HÁ DEZ ANOS, UMA PARTE DO QUE LEOPOLDO BAIO E MARTINHO JÚNIOR ESCREVERAM SOBRE A BATALHA DO CUITO CUANAVALE…
O texto consta no Capitulo VII, PROTAGONISTAS DUMA AGRESSÃO, a páginas 192 do livro “ANGOLA – SÉCULOS DE SOLIDÃO – DO COLONIALISMO À DEMOCRACIA”…
CUITO CUANAVALE I
“A batalha do Cuito Cuanavale só foi travada, por que do lado do movimento de libertação, muitos acreditaram que um outro mundo melhor fosse possível”.
Dia 6 de Dezembro de 2007, numa cerimónia realizada pelo Parlamento da África do Sul, a batalha do Cuito Cuanavale, entre as FAPLA e seus aliados e as SADF do regime do “apartheid” em socorro da UNITA de Jonas Savimbi, foi evocada, aproveitando a passagem do seu 20º aniversário.
A convite da África do Sul e em representação do MPLA, esteve presente o Secretário para as Relações Exteriores do MPLA, Paulo Teixeira Jorge, que se fez acompanhar de alguns dos angolanos sobreviventes que estiveram no campo de batalha.
A batalha do Cuito Cuanavale foi a maior batalha jamais travada ao sul do Equador e, para aqueles que estavam do lado do movimento de libertação, foi “determinante não só para a derrota do exército sul-africano, mas também abriu portas para a independência da Namíbia e para o fim do regime do Apartheid” (declaração-síntese de Paulo Jorge à ANGOP, a 5 de Dezembro de 2007, à saída de Luanda).
As declarações de Paulo Jorge coincidem com as de Fidel de Castro, por altura das comemorações do 30º aniversário da Missão Militar Cubana em Angola, a 6 de Dezembro de 2005:
A contribuição cubana foi decisiva “para consolidar a independência de Angola e alcançar a da Namibia. Foi ainda uma contribuição significativa à libertação do Zimbabwe e à desaparição do odioso regime do apartheid na África do Sul”