O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva retornará às ruas a partir de janeiro para conversar com o povo, com os mais pobres “e negociar com o governo do presidente ultra-direitista, Jair Bolsonaro.
“Este país não pode ser governado pelo tipo de pessoa que está no governo”, disse ele durante um discurso em São Paulo, na ocasião da apresentação da segunda edição de seu livro ‘A Verdade Virá’ (a verdade expirará).
“As pessoas que estão lá as consideram pessoas más. Não é para construir, é para destruir todos os sonhos que construímos”, disse Lula.
Por isso, afirmou que a partir de janeiro marchará para defender as conquistas sociais conquistadas durante seus mandatos e as de Dilma Rousseff.
Além disso, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) acusou a imprensa brasileira de “construir mentiras” sobre ele, para evitar seu retorno ao poder.
“Como eles sabiam que eu ia vencer, eles criaram mentiras. Mentiras apoiadas pela imprensa brasileira. Sei que elas não me trarão trégua, mas também sei que não lhes trarei trégua”, afirmou.
Lula cumpria uma pena de 8 anos e 10 meses desde abril de 2018. Após 508 dias de prisão, ele deixou a prisão em novembro passado, depois que o Supremo Tribunal autorizou-o a esperar até que seus recursos se esgotassem.
Segundo pesquisa realizada pelo DataFolha nesta semana, 54% dos brasileiros consideram justo o lançamento, 42% discordam e 5% não sabem, não respondem.
Lula tem vários processos abertos à justiça. O ex-presidente se declara inocente de todos e afirma que eles fazem parte de uma conspiração para impedir seu retorno ao poder.
(Com informações da Russia Today)