Um funcionário norte-americano disse que William Burns “reforçou o compromisso dos EUA em prestar apoio à Ucrânia na sua luta contra a agressão russa, incluindo a contínua partilha de informações”.
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William Burns, director da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), visitou a Ucrânia este mês para se encontrar com o Presidente Vladimir Zelensky e outros funcionários no país eslavo, a CNN informa com referência a duas fontes familiarizadas com o assunto.
Um funcionário norte-americano disse ao canal que “enquanto lá esteve, [Burns] reforçou o compromisso dos EUA em prestar apoio à Ucrânia na sua luta contra a agressão russa, incluindo a contínua partilha de informações”.
Contudo, os informadores recusaram-se a fornecer outros detalhes sobre a visita do director da CIA à Ucrânia.
A viagem veio no meio de especulações crescentes de funcionários ocidentais de que Moscovo poderia usar uma arma nuclear na Ucrânia. No entanto, Burns disse numa entrevista à CBS no início de Outubro que leva “muito a sério” o risco de conflito nuclear, mas não viu “quaisquer provas práticas” de que a Rússia planeia um tal ataque.
Moscovo declarou repetidamente que só recorreria à resposta nuclear em caso de perigo para a sua existência. A doutrina nuclear russa apenas prevê “medidas de resposta destinadas a impedir a destruição da Federação Russa por ataques nucleares directos ou por outros tipos de armas que poriam em perigo a própria existência do Estado russo”, salientou este mês o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo Sergey Lavrov.