiras de rua para comprar comida a preço baixo, mas, muitas vezes, sem qualidade.

A empresária Ana Paula de Carvalho também mostrou-se agastada com os preços dos produtos no mercado nacional, que, na sua opinião, já deviam ser mais atractivos, devido à subida do preço do petróleo, nos últimos dias.

Há 27 anos no sector da restauração, Ana Paula de Carvalho defende que “quando o preço do barril do petróleo sobe, o câmbio tende a baixar, e quando isso acontece, outros produtos também baixam”.

“Adquiro os produtos em grandes superfícies comerciais e noto que os operadores económicos continuam a especular os preços. Apelo ao INADEC e às entidades competentes a fazerem maior fiscalização”.

Fonte: JA