Um olhar para trás sobre os discursos mais escandalosos do chefe dos Negócios Estrangeiros da UE

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Petro delineia aliança com AMLO na frente latino-americana!

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Yun Tso Lee discute a visita de Nancy Pelosi a Taiwan e a tensão dos EUA com a China.

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Líderes devem preparar os jovens para servir a diplomacia.

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Gabriel Bunga

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou, esta terça-feira, em Luanda, ser necessário acelerar a formação dos jovens da Região dos Grandes Lagos, com conhecimentos sólidos em matéria da diplomacia preventiva, para se conter os conflitos que surgem nos países desta região africana.

Representantes dos Estados-membros da CIRGL reconhecem importância da formação © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro

Téte António falava na sessão de abertura do seminário sobre Ensino Superior e Segurança Humana para a Região dos Grandes Lagos, que decorreu nas instalações do Ministério das Relações Exteriores. “A procura de soluções duradouras para os conflitos na região dos Grandes Lagos é primordial no âmbito da diplomacia preventiva, procurando-se, desta forma, dar-se formação à juventude”, sublinhou.

Referiu que este desafio é colocado aos líderes dos países da Região dos Grandes Lagos, havendo necessidade, por isso, de se ser proactivo na preparação da juventude para o mercado de trabalho, principalmente em matérias ligadas à diplomacia. O ministro Téte António considerou ser necessário que a região desenvolva estratégias capazes de criar oportunidades económicas com o objectivo de reorientar a educação e os sistemas de treinamento, baseados em conhecimentos, competências, habilidades, inovação e criatividade, no âmbito do desenvolvimento harmonioso e sustentável a nível nacional e continental.

“Devemos fazer mais para a nossa juventude, por ser a riqueza mais importante dos nossos países. A nossa região não será estável, segura e desenvolvida se a juventude for deixada para trás”, realçou, tendo sublinhado que, como região, é necessário criar-se programas que visem a promoção de uma cultura de inovação e de valores patrióticos.

Segundo Téte António, a Região dos Grandes Lagos conta, actualmente, com sete milhões de estudantes no sistema de ensino superior, inscritos nas ciências e tecnologias, engenharias e matemáticas, e que, no total, são menos de 20 por cento. É necessário, continuou, que as estatísticas sejam melhoradas, e que a situação, para o caso das meninas, apresenta-se ainda pior.

“Devemos agir rápido e com qualidade como região para incluir e providenciar maiores oportunidades para as mulheres, especialmente as cientistas, e acelerar a matrícula das raparigas nas ciências, tecnologias, engenharias e matemáticas”, referiu.

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, garantiu aos presentes que a iniciativa de melhorar o ensino para os jovens na Região  dos Grandes Lagos vai continuar sob  liderança do Presidente João Lourenço, na qualidade de Presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Acrescentou que outras iniciativas, viradas à promoção da educação para a juventude na região, vão continuar, desenvolvendo-se acções no âmbito das jornadas desportivas, festivais de cultura e artes, onde os povos se encontram e desenvolvam saberes e procedam ao intercâmbio de técnicas e outros conhecimentos. “Do intercâmbio entre povos também poderá ocorrer no domínio do empreendedorismo”, concluiu o ministro Téte António.

Cuba da perspectiva das estratégias de Segurança Nacional dos EUA: Normalização.

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PorAlejandra Brito Blanco

As relações entre Cuba e os Estados Unidos têm sido permeadas desde o início pela projecção da Segurança Nacional dos EUA. Um relativo consenso na comunidade académica indica a existência de três grandes estratégias desta natureza ao longo da sua história: a Doutrina Monroe, a Contenção e a Doutrina da Guerra ao Terror. Nenhuma das formulações abandona completamente a anterior, mas inclui os seus objectivos centrais na seguinte.

A projecção da política internacional do Norte teve uma influência significativa no curso das suas relações com Cuba. Imagem: Razões para Cuba.

A Doutrina Monroe surgiu da necessidade de os Estados Unidos encontrarem o seu lugar entre as outras potências mundiais. Para o fazer, necessitava de uma esfera de influência própria. Como o investigador Ernesto Domínguez refere no seu artigo El diálogo Estados Unidos-Cuba en el sistema internacional, encontrou o seu espaço natural no continente americano (Domínguez, 2018, p. 81). A partir da premissa “América para os americanos”, pretendiam manter as nações europeias fora da área geográfica. Consequentemente, Cuba foi concebida como um “apêndice natural” que inevitavelmente “gravitaria” em direcção à União.

No caso de Contenção, refere-se Rosa López Oceguera (2019), o âmbito estende-se à Europa Ocidental, onde o império florescente necessitava de uma presença legítima. Em La máxima de alejar las pretensiones europeas del hemisferio transforma-se na “exclusão da URSS de todo o chamado ‘mundo livre’ liderado pelos Estados Unidos” (pp. 211-212).

Triunfo da Revolução Cubana: Uma fenda na hegemonia imperialista
A Revolução triunfou no meio da Guerra Fria. Este facto influenciaria a forma como cada administração subsequente lidaria com a ilha das Caraíbas. As relações de Cuba com os Estados Unidos foram uma parte activa da dinâmica, pelo que os momentos de tensão e relaxamento não podem ser lidos fora deste contexto.

Nos finais da década de 1950, os monopólios americanos eram proprietários de grande parte dos bancos, serviços públicos, terrenos, refinarias de petróleo e grandes indústrias da ilha. O compromisso do novo governo de inverter a deplorável situação do país inspirou a desconfiança entre as elites de Washington. A sucessão de medidas mostrou a natureza radical do processo. Em resposta, a administração Eisenhower definiu a sua hostilidade para com as transformações realizadas em Cuba.

Uma vez tomada a decisão de eliminar o Comandante-Chefe Fidel Castro, LeoGrande e Kornbluh (2014) argumentam, o uso de medidas económicas coercivas era lógico. Nestas primeiras acções estão as raízes do bloqueio, o pilar da política agressiva para Havana durante mais de meio século. A formação de paramilitares “exilados históricos” e o apoio a grupos contra-revolucionários em casa também começou. Em 3 de Janeiro de 1961, Eisenhower cortou oficialmente os laços diplomáticos e consulares com Cuba.

Para Domínguez, é fácil explicar a atitude em relação à Revolução se tivermos em conta duas das suas implicações imediatas. Por um lado, representou uma ruptura com o sistema de dominação hemisférico estabelecido pelos EUA. Por outro lado, a saída de Cuba da órbita norte representou uma fissura para o lado capitalista, no seu confronto permanente com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Ramírez e Morales (2014) acrescentam que enfraqueceu o sistema de hegemonia capitalista internacional:

pela ilha seguindo caminhos independentes e, se isso não bastasse, socialistas, apenas a noventa milhas de distância do poder do Norte. Não foi por acaso que o caso cubano se tornou um problema de segurança nacional para o imperialismo norte-americano, um desafio ideológico inaceitável às posições hegemónicas de Washington na região, com a possibilidade de se tornar um exemplo a ser imitado pelos seus vizinhos. (p. 4)

Normalização?

O processo de normalização iniciado em 2014 pela administração Obama não implicou uma mudança essencial na política de Cuba.

O medo inicial de uma aliança cubano-soviética materializou-se nos anos 60. Desde então, a condição de uma ruptura com a URSS e “deixar de exportar” a Revolução para o mundo tornou-se um requisito constante para qualquer tentativa de normalização das relações com Cuba.

Em primeiro lugar, o termo acima mencionado assume interpretações diferentes para cada estado. Do lado antilhano, Ramírez e Morales (2014) salientam que a normalização significa:

o estabelecimento de relações diplomáticas plenas entre os dois países e o desaparecimento da agressividade que tem caracterizado a política dos EUA em relação a Cuba revolucionária; começa com o levantamento do que tem sido o núcleo duro da política: o bloqueio económico, comercial e financeiro. A normalização não significa a ausência de conflitos ideológicos e diferenças em certas esferas, mas a existência destes ao lado de espaços de cooperação. (p.1)

Da perspectiva dos EUA, a base do conceito encontra-se numa relação de subordinação e dependência, derivada do conflito assimétrico que ligou ambas as nações ao longo da história (Hernández, 2015, p.638). Uma tal dicotomia teria um impacto negativo em todas as tentativas de aproximação governamental.

Empenho de jovens na vida do país destacado em Havana.

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A embaixadora em Cuba, Maria Cândida Teixeira, destacou o empenho dos jovens, ao longo da história, na edificação do país, durante um encontro com a comunidade angolana, na província cubana de Holguín, no quadro das jornadas comemorativas do “Dia da Juventude Angolana”, assinalado a 14 de Abril.

Cândida Teixeira aconselha estudantes a apostar na formação © Fotografia por: | Angop

Maria Cândida Teixeira esclareceu que os jovens sempre estiveram ligados às fases de maior relevância da nação angolana, desde o início da Luta pela Independência Nacional. A diplomata teceu as considerações durante uma palestra sobre a participação dos jovens na vida do país, designadamente “O papel da juventude angolana na construção da cidadania plena”, tendo feito uma abordagem elucidativa sobre a qualidade da contribuição dos jovens.

A embaixadora valorizou os esforços do Executivo angolano na formação de quadros no exterior do país, e aconselhou os jovens a empenharem-se nos estudos para alcançarem bons resultados. Durante a visita a Holguín, Maria Cândida Teixeira participou de várias actividades, com destaque para o  encontro com os estudantes universitários angolanos na referida província. Manteve, segundo a Angop, um encontro com a reitora da Universidade de Ciências Médicas de Holguín, Galina Chacón, e com outros membros da direcção, tendo sublinhado a importância que os estudantes devem atribuir ao conhecimento sobre o passado e o presente das relações entre Angola e Cuba.

A embaixadora angolana visitou, igualmente, o Museu Casa Natal do Comandante Fidel Castro, onde aproveitou para exprimir que  “Fidel foi um humanista, magnânimo, internacionalista de estatura mundial”. Maria Cândida Teixeira rendeu, igualmente, homenagem ao combatente internacionalista Che Guevara, com a deposição de uma coroa de flores no seu monumento.

Angola defende prosperidade para os povos da região Austral.

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Jornalista: Xavier António

Angola defendeu, esta quarta-feira, a construção de soluções resilientes e robustas para a prosperidade dos povos e das gerações vindouras dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Esta posição foi avançada hoje pela secretária de Estado das Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, em representação do chefe da diplomacia angolana, Téte António, por ocasião da celebração do Dia da Libertação da África Austral que se assinala hoje.

Ao discursar na abertura da conferência sobre a “Batalha do Cuito Cuanavale e o seu impacto para a harmonização política, económica e social da África Austral”, promovido pela Academia Diplomática Venâncio de Moura, em Luanda, assinalou que, a África Austral conheceu uma história comum de guerras, discriminação social, económica, política e racial que custou vencer.

Para a secretaria de Estado, esta ocasião serve   para   prestar   merecida   homenagem   aos heróis do Cuito Cuanavale, pela bravura, espírito de sacrifício, total doação à causa, demonstrados, fieis à tradição dos nossos ancestrais, com destaque para Njinga Mbandi,   Mandume, Shaka Zulu, Ngungunhane e tantos outros.

Coube ao director-geral da Academia Diplomática Venâncio de Moura, José Barrica, o discurso de boas-vindas, cujo evento contou com as intervenções do secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, dos académicos Francisco da Cruz, Issau Agostinho, e a moderação do director-adjunto da Academia Diplomática Venâncio, Matias Pires.Marcaram também presença no certame, o antigo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, deputados à Assembleia Nacional, embaixadores acreditados em Angola, docentes universitários, estudantes, entre outros convidados.

Entrevista com o embaixador cubano cessante Gustavo Machín: “…. precisamos de um fim ao bloqueio”.

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Cuba e a arma sônica de James Bond .

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Cuba aperfeiçoa sua carteira de negócios para investimento estrangeiro.

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