Um homem dedicado ao povo angolano.
Angola vive ainda o tempo das suas quartas eleições gerais. O tempo em que os angolanos provaram a sua maturidade política e democrática num clima de paz que teve como arquitecto o Presidente José Eduardo dos Santos, que se prepara para abandonar a vida política activa.
Um momento histórico importante foi a aprovação pela Comissão Permanente da Assembleia do Povo, sob proposta do Presidente José Eduardo dos Santos, da Lei sobre o Conselho de Defesa e Segurança e sobre os Conselhos Militares Regionais.
“Esta lei foi a saída que o Presidente, como defensor do Estado, encontrou para defender o País, opondo-se àqueles que preferiam criar um Quartel-General da Guerra, o que implicaria declarar o Estado de sítio, congelar a Constituição e as instituições do Governo, medida que poderia levar as grandes potências a declararem guerra ao nosso País”, diz hoje ao Jornal de Angola um analista angolano dos assuntos militares e de defesa. O agravamento do conflito foi evitado graças a esse discernimento.