Retirado do Jornal Granma .
Autor: Ricardo Alonso Venereo | internet@granma.cu
Mais uma vez, os extremistas em Miami estão disparando dardos de ódio contra nossos artistas. A exemplo de Haila María Mompié, o prefeito dessa cidade, Francis Suárez, acaba de declarar persona non grata o cantor cubano Paulo Fernández Gallo, conhecido como Paulito FG, por sua “proximidade” com o “regime” cubano.

O “castigo”, por parte de quem tem sido um dos promotores do corte do intercâmbio cultural com artistas cubanos indicados como próximos do Governo, deve-se à atitude assumida por Paulito que, perante um telefonema, o convidou a participar. no Concerto Anticomunista, quando a pandemia passou, ele interrompeu a comunicação ao saber que se tratava de um evento desse tipo.
Paulito FG viajou para os Estados Unidos após a morte repentina de seu irmão, onde se surpreendeu com o fechamento das fronteiras de Cuba devido à pandemia, por isso não pôde retornar à ilha, desrespeitando sua dor e sua decisão de não treinar parte do jogo sujo que este país nos joga, o artista tem sido vítima das campanhas de alguns funcionários determinados a impedir as atuações de talentosos músicos cubanos naquele país, simplesmente decidindo, acima de tudo, viver. e trabalhar em Cuba.
Aos que cobram para fomentar linchamentos se juntam seres como o citado prefeito da cidade de Miami e outros acólitos que buscam romper as pontes fraternas entre os povos dos dois países, especialmente entre artistas e intelectuais – fundados no valor humano e talento.
Não são muitos os artistas cubanos que se deslumbram com o dinheiro ou outras regalias, como fizeram recentemente Descemer Bueno e Gente de Zona, que optaram pelo caminho das infelizes ofensas não só aos nossos atuais dirigentes, mas também ao povo, esquecendo-se do estatura moral de nosso povo e daqueles que nos representam dignamente.